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Acompanhada de Murilo, eu chego à delegacia de homicídios, Pietro está na frente nos esperando.

— Olá — ele fala me abraçando.

— Oi — eu falo para ele. — Eu ainda não consigo entender o porquê estamos sendo tratados como suspeitos.

— É normal — Murilo fala — Daqui a pouco eles vão descartar, porque vão ver que vocês não têm nada a ver com a morte dele, mas até começar as investigações, são procedimentos normais.

— Você tem consciência de algum inimigo que ele poderia ter? — Pietro fala me olhando.

— Eu não consigo pensar em nada — eu falo para ele. — Naquela manhã, ele tinha sumido para resolver algo e voltou com um carro de presente para Pedro.

— O negócio era o carro? — ele pergunta, porque naquele

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