No trajeto, Leo pisava fundo no acelerador, levando seu carro à velocidade máxima. Em menos de quinze minutos, eles chegaram ao hospital.Leo encontrou imediatamente um médico para Ana.Após examinar Ana, o médico a medicou imediatamente.Depois de receber tratamento médico, Ana gradualmente se acalmou da agitação anterior. Sua temperatura corporal, que estava extremamente alta, começou a diminuir aos poucos.- O corpo dela está bem? - Quando Leo abriu a boca, sua voz estranhamente ficou rouca.- Chegaram a tempo, não há problemas, mas essa medicação é proibida. Nunca mais devem usá-la, pois as consequências são graves.Ao saber que o corpo de Ana não estava gravemente ferido, Leo suspirou aliviado. Ele sentou-se na beira da cama e segurou a mão pálida e fria da mulher.Nesse momento, Ana estava dormindo tranquilamente sob o efeito de sedativos.No entanto, Leo ainda sentia certo receio ao lembrar de tudo o que tinha presenciado hoje. Se ele tivesse chegado um pouco mais tarde, tudo po
Ana ficou atônita por um momento, relembrando cuidadosamente o que tinha acontecido no carro e, em seguida, recordando algumas imagens que ela não queria encarar. Devido aos efeitos da droga, ela estava quase enlouquecendo...Cenas inapropriadas para menores surgiram vívidas em sua mente, e Ana sentiu uma vontade irresistível de se esconder como uma avestruz, enfiando a cabeça no chão. Como ela poderia ter feito algo assim?Embora fosse culpa dos efeitos da droga, ao pensar naquelas imagens, Ana ainda se sentia envergonhada até a alma. Leo observava com interesse a expressão embaraçada de Ana. Agora ela parecia exatamente como ele a conheceu no início.Irritada por ter sido provocada por ele, ela não conseguia dizer uma palavra, apenas o encarava com seus olhos brilhantes, ao contrário de sua atitude habitual, sempre pronta para confrontá-lo.- Por que você ficou em silêncio, hmm? - O sorriso de Leo ficou ainda mais malicioso, enquanto ele se aproximava lentamente de Ana e soprou em se
O coração de Ana acelerou involuntariamente algumas batidas. Ela se distraiu por um momento e, em seguida, apertou o braço com força, sentindo a dor acalmar levemente sua mente confusa.Ana respirou fundo:- Sobre o que aconteceu hoje, obrigada. Eu admito que fui ofensiva com você, desculpe. Mas tudo isso foi um acidente, espero que você não leve isso tão a sério.Enquanto Ana falava, ela saiu da cama sem olhar para trás, pronta para sair.Leo bloqueou seu caminho. - Quem está pensando demais, eu ou você está se enganando? Você não sentiu absolutamente nada agora há pouco?Ana sabia muito bem que se aquele homem não fosse o Leo, ela não teria reagido daquela forma.As ações dele ainda exerciam uma grande influência sobre ela.No entanto, essa anormalidade só a deixava inquieta.Afinal, ela já sofreu muito com esse homem antes e não quer repetir os mesmos erros.Ana teve que suprimir suas emoções e respondeu sem hesitar: - Qualquer reação que tive foi apenas por causa dos efeitos da d
Ana soltou aquelas palavras e retornou ao quarto, sem saber como explicar seus pensamentos. Sua mente estava confusa.Paulo olhou para sua figura nervosa e apertou lentamente o punho.No fim das contas, ele pegou o celular e discou um número....Após tomar um banho, Ana saiu do banheiro e secou o cabelo, mas ainda estava distraída.Enquanto estava absorta, o celular de Ana começou a tocar.Ela deu uma olhada e viu que era Claudia, do exterior. Ana atendeu imediatamente.- Mãe, o que foi? Por que está me ligando a essa hora?- Nada em especial, só queria saber como estão as coisas recentemente.- Estou bem, não se preocupe.Ana sempre compartilhava apenas boas notícias.- Bom, e quanto ao assunto entre você e Paulo? Quando vocês vão tomar uma decisão?Claudia pensava nas palavras de Paulo. Depois de compreender o que Ana havia passado no passado, sua maior preocupação era que ela se envolvesse com aquele homem novamente.Ao retornar ao país dessa vez, ela já estava preocupada, e as coi
Após uma noite de reflexões, Ana estava exausta e decidiu deixar de lado esses pensamentos. Talvez ela pudesse lidar com o trabalho desta vez através do trabalho remoto e de algumas viagens. Ela não queria mais se preocupar, nem dar a si mesma a oportunidade de vacilar.- Acho que está tudo bem, mamãe. Você está planejando voltar para o país?- Sua avó no exterior sente muito a sua falta. Vamos voltar em alguns dias, o que você acha?Pedro assentiu obedientemente. Ele não tinha objeções em voltar para o país, mas essa decisão repentina o deixou desconfortável. Afinal, quando voltaram, sua mãe estava muito determinada, mas agora ela estava sugerindo voltar.Algo parecia estranho, e Pedro imediatamente pensou em Leo. Será que aquele pai irresponsável estava aprontando novamente? Afinal, além dele, não havia mais ninguém que pudesse afetar o humor de sua mãe dessa maneira.Pedro apertou silenciosamente seu pequeno punho. Ele não esperava que aquele homem desprezível ainda estivesse por pe
Essa situação repentina era algo que ninguém esperava. Quando alguém percebeu o que estava acontecendo, já era tarde demais para impedir.Uma multidão ao redor não conseguiu conter o grito de surpresa, e até os mais medrosos fecharam os olhos e soltaram gritos de medo.O carro se aproximava em alta velocidade em direção a uma criança tão pequena, que não havia espaço para ela se esquivar. Ela seria atingida e lançada pelo impacto.No meio da multidão, Luísa estava com os olhos arregalados, observando a cena.Nesse momento, não havia medo em seu coração, apenas excitação e empolgação.Nos últimos dias, as pessoas que ela havia enviado não conseguiram encontrar uma oportunidade para agir. Ana estava mantendo um olhar atento nesse pestinha, com adultos indo buscá-lo na creche todos os dias.Luísa também não se atreveu a agir precipitadamente, mas hoje ela não sabia o que havia acontecido. De repente, encontrou a oportunidade de pegar esse moleque desprevenido.Pedro olhou para o carro se
Pedro olhava preocupado para as pessoas dentro do carro, seu salvador. Ele não podia deixar que algo acontecesse com elas, senão se sentiria culpado pelo resto da vida.Mas quando ouviu alguém dizer que era o carro do Leo, o pequeno ficou surpreso. Foi o Leo quem o salvou?De repente, suas emoções se tornaram extremamente complexas...A certa distância, Luísa também experimentava uma montanha-russa de emoções. Ela estava diante de um telescópio, acreditando que tudo estava indo bem e prestes a ter sucesso, quando subitamente alguém apareceu e arruinou seus planos.No fundo, Luísa amaldiçoou mentalmente aquela pessoa intrometida, desejando que ela morresse imediatamente. Mas ao olhar para o carro, ela ficou surpresa.Era um carro de edição limitada mundial, e na cidade, havia apenas um igual, pertencente ao Leo.Não poderia ser... Essa pessoa que apareceu de repente era o Leo?Será que o Leo já sabia de algo? Ou talvez, mesmo sem saber de nada, ele seria capaz de arriscar sua própria vi
Hospital?!Ana queria perguntar mais, mas do outro lado parecia estar ocupado e só mencionou o endereço do hospital e o andar da sala de emergência, antes de desligar o telefone.Num instante, a mente de Ana ficou em branco. Pedro não devia estar bem na creche? Como é que ele foi parar no hospital?E além disso, sala de emergência?O que foi que aconteceu com ele afinal?Ana estava tremendo por completo. Se não fosse algo grave, ele não teria ido para a sala de emergência...Passado algum tempo, Ana esforçou-se para acalmar-se. Ela pediu para alguém arrumar a bagunça no escritório, pegou as chaves do carro da mesa e saiu correndo como uma louca.No caminho, Ana conduziu o carro o mais rápido possível em direção ao hospital.Não demorou muito e ela estacionou o carro no estacionamento do hospital. Mal tinha estabilizado o carro, quando Ana abriu a porta e correu diretamente para dentro.Ana apertou o botão do elevador e, quando as portas se abriram, ela entrou com o rosto pálido, pressi