Mas, como fazer isso?Noemia estreitou os olhos. Se fizesse algo muito óbvio e fosse descoberta, estaria acabada.Rapidamente, ela pensou em alguém, Rafaela...Essa mulher era muito astuta, mas seu ódio por Ana era real. Se soubesse que Ana ainda mantinha contato com Leo, provavelmente não ficaria de braços cruzados.Depois de ter sido usada tantas vezes por ela, era hora de Rafaela dar uma força.Após chegar a essa conclusão, Noemia respirou fundo várias vezes. Não entrou em contato com Rafaela imediatamente, mas esperou Ivan sair e, quando estava sozinha, enviou uma mensagem a Rafaela."Descobri que Leo trouxe Ana de volta ao país e, além disso, estão morando juntos."Para persuadir Rafaela, Noemia, reprimindo seu evidente desgosto, resgatou e enviou uma foto que antes havia apagado com relutância. Rafaela, tendo finalmente encerrado seus compromissos no exterior, não podia mais postergar a atenção a Bruno, que jazia imóvel em seu leito, por isso regressara apressadamente ao país.
Rafaela, de repente, não se importava mais com a atitude de Noemia. Agora, o que era mais importante era resolver o problema com Ana.Ela estava prestes a procurar alguém para descobrir onde Ana estava, mas então teve uma ideia ainda melhor.Rafaela exibiu um sorriso malicioso e, em seguida, pediu ao motorista para levá-la de volta à família Santos.Dantes, atualmente no exterior para supervisionar a expansão dos negócios no mercado internacional, não estava presente. Sem ele, Rafaela e Mariana, que já não se viam com bons olhos, não teriam motivo para estar juntas ali.Assim, Mariana, que relaxava bebendo chá na sala de estar, ficou surpresa ao ver Rafaela aparecer.Ela não acreditava que Rafaela tivesse voltado apenas para visitá-la.- O que te traz de volta? - Perguntou Mariana, friamente.- Claro que é algo interessante. - Rafaela se aproximou com um sorriso e jogou umas fotos lavadas para Mariana. - Quem diria, o bom filho que você criou, usando chifres há tanto tempo e ainda perd
Leo estava prestes a dizer que isso era absolutamente impossível, mas então hesitou por um momento. Se ele dissesse isso, não pareceria que ele se importa muito com Ana? Para evitar que Mariana começasse a imaginar coisas, ele demorou um pouco antes de finalmente dizer:- Eu não sei o que ela fez, mas mesmo que quisesse, provavelmente não teria essa capacidade.- É mesmo? - Mariana, percebendo que Leo estava mentindo descaradamente por Ana, falou com um tom irônico na voz. Mas, após um momento, ela voltou ao normal. - Que bom, eu só perguntei por perguntar. - Disse ela, antes de desligar o telefone.Leo olhou para o celular, seu olhar escureceu um pouco, sentindo que havia algo mais por trás dessa ligação, mas não conseguia entender o que era.Enquanto pensava nisso, a secretária bateu na porta.- Sr. Leo, as pessoas da reunião já chegaram, só estão esperando pelo senhor.Leo concordou, sabendo que o trabalho era sua prioridade. Ele não tinha tempo para ponderar sobre os pensamentos de
- Vá verificar onde está a mãe dela agora. Além disso, diga a ela que eu posso permitir que ela vá embora, mas ela deve seguir meus arranjos, nunca mais voltar aqui e também não pode ser descoberta por Leo.O subordinado, ao ouvir isso, imediatamente arranjou alguém para procurar o paradeiro de Claudia e também mandou Solange conversar com Ana para entender o que ela realmente pensa.Solange, ao saber dessa notícia, ainda sentiu alegria por Ana. Embora o Sr. Leo não fosse ruim para a Srta. Ana, sendo uma mulher, Solange percebia que Ana não estava feliz.Afinal, uma pessoa comum não aceitaria uma vida como a de um pássaro em uma gaiola: apesar de não ter preocupações com comida e roupa, só podia esperar Leo voltar para conversar com alguém, completamente sem liberdade pessoal.Então, Solange preparou um chá, levou ele para o quarto de Ana. Ana não tinha computador nem celular para se comunicar com o mundo exterior, então, além de ler alguns livros disponíveis ali, ela só ficava à toa,
Leo entrou no banheiro, trocando de roupa enquanto enchia a banheira. Após esperar um pouco e a água estar quase na altura ideal, ele se deitou na banheira. Desde que voltou ao país, o trabalho havia sido incessante. Ele precisava relaxar e descansar.No entanto, só conseguia dormir tranquilo ao lado de Ana. Por isso, decidiu voltar para cá, apesar da distância.Com os olhos fechados, Leo relaxava na água morna, sentindo a massagem suave da banheira agir sobre seu corpo. Sem perceber, adormeceu.Enquanto isso, Ana, do lado de fora, pensava em como sair daquela encruzilhada de pensamentos e em muitas outras coisas. Quando voltou a si, com um leve sobressalto, percebeu que Leo já estava lá dentro há um bom tempo, perdido em seu próprio mundo. Ela franziu a testa, uma expressão de preocupação marcando seu rosto, ao olhar para o relógio e confirmar isso."E esse homem, está bem? Parecia tão exausto. Será que adormeceu na banheira?" pensou ela, com uma ponta de curiosidade mesclada com preo
Leo também sentiu a mão suave e delicada da mulher pressionando sua coxa nua, um sentimento indefinível de insinuação. Enquanto isso, a roupa de Ana estava encharcada, se colando à sua pele e delineando curvas perfeitas que prendiam o olhar, fazendo a respiração do homem ficar mais pesada.Ana sentiu um perigo inexplicável se aproximando, como se fosse uma presa exposta diante de uma fera selvagem.- Desculpe, não foi intencional. - Ana disse, retirando rapidamente a mão como se tivesse levado um choque, e se virou para sair.Mas ao pisar numa poça d'água no chão, quase escorregou, seus pés deslizando sutilmente na superfície líquida. Vendo isso, Leo, com reflexos rápidos como um felino, rapidamente se levantou e a segurou firmemente, evitando que ela caísse de maneira desajeitada.Porém, com essa ação, o corpo de Leo foi exposto diante dela, como um espetáculo para os olhos. As gotas d'água, brilhando sob a luz suave, deslizando pelos músculos firmes e bem definidos do homem, criavam
Ana queria dizer que Leo tinha suas próprias mãos e não precisava dela para secar o cabelo, afinal, ela não era uma empregada da família Santos. Porém, observando a expressão cansada de Leo, que diferia de seu habitual vigor, parecia que ele estava exausto, quase como se estivesse com sua energia drenada. Se não estivesse tão cansado, provavelmente não teria adormecido na banheira.Com um suspiro, Ana reprimiu o desejo de retrucar. Afinal, ela logo iria embora, então poderia tolerar a teimosia dele mais uma vez. Pegando a toalha, Ana olhou para Leo e disse:- Se você não sentar, como vou secar seu cabelo?Dada a estatura majestosa de Leo, era evidente que ela não poderia permanecer de pé sobre a cama com a mão graciosamente erguida para secar seus longos e sedosos cabelos. Com um olhar de surpresa marcando seu rosto, Leo observou Ana, aguardando com uma ponta de ansiedade que ela inventasse alguma desculpa para recusar seu pedido. Contudo, para sua surpresa, Ana concordou prontamente,
Leo olhou para ela.- Ainda não vai dormir?Ana, tentando ser corajosa, respondeu e se deitou na cama, mantendo a maior distância possível de Leo.Mas, no momento seguinte, o corpo do homem se aproximou, e Ana ficou tensa. Ela estava prestes a dizer algo quando a mão quente de Leo pousou sobre seu abdômen.O calor suave, passando pelo tecido do pijama até sua pele, trazia uma sensação tranquilizadora.- Tudo bem, durma. - Disse Leo, com voz suave.Ana ficou surpresa. Ela pensou que Leo se aproximava com outras intenções, mas ele só disse aquelas palavras.- Se você ainda se sentir mal amanhã, chame a Solange. Veja se deve tomar algum remédio ou beber água com açúcar mascavo. É só falar com ela. - Leo falou baixinho, abraçando Ana e inalando seu perfume, o sono começou a dominá-lo.Assim, sem nenhum outro pensamento impróprio, ele só queria abraçá-la e ter uma boa noite de sono.Ana percebeu, com uma ponta de surpresa delicada, que Leo havia interpretado erroneamente algo. Mas, em seu í