- Assim está decidido, primeiro vamos mandar o Ivan buscar as pessoas, para evitar que aconteça alguma coisa se formos nós mesmos.Depois de tomar a decisão, Dantes imediatamente ligou para Ivan.Ivan, recebendo a ordem, também sentiu que talvez fosse a melhor opção.Dois pequenos, se fossem levados de volta pela família Santos, certamente teriam acesso aos melhores recursos educacionais e o melhor ambiente de crescimento. Ao crescerem, sem dúvida, seriam talentosos.- Vou buscar eles na empresa agora mesmo.- Sim, vá você mesmo, eles são mais familiarizados com você, para não assustar as crianças.Dantes, cuidadosamente, deu instruções. Ivan prontamente concordou, perguntou sobre o horário do voo das duas pessoas, mandou alguém chegar ao aeroporto uma hora antes para buscá-las, e então saiu do castelo dirigindo....Leo, no quarto, deitado na cama, seu corpo e rosto cobertos de suor frio.Desde a noite passada, quando Ana desapareceu, até agora, ao encontrar ela e Paolo nus numa cama,
Ana olhava para o teto, perdida em pensamentos profundos. Ela até considerou a possibilidade de ir à polícia, mesmo sabendo que expor tal escândalo a faria objeto de escárnio por todos. Preferia que a polícia investigasse o assunto.Entretanto, logo veio à mente de Ana a lembrança de quando foi levada pela polícia, acusada de forçar Noemia ao suicídio. Aquela experiência a deixou devastada; os policiais não encontraram evidências que a favorecessem, ao contrário, acabaram por lhe atribuir a reputação de uma pessoa cruel.E se todo o esquema de Noemia tivesse sido arquitetado por Rafaela nos bastidores? Certamente, o plano que prepararam por tanto tempo seria ainda mais meticuloso. Ana duvidava que a polícia, sempre apressada para resolver casos sem ofender ninguém, pudesse lhe fazer justiça.Ela não tinha certeza, na verdade, não confiava nisso de forma alguma.Então, o que mais poderia fazer...?Ana apertou os dentes, virando a cabeça, tentando acalmar sua mente turbulenta. Ao virar-s
Leo mexeu os lábios, querendo acreditar que tudo era um mal-entendido e que Ana o amava. Mas a dura realidade estava diante dele, e ele não conseguia se enganar dessa maneira. No fim, Leo não disse nada.Ana esboçou um sorriso. Como esperado, ele ainda não acreditava.- Se não acredita, por que me manter aqui? Me vendo agora, deve estar se sentindo desconfortável, não é?- O que eu penso não é da sua conta, mas você não pode deixar este lugar.Depois de dizer isso, Leo se virou e saiu, fechando a porta com força. O som do estrondo fez Ana estremecer involuntariamente.A sala voltou ao silêncio. Ana, consumida pela dor, mal conseguia se mover. Ela se sentia como carne em uma tábua de cortar, incapaz de lutar, apenas esperando que outros decidissem seu destino....Ivan foi primeiro à empresa para tratar de alguns assuntos. Ele informou aos colegas que Leo estava indisposto e que poderia não ir à empresa por algum tempo, pedindo-lhes que prestassem mais atenção às suas responsabilidades.
Por isso, sem pensar muito, ele puxou Tomás para o carro de Ivan, e Pedro continuava empolgado conversando com ele, planejando como fariam a carteira de Leo sangrar mais tarde...Ivan, observando a alegria dos dois pequenos, sentia-se aliviado por os problemas do dia não terem afetado seu humor.Ao mesmo tempo, ele estava um pouco preocupado, pensando se seria fácil resolver tudo com dinheiro, o que seria menos complicado.Afinal, o que não faltava na família Santos era dinheiro, mas o medo era que, ao conhecerem a verdade, eles fizessem um escândalo e não cooperassem.Mas essas não eram preocupações que Ivan, sendo um estranho, deveria ter. Assim, depois de hesitar brevemente, ele voltou à sua habitual calma.Depois de entrar no carro, Ivan dirigiu diretamente para o hotel, que era o local perfeito para o Senhor e a Senhora descansarem. O hotel, reservado anteriormente por Leo, era o destino ideal.As pessoas lá eram de confiança, então não havia preocupações com problemas desnecessár
Claudia ficou imediatamente tensa. Ela conhecia bem o caráter de Ana. Ana era muito séria em relação ao trabalho e nunca faltaria sem motivo a menos que algo sério tivesse acontecido. Havia apenas uma possibilidade: algo tinha acontecido com Ana e ela não sabia. Além disso, parecia ser algo grave.Mas o telefone de Ana estava desligado, e Claudia não conseguia contatá-la. Portanto, ela teve que forçar-se a se acalmar e ligou para Leo. Leo deveria saber onde Ana estava, e mesmo que não soubesse, ele provavelmente encontraria um jeito de localizá-la.Depois de várias tentativas, o telefone continuou sem resposta. A sensação de mau presságio de Claudia começou a se tornar realidade. Ela percebeu algo e correu para o Grupo Santos para encontrar Ivan. De qualquer forma, ela precisava buscar as crianças primeiro. Sem vê-las, ela provavelmente não conseguiria se acalmar naquele dia....O carro de Mariana parou rapidamente na entrada do hotel. Com o coração cheio de emoção, ela seguiu a orien
Por isso, Pedro não pegou aquelas coisas, mas puxou Tomás, fazendo-o ficar ao seu lado. Tomás, ao ver a expressão séria dele, sentiu como se algo tivesse acontecido e também não tocou nos brinquedos caros, ficando quieto ao lado. - Pedro, o que houve, não gostou desses brinquedos? O que você gosta, então? Eu peço para alguém comprar para você... Mariana, vendo a distância das crianças, sentiu-se mal. Ela não pôde deixar de culpar Ana novamente. Se não fosse por ela querer ficar aqui, Leo provavelmente não teria insistido em vir para o exterior. Pelo menos no país deles, eles teriam mais oportunidades de se encontrar e se aproximar, não seriam tão distantes assim. - Você me deu esses presentes por algum motivo, mas esqueça, nós não vamos com você, não vamos nos separar da mamãe. - Disse Pedro, enquanto puxava Tomás, planejando deixar o lugar e voltar para casa. Eles deveriam sair para se divertir com Leo, mas ele não apareceu, e em vez disso, Mariana chegou, fazendo Pedro perceber
Ao ver Mariana, as expressões das duas crianças distorceram-se ligeiramente, recusando-se a voltar com ela. Sendo ambas mães, por que sua relação com o filho era tão distante, limitando-se a ocasionais telefonemas, enquanto os filhos de Ana a amavam tanto? Isso parecia tão injusto... Perdida nesses pensamentos, Mariana não se conteve e falou sem pensar.- Então quer dizer que mesmo que a mamãe de vocês cometa adultério e os faça viver sob o julgamento das pessoas, vocês não se importam?- Não fale bobagens! Mamãe jamais faria isso! - Os dois pequenos protestaram em uníssono, crendo que a mãe nunca faria tal coisa e que a velha diante deles estava apenas causando discórdia.- Será mesmo? - Mariana, vendo a incredulidade dos meninos, sorriu friamente e pegou o celular, mostrando um vídeo que Ivan tinha enviado e que fora excluído da internet.- Vocês fariam melhor em ver quem é a mulher neste vídeo e o que ela fez!Embora esse tipo de vídeo não devesse ser mostrado à crianças tão pequ
Mariana jamais imaginou que duas crianças pudessem exibir uma selvageria tão intensa e descontrolada. Felizmente, a porta estava casualmente aberta, e, ao testemunharem a cena chocante, dois seguranças ágeis e atentos correram para dentro, intervindo com precisão para separar Pedro e Tomás.Enquanto isso, Mariana, cobrindo o pescoço com mãos trêmulas, respirava com uma dificuldade torturante. Embora tivesse sido pega em um momento de total despreparo, o ódio assassino que brilhava nos olhos daqueles pequenos era indiscutivelmente assustador. Uma sensação crescente de medo começou a se infiltrar em seu coração; as crianças, sob a influência de Ana, tinham se tornado assim. Impulsivas ao ponto de atacar os mais velhos, Mariana questionava se ainda podiam ser corrigidas.Deixá-los em tal ambiente familiar só poderia piorar as coisas. Ela temia que seguissem um caminho errado, até mesmo delinquência. Um resultado que Mariana não podia aceitar. Assim, ao ser ajudada a se levantar, seu olhar