Leo mexeu os lábios, querendo acreditar que tudo era um mal-entendido e que Ana o amava. Mas a dura realidade estava diante dele, e ele não conseguia se enganar dessa maneira. No fim, Leo não disse nada.Ana esboçou um sorriso. Como esperado, ele ainda não acreditava.- Se não acredita, por que me manter aqui? Me vendo agora, deve estar se sentindo desconfortável, não é?- O que eu penso não é da sua conta, mas você não pode deixar este lugar.Depois de dizer isso, Leo se virou e saiu, fechando a porta com força. O som do estrondo fez Ana estremecer involuntariamente.A sala voltou ao silêncio. Ana, consumida pela dor, mal conseguia se mover. Ela se sentia como carne em uma tábua de cortar, incapaz de lutar, apenas esperando que outros decidissem seu destino....Ivan foi primeiro à empresa para tratar de alguns assuntos. Ele informou aos colegas que Leo estava indisposto e que poderia não ir à empresa por algum tempo, pedindo-lhes que prestassem mais atenção às suas responsabilidades.
Por isso, sem pensar muito, ele puxou Tomás para o carro de Ivan, e Pedro continuava empolgado conversando com ele, planejando como fariam a carteira de Leo sangrar mais tarde...Ivan, observando a alegria dos dois pequenos, sentia-se aliviado por os problemas do dia não terem afetado seu humor.Ao mesmo tempo, ele estava um pouco preocupado, pensando se seria fácil resolver tudo com dinheiro, o que seria menos complicado.Afinal, o que não faltava na família Santos era dinheiro, mas o medo era que, ao conhecerem a verdade, eles fizessem um escândalo e não cooperassem.Mas essas não eram preocupações que Ivan, sendo um estranho, deveria ter. Assim, depois de hesitar brevemente, ele voltou à sua habitual calma.Depois de entrar no carro, Ivan dirigiu diretamente para o hotel, que era o local perfeito para o Senhor e a Senhora descansarem. O hotel, reservado anteriormente por Leo, era o destino ideal.As pessoas lá eram de confiança, então não havia preocupações com problemas desnecessár
Claudia ficou imediatamente tensa. Ela conhecia bem o caráter de Ana. Ana era muito séria em relação ao trabalho e nunca faltaria sem motivo a menos que algo sério tivesse acontecido. Havia apenas uma possibilidade: algo tinha acontecido com Ana e ela não sabia. Além disso, parecia ser algo grave.Mas o telefone de Ana estava desligado, e Claudia não conseguia contatá-la. Portanto, ela teve que forçar-se a se acalmar e ligou para Leo. Leo deveria saber onde Ana estava, e mesmo que não soubesse, ele provavelmente encontraria um jeito de localizá-la.Depois de várias tentativas, o telefone continuou sem resposta. A sensação de mau presságio de Claudia começou a se tornar realidade. Ela percebeu algo e correu para o Grupo Santos para encontrar Ivan. De qualquer forma, ela precisava buscar as crianças primeiro. Sem vê-las, ela provavelmente não conseguiria se acalmar naquele dia....O carro de Mariana parou rapidamente na entrada do hotel. Com o coração cheio de emoção, ela seguiu a orien
Por isso, Pedro não pegou aquelas coisas, mas puxou Tomás, fazendo-o ficar ao seu lado. Tomás, ao ver a expressão séria dele, sentiu como se algo tivesse acontecido e também não tocou nos brinquedos caros, ficando quieto ao lado. - Pedro, o que houve, não gostou desses brinquedos? O que você gosta, então? Eu peço para alguém comprar para você... Mariana, vendo a distância das crianças, sentiu-se mal. Ela não pôde deixar de culpar Ana novamente. Se não fosse por ela querer ficar aqui, Leo provavelmente não teria insistido em vir para o exterior. Pelo menos no país deles, eles teriam mais oportunidades de se encontrar e se aproximar, não seriam tão distantes assim. - Você me deu esses presentes por algum motivo, mas esqueça, nós não vamos com você, não vamos nos separar da mamãe. - Disse Pedro, enquanto puxava Tomás, planejando deixar o lugar e voltar para casa. Eles deveriam sair para se divertir com Leo, mas ele não apareceu, e em vez disso, Mariana chegou, fazendo Pedro perceber
Ao ver Mariana, as expressões das duas crianças distorceram-se ligeiramente, recusando-se a voltar com ela. Sendo ambas mães, por que sua relação com o filho era tão distante, limitando-se a ocasionais telefonemas, enquanto os filhos de Ana a amavam tanto? Isso parecia tão injusto... Perdida nesses pensamentos, Mariana não se conteve e falou sem pensar.- Então quer dizer que mesmo que a mamãe de vocês cometa adultério e os faça viver sob o julgamento das pessoas, vocês não se importam?- Não fale bobagens! Mamãe jamais faria isso! - Os dois pequenos protestaram em uníssono, crendo que a mãe nunca faria tal coisa e que a velha diante deles estava apenas causando discórdia.- Será mesmo? - Mariana, vendo a incredulidade dos meninos, sorriu friamente e pegou o celular, mostrando um vídeo que Ivan tinha enviado e que fora excluído da internet.- Vocês fariam melhor em ver quem é a mulher neste vídeo e o que ela fez!Embora esse tipo de vídeo não devesse ser mostrado à crianças tão pequ
Mariana jamais imaginou que duas crianças pudessem exibir uma selvageria tão intensa e descontrolada. Felizmente, a porta estava casualmente aberta, e, ao testemunharem a cena chocante, dois seguranças ágeis e atentos correram para dentro, intervindo com precisão para separar Pedro e Tomás.Enquanto isso, Mariana, cobrindo o pescoço com mãos trêmulas, respirava com uma dificuldade torturante. Embora tivesse sido pega em um momento de total despreparo, o ódio assassino que brilhava nos olhos daqueles pequenos era indiscutivelmente assustador. Uma sensação crescente de medo começou a se infiltrar em seu coração; as crianças, sob a influência de Ana, tinham se tornado assim. Impulsivas ao ponto de atacar os mais velhos, Mariana questionava se ainda podiam ser corrigidas.Deixá-los em tal ambiente familiar só poderia piorar as coisas. Ela temia que seguissem um caminho errado, até mesmo delinquência. Um resultado que Mariana não podia aceitar. Assim, ao ser ajudada a se levantar, seu olhar
Pedro, pensativo e preocupado, só podia esperar que Leo abrisse os olhos e não fosse enganado pelos mal-intencionados......Enquanto isso, Dantes finalmente chegou rapidamente à mansão.Graças à orientação de Ivan, o caminho foi tranquilo.Ao chegar, os empregados informaram que Leo tinha visitado o quarto de Ana e depois se fechou em seu próprio quarto, sem se saber o que estava fazendo.Dantes suspirou interiormente. Com um incidente desses, qual homem não teria seu orgulho ferido?Ainda mais Leo, que nutria sentimentos especiais por Ana. Caso contrário, não a teria mantido ali naquela hora, sem tomar nenhuma medida.- Cuidem dele. Quanto ao resto, eu resolvo. - Disse Dantes.Ele havia decidido não se envolver mais nos assuntos amorosos de Leo.Mas agora, diante dessa situação, não tinha escolha a não ser ser o vilão. Ana, essa mulher, definitivamente não era uma boa esposa. Não poder oferecer ajuda na carreira de Leo era uma coisa, mas nem sequer conseguir manter-se comportada e nã
Ana parecia ter sido atingida por um raio, ficando completamente paralisada. Após um longo momento, ela finalmente murmurou:- Não importa o que você diga, eu nunca desistirei da guarda dos meus dois filhos. Eu não vou deixá-los ir...- Isso não é com você. Já mandei alguém buscar as crianças. Agora, você e ele, vão embora rápido, ou arcarão com as consequências!- Você mandou alguém levar meus filhos? Com que direito você fez isso? Devolva-os!Ao ouvir isso, Ana quase colapsou emocionalmente, sua alma inundada por um turbilhão de sentimentos. Ela, que havia dado a vida para trazer esses dois seres ao mundo, criando-os como verdadeiros tesouros cintilantes, se viu atormentada pela dúvida: como poderia abandonar suas preciosidades?Impelida por um ímpeto maternal, Ana avançou para agarrar a gola de Dantes, exigindo uma explicação com uma voz trêmula de emoção. Contudo, foi rapidamente bloqueada pela figura imponente de um segurança ágil e robusto ao lado dele, que emergiu como uma mural