Kendall viu Neelam na janela quando parou seu carro, mas buzinou ainda assim para que Merlyn e Duke soubessem que ele estava ali. Ele não pode evitar sorrir quando viu Merlyn e depois Duke sair de casa. Duke disfarçou e chamou por seu cachorro, mas Merlyn não. O rapaz ficou encarando Kendall com uma expressão de desapontamento no rosto.
Neelam saiu e e acenou para Kendall. Ele acenou de volta, a chamando. Neelam olhou para o lado, nervosa. Ela não queria que Merlyn ou Duke a vissem, queria que eles vissem Kendall apenas, mas aquilo não bastava para Kendall pelo visto. Neelam foi até onde Kendall estava, sem notar que ele estava com uma mão atrás das costas. Ela olhou para a casa de Duke e viu o ruivo brincando com o cachorro. Ele olhou para ela rapidamente, mas disfarçou. Ela então viu Merlyn e no mesmo instante se arrependeu por ter ch
Kendall saiu da casa de Neelam e notou que Merlyn e Duke o estavam encarando. Ele se sentiu desconfortável, mas tentou não demonstrar. Neelam, no entanto, notou e se voltou aos rapazes, os encarando com ódio. Merlyn desviou o olhar, mas Duke ousou sorrir e balançar a cabeça. Neelam se conteve para não lhe insultar. — Nos vemos amanhã. — Kendall disse antes de entrar no carro. Neelam sorriu e gesticulou, dando tchau a seu namorado. Kendall se foi e Neelam se virou para voltar para a casa e Duke se levantou da cadeira e acenou para a garota, dizendo-lhe: — Quer se juntar a nós? Merlyn olhou para Duke, incrédulo. — Não posso. Minha mãe já está voltando. — Neelam respondeu e se apressou em entrar em casa.
Christina foi levada para a enfermaria e examinada. Ela quebrou o braço direito e sofreu um corte na cabeça. Quando perguntaram a ela como ela caiu da escada, ela respondeu sem hesitar que Merlyn disse que a queria morta e a empurrou. Merlyn foi chamado na diretoria e questionado sobre o ocorrido.— Eu não disse nada disso. O que aconteceu foi um acidente. — Merlyn disse.— Se é verdade o que diz, por que então, não prestou socorro a sua colega? — a diretora perguntou.Merlyn deu de ombros e respondeu:— Eu sei que foi errado fugir sem prestar socorro, mas eu fiquei assustado.— Seu irmão já está vindo levá-lo para a casa. — A diretora disse.Merlyn assentiu.
Neelam foi apresentada a treinadora das líderes de torcida por Gillian, e mesmo nervosa, deu o seu melhor no seu teste. A treinadora não a achou tão talentosa, mas reconheceu seu esforço e beleza, levando também em conta de que agora tinha duas líderes de torcida a menos e a admitiu no grupo, a avisando para treinar mais se não elas perderiam a competição. Neelam ficou muito feliz com a novidade e comemorou, dando um braço em Gillian.Gianina estava sentada no banco, assistindo as líderes de torcida ensaiarem. Mesmo que não estivesse em condições de praticar, ela não perdia um treino, com a esperança de que seu pulso se curaria antes do tempo e ela estaria pronta para voltar a ativa e arrasar, igual nos filmes de protagonistas sortudas que ela assistia. Gianina se via como uma protagonista doce e tímida, que tinha de fazer com que seu príncipe encantado (Merlyn) esquecesse a horrível vilã (Neelam) que, não satisfeit
Merlyn encarou assustado a mancha vermelha no lençol antes de tirá-lo da cama. — Isso doeu? — ele perguntou a Gianina, que estava parada do outro lado da cama, envergonhada demais para encará-lo. — Um pouco, mas eu gostei. — Ela respondeu. — Me desculpe se machuquei você, eu tentei ser delicado, só não sei se consegui. — Ele enrolou o lençol e foi até onde Gianina estava e lhe deu um beijo. — Eu já volto. Pode tomar um banho enquanto isso. Use meu roupão. — Tudo bem. — Gianina sorriu. Merlyn foi até a lavanderia e colocou o lençol no cesto de roupas sujas, então recuou e passou as mãos pela cabeça, nervoso. — Que droga eu acabei de fazer?
Neelam procurou por Kendall, mas não o encontrou. Nervosa, ligou para ele, mas ele não o a atendeu.— Droga! — Neelam disse.Seu celular tocou e ela o atendeu imediatamente, pensando que fosse o seu namorado.— Alô? Kendall, me perdoe. Por favor? Eu não...— Mais uma do time das vadias morreu. Quem será a próxima? — Disse uma voz modificada, impedindo Neelam de reconhecê-la.— Olha? É engano. Você ligou para o número errado. — Neelam disse.— Não, Neelam. É com você mesma que eu quero falar. — Disse a pessoa do outro lado da linha.— Quem está falando? — Perguntou Neelam.— Seu admirador secreto... Bem... Não sei mais se pode me chamar assim
Todos os alunos foram para as suas salas, guiados por seus professores, assim que terminaram suas refeições. Ninguém disse o que estava acontecendo, apenas que a polícia estava a caminho e para evitar desordem, eles deveriam ficar em suas salas. Não demorou para os alunos formularem teorias do que estava acontecendo.— Eu acho que eles, finalmente, descobriram quem é o assassino da Christina. Aposto que é um estudante e não um maníaco aleatório. — Willow disse a Mattew e Anderson.— Eu acho que é um professor e não um aluno. — Anderson disse. — Quem matou a Christina, sabia o que estava fazendo e não se arriscaria a ser pego se fosse um de nós. Além do mais, quem teria motivos para matar ela?— Quem não teria? — Mattew disse. — Até eu poderia tê-la matado se ela tivesse mexido comigo em um mau dia. Aquela garota era uma vadia.— Uma vadia morta. — Willow disse.— Respeitem a vadia. — Anderson disse.Os três caíram na gargalhada.Neelam estava próxima deles e vir
Avani voltou para a casa imediatamente, temendo sofrer outra tentativa de ataque. Sua mãe a acompanhou até a delegacia e ela contou ao xerife o que aconteceu. Ele perguntou se ela suspeitava de alguém. Sim, ela suspeitava de Merlyn. Era estranho que Christina tivesse morrido depois de brigar com ele. Avani não pensava que Merlyn empurrara Christina da escada por acidente. Ela disse ao delegado e ele procurou a família Arcangeli. Karin garantiu que o filho não em-purrara Christina por maldade, que fora apenas um acidente, e que o filho fora suspenso do colégio. O delegado pediu para falar com o rapaz e lhe fez algumas perguntas. Merlyn respondeu a todas com muito cuidado para não dizer nada que lhe fizesse parecer mais suspeito. Depois que o delegado foi embora, Karin agarrou o braço do filho e lhe disse:— Espero que você não tenha nada a ver com isso.— Eu não sou um assassino, mãe! — Merlyn disse, puxando o braço e recuando.—De qualquer forma, eu quero que você fique em
Kendall foi encurralado nos fundos do colégio e detido.Neelam foi para a enfermaria onde ficou até sua mãe vir buscá-la e levá-la para a casa. Neelam tomou um tranquilizante e foi para o quarto onde chorou até pegar no sono. Quando estava escurecendo, sua mãe entrou em seu quarto e a despertou, dizendo:— Você tem visita, querida.— Quem é? — Ela perguntou se sentando na cama.— O Killian. — Micaela respondeu.—Não. Diz que eu estou dormindo ou que não estou. — Neelam disse, massageando as têmporas.—Eu já o deixei entrar... — Micaela disse.—Então, deixe ele subir. — Neelam prendeu os cabelos em um coque e se levantou.Micaela foi avisar o rapaz que ele podia subir. Alguns minutos depois, ele veio.— Com licença? — Disse Killian e encostou a porta. —Queria saber se está bem?— O que você acha? Acabei de descobrir que o meu namorado é um psicopata. Não. Eu não estou bem. — Neelam disse sem se preocupar em ser educada.— Me desculpe? Perdeu sua