A manhã surgiu ameaçando chover a qualquer momento. Os garotos se arrumavam para a aula de Preparação Física com o prof. Samir.
Jimitre se debruçava na janela olhando o tempo.- Apolo você disse que só iria umidificar o ambiente se persistisse-mos no assunto. Não me lembro de termos dito mais nada... - reclamava Jimitre. - Mas não fui eu. É o próprio tempo.- Você não pode fazer nada a respeito, ainda não consigo manipular muito bem a terra quando está molhada. Você sabe.- E tirar minha vantagem? O teste não poderia ter caído em dia melhor.- Não seja chato Apolo. Vai, pega ai a mão do Victor, faz o lance da união de dons e empurra essas nuvens pra longe...Jimitre puxou Victor e Apolo pelos braços tentando unir as mãos dos- Papai! - gritou Sophia ao avistar Estevão na arquibancada que tinha algumas arvores que saiam por entre os bancos e ao redor da mesma, fazendo sombra para os espectadores.O campo era grande e diversificado, fazia Christian se lembrar de um estadio de futebol , não fosse pelo formado retangular da arquibancada em torno e a superfície do lugar que era coberta de diferentes elementos e equipamentos. Havia terra, grama, arvores, estacas, tochas, um lago minusculo e nos dois extremos do campo um pedestal de mármore negro com um triangulo dourado de um lado e um triângulo prateado em outro pedestal do outro.Christian e seus amigos se juntaram ao grupo de alunos que aguardavam o teste enquanto ele, Sophia e Petrus acenavam para Estevão que fez um sinal com o punho fechado para encoraja-los.- Você disse que seu pai viria mas não imaginei que chegaria tão
Não houve um momento de tensão seguinte, silêncio ou aquela sensação do tempo congelar antes de começar a ação. No exato momento que o prof. Samir anunciou o inicio do jogo todos avançaram enquanto os alunos que assistiam gritavam em euforia. Estela incendiou suas mãos e de certa forma quem a visse de perto juraria que seus olhos também estavam em chamas. Ela e seu time já haviam notado quem cada um deveria enfrentar, portanto corria na direção de Apolo que mesmo pequeno parecia tão ameaçador o quanto, ao mesmo tempo que avançava unia em suas mãos esferas d'água que absorvia do chão molhado.Sophia e Petrus emanavam uma leve luz de seus corpos, e qualquer um que estivesse perto poderia sentir o calor, iam em direção um ao outro, com leves sorrisos no rosto, como se aquele
Christian não pôde se defender do que veio em seguida quando Ângelo se virou repentinamente.- Não tão rápido seu oco! - advertiu Ângelo se virando e atirando Christian alguns passos para trás com uma rajada de vento.O tornado cessou nesse momento revelando para todos os dois em torno da pilastra com o triangulo prateado.Os alunos soltavam sons de surpresa por Christian aparecer do outro lado do campo inesperadamente, os jogadores que estavam do lado oposto da parede de gelo demonstraram a mesma surpresa, enquanto a arquibancada voltava a gritar de empolgação pela reviravolta.Nesse instante Doris estava agarrada a perna de Estela que tentava chegar até Andréia e não podia usar seu dom em Doris de tão perto, ou iria causar queimaduras muito graves, também não queria gastar um feitiço para re
- Parabéns rapazes! E senhoritas! foi um belo jogo, um espetaculo na verdade, estou orgulhoso. - cumprimentava o rei Estevão ao se aproximar dos garotos que vinham caminhando de volta para a escola junto com o restante dos alunos que teriam o resto do dia e o final de semana livre para fazerem o que quiserem. Haviam mais adultos ali, notara Christian, agora que passada a adrenalina, os pais e responsáveis de alguns alunos que provavelmente tinham vindo busca-los para passar o final de semana com suas familias, esse era o privilégio de morar nas proximidades de Elfanária.Todos agradeceram o elogio contentes e envolvidos ainda a conversar sobre os acontecimentos do jogo.- Sr Estevão, quando exatamente nós iremos ao Temário dos Anciões? - perguntou Christian.- Agora mesmo meu rapaz, só aguardarei o tempo de se banharem e trocarem de roupa.&nbs
Como Sophia havia dito o povoado de Sezura era mesmo próximo ao Temário Élfico, não demoraram mais de uma hora para chegarem ate lá de carruagem.- Porquê não viemos através de algum portal? Pensei sobre isso durante o caminho. Não que eu não tenha gostado de termos vindo de forma convencional, só fiquei curioso.Petrus sorriu para ele com a pergunta antes de responder. Ultimamente Petrus tinha estado mais simpático, Christian observava, além de uma hora ou outra pega-lo encarando-o como se, se perguntasse alguma coisa e esperava encontrar a resposta o estudando. Christian só conseguia pensar no acontecimento do jogo onde Petrus conseguia vê-lo enquanto os outros não.- Você achou que por termos magia a usávamos a todo momento? Imagine que vida sedentária teríamos se fizé
Os elfos das trevas não perderam tempo em ataca-los, com a intenção de não darem tempo para contra ataques.- Unda tenebris! - Ornella atirou o feitiço, com a expressão impiedosa.O feitiço lançou uma onda de pura energia quase invisível, atirando os garotos para trás de uma só vez, que caíram uns por cima dos outros.- Não perca tempo Narciso prenda-os depressa! - disse ela enquanto lançava um feitiço do sono em Christian que tentava se levantar. - Reliqua! - ele caiu de imediato em sono profundo como se desmaiasse.- Armadilus! - conjurou Narciso junto a Caio, seu amigo do rabo de cavalo, que rapidamente lançou o mesmo feitiço prendendo os garotos.- Não! Solte-o! - gritava Petrus quando a garota alta arrastava Christian por uma de suas mãos sem cuidado algum como se fo
Enquanto revirava a pedra vermelha do pingente em seu pescoço, Christian refletia sobre o acontecido daquele dia tão pesado enquanto seus amigos não sessavam as perguntas sobre o que havia acontecido.Já era madrugada enquanto Christian e os outros aguardavam no grande salão de Elfanária o Diretor e Estevão que explicava a necessidade de reforços na segurança da escola.- Eu preciso contar uma coisa pra vocês... - dizia Christian sem saber como começar - Eu não tenho certeza se é verdade o que ouvi dos elfos das trevas, mas eles falaram estar trabalhando a mando de Nairus...- O quê? - exclamaram Petrus e os outros, as expressões surpresas e aterrorizadas. - Por que não me contou isso logo?! Você tem certeza?!- Eu acabei de dizer que não tenho certeza! - disse, já exaltado com o
Christian levantou aquela manhã sentindo o seu corpo dolorido e cansado, espreguiçou os braços e pernas para alivia-los quando sentiu sua perna empurrar algo para fora da cama e ouviu um leve tombo no chão.- Au! – reconheceu a voz de Petrus se queixar. - O que deu em você hen!?- O quê?! Você dormiu aqui? – sobressaltou-se Christian coçando a cabeça tentando se lembrar da noite passada.- Você não se lembra de ontem a noite?- Agora estou me lembrando, eu tive um pesadelo com... com... – Não conseguia dizer o nome, ou talvez simplesmente não queria.
Último capítulo