Christian levantou aquela manhã sentindo o seu corpo dolorido e cansado, espreguiçou os braços e pernas para alivia-los quando sentiu sua perna empurrar algo para fora da cama e ouviu um leve tombo no chão.
- Au! – reconheceu a voz de Petrus se queixar. - O que deu em você hen!?
- O quê?! Você dormiu aqui? – sobressaltou-se Christian coçando a cabeça tentando se lembrar da noite passada.
- Você não se lembra de ontem a noite?
- Agora estou me lembrando, eu tive um pesadelo com... com... – Não conseguia dizer o nome, ou talvez simplesmente não queria.
- Pessoal, eu preciso conversar uma coisa com vocês urgente. – disse Christian para seus amigos em tom de sussurro ao chegar a mesa do café da manhã no grande salão.- Pode falar Chris, você está com uma cara estranha. – comentou Sophia prestando atenção ao seu amigo.- É o meu pai, quero dizer a estatua dele. Eu estava passando pelo corredor quando percebi os meus primos chegando e me escondi... – Christian contou tudo que havia ouvido juntamente com Victor enquanto estavam escondidos.Depois de discutirem brevemente sobre o que tinham descoberto, mesmo contra a vontade de Chris foram para a aula do prof. Kim onde o mesmo discursava sobre a importâ
Algumas horas depois no pátio da escola, em um canto mais afastado de todos Christian,Sophia, Petrus e os outros amigos se reuniram para discutirem o plano para salvarem Andrius. Falavam o mais baixo possível para que ninguém os escutassem.- Bem, pelo que entendi nós precisamos sair da escola sem que ninguém saiba para que não tentem nos impedir, e para isso vamos usar permissões falsas que a Charllote irá falsificar com o carimbo do professor Kim, - ia repassando o plano Jimitre, para ter certeza de todos os detalhes. – usaremos um feitiço para nos enviar para os arredores da floresta morta, visto que a Charlotte ficará em um lugar seguro preparando a poção com os ingredientes que pegaremos do deposito da esco
- Pronto pessoal, aqui estão as autorizações de cada um. – Dizia Charllote agora no pátio da escola entregando um a um as autorizações com o carimbo de seu pai Kim que havia pegado secretamente minutos atrás. – Agora presumo que precisamos ir o mais rápido possível antes que notem nossa ausência.- Então vamos. – afirmou Sophia indo na frente em direção ao portão de saída seguida por Chris e os demais.Já no portão entregaram as autorizações falsas aos guardas, onde informavam que fariam uma excursão rápida pelos arredores da escola para observação e elaboração de relatório da matéria do prof. Kim. Os guardas assentiram e com seus cetros tocaram os pingentes de cada um deles para que não emitissem alerta quando passassem do horário fora da escola.<
- Olha, eu nem teria notado se você não tivesse dito... - Angelo comentou sarcasticamente olhando em volta.Victor fez menção em responder, mas Christian tocou a palma em seu peito para que ele não desse ouvidos. Ele até o momento não acreditava que Angelo estava ali, desde o confronto com Victor no penhasco, ele havia se afastado sempre que podia, estando junto de todos apenas quando Petrus ou o Apolo estavam presentes e ainda assim ele se matinha calado a maior parte do tempo, lançando indiretas e comentários grosseiros uma hora ou outra. Mas ultimamente ele parecia mais estranho do que o costume, as vezes Christian o pegava encarando-o mas o mesmo desviava o olhar quando era pego, isso o incomodava mas havia decidido não comentar com nenhum de seus amigos, não queria provocar ainda mais o clima que pesava quando Victor e ele estavam no mesmo am
- Vejam! – disse Jimitre quando chegaram nas grandes rochas. – Um desfiladeiro, a águia foi naquela direção.- Então é por ali que devemos seguir. – disse Sophia.- Esperem, eu sinto a vibração de rochas instáveis no topo desse desfiladeiro. – disse Victor com a face voltada para cima.- Você acha que conseguimos passar sem termos problemas? – perguntou Apolo se aproximando e olhando na mesma direção.- Eu não tenho certeza, mas se a águia foi por ali, é por onde devemos ir. Não podemos perde-la de vista. – respondeu.
- Christian... – começou Apolo quebrando o silêncio que se seguiu após o desabamento enquanto pararam para registrar os acontecimentos. – Eu sinto muito, eu não queria que isso tivesse acontecido, eu não sei como... Eu não sei como eu fiz aquilo. – disse olhado suas mãos como se não as reconhecesse enquanto sentava em uma pedra baixa.- Não Apolo, não precisa se desculpar, você não teve culpa. – o tranquilizou Christian se aproximando dele. – Você está bem? Eu sinto muito por... Eu não sei bem o que dizer na verdade. – Christian não sabia se tocava no nome de Angelo, depois do que aconteceu ele não queria que Apolo se sentisse pior do que aparentava.- Não precisa dizer nada Chris, eu vou ficar bem... Acho que no fundo eu sempre soube. É engraçado como a gente se acostuma com alguém e mesmo s
Christian e Victor avançaram determinados, porem cautelosos, esperando o momento em que Angelo, e quem estivesse com ele aparecesse. Victor caminhava um pouco a frente como se não pudesse esperar mais por aquele confronto, e só conseguia pensar em poder extravasar toda sua frustração por gostar de Apolo e o ver todo esse tempo a mercê do mal gênio de Angelo que não lhe dava o devido valor, todas as vezes que se conteve foi por Apolo e os outros mas agora não haveriam impedimentos, pelo contrario, haviam ainda mais motivos.Victor parou abruptamente colocando o seu braço para trás para que Cristhian parasse também.Christian congelou ao reconhecer aquele homem diante deles parado ao lado de Angelo que parecia se deliciar com sua expressão de surpresa. Estavam no que parecia o final da caverna e também o possível ninho do grifo, julgando pela quantidade de galhos e palh
- Já chega! – Gritou Ítalo saindo da caverna já com o cetro empunhado na direção dos garotos. – Flamer serpias! - o feitiço lançou uma serpente feita de puro fogo que media uns cinco metros de altura que imediatamente começou a perseguir os garotos.- Corram para água! – gritou Apolo, Victor e Christian o seguindo imediatamente.A serpente em chamas os perseguiu seguida por Ítalo e Angelo que nesse momento parecia um tanto atordoado com até a onde aquela situação tinha ido.- Espera, não podemos deixar o Angelo fora disso? – perguntou ele a Ítalo que ergueu uma sobrancelha para ele com desdém.- Não me diga que se afeiçoou a essa escoria, você não quer ser rei um dia? – respondeu Ítalo o olhando de cima.- Não a esses ocos, mas talvez eu o convencesse a ficar do nosso