Por isso, Pedro não pegou aquelas coisas, mas puxou Tomás, fazendo-o ficar ao seu lado. Tomás, ao ver a expressão séria dele, sentiu como se algo tivesse acontecido e também não tocou nos brinquedos caros, ficando quieto ao lado. - Pedro, o que houve, não gostou desses brinquedos? O que você gosta, então? Eu peço para alguém comprar para você... Mariana, vendo a distância das crianças, sentiu-se mal. Ela não pôde deixar de culpar Ana novamente. Se não fosse por ela querer ficar aqui, Leo provavelmente não teria insistido em vir para o exterior. Pelo menos no país deles, eles teriam mais oportunidades de se encontrar e se aproximar, não seriam tão distantes assim. - Você me deu esses presentes por algum motivo, mas esqueça, nós não vamos com você, não vamos nos separar da mamãe. - Disse Pedro, enquanto puxava Tomás, planejando deixar o lugar e voltar para casa. Eles deveriam sair para se divertir com Leo, mas ele não apareceu, e em vez disso, Mariana chegou, fazendo Pedro perceber
Ao ver Mariana, as expressões das duas crianças distorceram-se ligeiramente, recusando-se a voltar com ela. Sendo ambas mães, por que sua relação com o filho era tão distante, limitando-se a ocasionais telefonemas, enquanto os filhos de Ana a amavam tanto? Isso parecia tão injusto... Perdida nesses pensamentos, Mariana não se conteve e falou sem pensar.- Então quer dizer que mesmo que a mamãe de vocês cometa adultério e os faça viver sob o julgamento das pessoas, vocês não se importam?- Não fale bobagens! Mamãe jamais faria isso! - Os dois pequenos protestaram em uníssono, crendo que a mãe nunca faria tal coisa e que a velha diante deles estava apenas causando discórdia.- Será mesmo? - Mariana, vendo a incredulidade dos meninos, sorriu friamente e pegou o celular, mostrando um vídeo que Ivan tinha enviado e que fora excluído da internet.- Vocês fariam melhor em ver quem é a mulher neste vídeo e o que ela fez!Embora esse tipo de vídeo não devesse ser mostrado à crianças tão pequ
Mariana jamais imaginou que duas crianças pudessem exibir uma selvageria tão intensa e descontrolada. Felizmente, a porta estava casualmente aberta, e, ao testemunharem a cena chocante, dois seguranças ágeis e atentos correram para dentro, intervindo com precisão para separar Pedro e Tomás.Enquanto isso, Mariana, cobrindo o pescoço com mãos trêmulas, respirava com uma dificuldade torturante. Embora tivesse sido pega em um momento de total despreparo, o ódio assassino que brilhava nos olhos daqueles pequenos era indiscutivelmente assustador. Uma sensação crescente de medo começou a se infiltrar em seu coração; as crianças, sob a influência de Ana, tinham se tornado assim. Impulsivas ao ponto de atacar os mais velhos, Mariana questionava se ainda podiam ser corrigidas.Deixá-los em tal ambiente familiar só poderia piorar as coisas. Ela temia que seguissem um caminho errado, até mesmo delinquência. Um resultado que Mariana não podia aceitar. Assim, ao ser ajudada a se levantar, seu olhar
Pedro, pensativo e preocupado, só podia esperar que Leo abrisse os olhos e não fosse enganado pelos mal-intencionados......Enquanto isso, Dantes finalmente chegou rapidamente à mansão.Graças à orientação de Ivan, o caminho foi tranquilo.Ao chegar, os empregados informaram que Leo tinha visitado o quarto de Ana e depois se fechou em seu próprio quarto, sem se saber o que estava fazendo.Dantes suspirou interiormente. Com um incidente desses, qual homem não teria seu orgulho ferido?Ainda mais Leo, que nutria sentimentos especiais por Ana. Caso contrário, não a teria mantido ali naquela hora, sem tomar nenhuma medida.- Cuidem dele. Quanto ao resto, eu resolvo. - Disse Dantes.Ele havia decidido não se envolver mais nos assuntos amorosos de Leo.Mas agora, diante dessa situação, não tinha escolha a não ser ser o vilão. Ana, essa mulher, definitivamente não era uma boa esposa. Não poder oferecer ajuda na carreira de Leo era uma coisa, mas nem sequer conseguir manter-se comportada e nã
Ana parecia ter sido atingida por um raio, ficando completamente paralisada. Após um longo momento, ela finalmente murmurou:- Não importa o que você diga, eu nunca desistirei da guarda dos meus dois filhos. Eu não vou deixá-los ir...- Isso não é com você. Já mandei alguém buscar as crianças. Agora, você e ele, vão embora rápido, ou arcarão com as consequências!- Você mandou alguém levar meus filhos? Com que direito você fez isso? Devolva-os!Ao ouvir isso, Ana quase colapsou emocionalmente, sua alma inundada por um turbilhão de sentimentos. Ela, que havia dado a vida para trazer esses dois seres ao mundo, criando-os como verdadeiros tesouros cintilantes, se viu atormentada pela dúvida: como poderia abandonar suas preciosidades?Impelida por um ímpeto maternal, Ana avançou para agarrar a gola de Dantes, exigindo uma explicação com uma voz trêmula de emoção. Contudo, foi rapidamente bloqueada pela figura imponente de um segurança ágil e robusto ao lado dele, que emergiu como uma mural
Paolo não se esquivou, permitindo que Ana o batesse, afinal, ela não estava errada. A razão para ela enfrentar esses problemas era em grande parte devido às suas próprias más ações. Nesse caso, merecia ser espancado.Ana, como se não soubesse o que era cansaço, continuava a bater em Paolo, que não se defendia nem esquivava. O motorista na frente, ao ver a cena, riu com desprezo. "Agora que foi descoberto, ele se arrepende, mas é tarde demais. Que tipo de homem é esse Paolo para ser comparado com Leo? Existe uma mulher tão tola quanto Ana no mundo, que rejeita um homem rico e apaixonado por ela, escolhendo um inútil. E ainda por cima, abandona seus dois adoráveis filhos, é realmente ridículo."Depois de um tempo, Ana parou lentamente de bater. Ela percebeu que, mesmo que matasse Paolo, seria apenas um desperdício de sua energia. Mesmo com ele morto, não poderia provar sua inocência nem trazer seus filhos de volta para seus braços.Ana se acalmou gradualmente e, após um momento, como se
Ana caminhava lentamente para dentro da floresta. Embora fosse tarde, um ar sombrio e indescritível permeava o lugar. As árvores, crescidas naturalmente, eram altas e bloqueavam quase toda a luz.Por isso, após apenas alguns passos, Ana sentiu um frio indescritível e não pôde evitar um calafrio. Ela não tinha experiência em caminhadas ao ar livre, mas a presença de uma mansão imponente ao longe lhe dava uma direção.De qualquer forma, bastava caminhar em direção a mansão...A figura de Ana se ocultava lentamente na floresta. Quando ela estava prestes a desaparecer de vista, Paolo, finalmente apertando os dentes, decidiu segui-la.Se Ana morresse na floresta, mesmo que ele conseguisse deixar o lugar, carregaria a culpa de uma morte por toda a vida. Embora já carregasse grandes pecados, ele não podia simplesmente assistir Ana morrer diante de seus olhos. Então, decidiu acompanhá-la de volta.Mesmo que, na verdade, ela não precisasse.Enquanto Ana caminhava, ouviu passos atrás dela. Seu c
No momento em que o coração de Ana lentamente se afundava nas profundezas das águas, gelado e pesado, uma sequência de passos estranhos rompeu o silêncio.Ana pensou que fosse Paolo causando algum barulho, estava prestes a dizer algo quando, de repente, ouviu um som de animal.Os pelos de Ana se eriçaram instantaneamente, e ela apertou o bastão em suas mãos, rezando para que aquele som fosse apenas uma alucinação causada pelo seu extremo estresse.Mas então, o som de um animal ecoou novamente, agora ainda mais perto do que antes.O corpo de Ana começou a tremer involuntariamente, ponderando se sua decisão havia sido realmente um erro.Afinal, tudo o que ela queria era uma resposta, não queria apenas assistir impotente seus dois filhos se afastarem dela.Após um breve momento de estupefação, o desejo de Ana pela sobrevivência se sobrepôs ao medo. Ela não queria deixar sua vida nas mãos do destino nesse lugar desconhecido.Ela levantou-se e começou a correr desesperadamente, apesar de se