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TucaErgo os meus olhos para os vidros escuros do imenso salão de festas da Insids e suspiro de nervoso. É a primeira vez que entro nesse lugar para uma comemoração minha, todinha só para mim. Cada batente que eu subo meu coração bate errado e nossa, a sensação é incrível! No meu rosto tem um sorriso vitorioso que chega a chamar a atenção de todos. Ele será a minha marca registrada a partir de agora e tudo isso por quê? Porque com apenas uma semana da propaganda da Peterson no ar às vendas triplicaram, e eu sei, que de hoje em diante choverá novas e exorbitantes propostas para mim.Paro em frente as portas duplas com o meu esquadrão do meu lado… bem, ele não está completo, mas serve mesmo assim. Infelizmente Javier ainda está trancado naquele quarto de hóspedes com a sua havaiana e confesso que isso está me preocupando um pouco.Enfim, vida que segue, está na hora de brilhar! Portanto, respiro fundo e levo uma mão para o elegante puxador de inox, mas antes de abrir as portas, olho pa

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TucaLá do fundão eu podia ouvir:É isso aí, Tucaaaaaa!!! Tuca! Tuca! Tuca! Seguido de alguns assobios altos demais e os meus olhos correram imediatamente para as minhas amigas. Suspiro baixinho e começo a fazer uma prece: não façam a dancinha da vitória! Não façam a maldita dancinha da...Elas fizeram!— Parabéns, minha querida! — Guido fala, enquanto procuro um buraco para enfiar a minha cabeça. No entanto, forço um sorriso para o homem, mas logo esse se tornou agigantado quando ele me estendeu uma plaquinha dourada com a logo da Peterson brilhando nela. — Esse é só um presentinho nosso para você. A Insids sempre fez muito e a Peterson cresceu muito por causa dela, mas você superou o seu chefe.Meu coraç&ati

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Tuca— Parabéns, Andrada! — Gustavo sussurra contra a minha pele já febril. — Pela sua noite e pelo trabalho magnífico! — Solto o ar lentamente pela boca. — Você conseguiu surpreender o meu pai e consequentemente me fez provar que sou mais que um garotinho que acabou de sair da universidade. — Suas palavras quentes envolvem a minha pele, arrepiando-a de uma forma incontrolável. Então as suas mãos descem pelas laterais do meu corpo, chegando as minhas coxas e os seus dedos me apertou na medida certa.Tento controlar a minha libido que já está prestes a pular a mais alta barreira que eu construí.— De nada, Senhor Peterson! — sussurro inebriada. Contudo, é possível sentir o ressentimento no final da sua frase e me pergunto por que ele precisa provar algo para alguém.— Quer beber alguma coisa? — A sua voz soa

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O que eu posso dizer? É impossível não desejá-lo.Essa sua boca está praticamente em todo lugar reivindicando a minha, queimando a minha pele, beijando avidamente o meu colo e, droga, eu mal consigo respirar! Suas mãos firmes me apertam e exigem o tempo todo de mim, roubando qualquer pensamento coerente que eu possa ter…Até senti-lo abaixar uma alça do meu vestido.Estupidamente ofegante e contra os meus desejos mais insanos, afasto-me na medida do possível e tento convencê-lo de que isso está errado.— Nós não podemos, Senhor Peterson — sibilo extremamente ofegante, entre uma respiração e outra, mas ele volta a assaltar a minha boca.— Por que não, se você quer e eu também quero?O cafajeste não está muito longe da verdade.Já faz quase um mês desde que

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Tuca— Hum! — solto um gemido baixo e apreciativo, seguido de um sorriso languido e uma espreguiçadinha. Depois, abro apenas um olho e o estranhamente observo um cômodo completamente desconhecido ao meu redor. Algumas cenas quentes… quentes demais invadem a minha cabeça e eu arfo, sentando-me no meio do colchão.Gustavo e eu em um quarto de hotel mandando ver, depois dentro de uma banheira, depois, encostada em uma parede, em cima da enorme cama quadrada…Deus, uma noite inteirinha de sexo quente. Sorrio e me deixo cair nos travesseiros atrás de mim. Eu estou ligeiramente saciada e literalmente comida. Então me viro devagarinho na cama encontrando um belo moreno adormecido e completamente assanhado do meu lado.Cacete, Gustavo Peterson é mesmo um homem extremamente bonito!Bufo em pensamentos.Acabei de descobrir que ele é

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Tuca— Filho de uma cadela sem mãe! — rosno para ele, porém, o indigente ri na minha cara. — Só não te bato porque estou muito cansada e preciso urgentemente da minha cama! — bufo, deixando os meus ombros caírem.—Eu tenho uma pergunta. — Val ergue uma mão atraindo a nossa atenção. — Isso quer dizer que você mudou e não vai mais cancelar o seu casamento?— Lógico que não desisti, eu só estou unindo o útil ao agradável. A Ohana é uma havaiana gostosa e ela faz cada coisa com aquela boquinha, que Jesus!— Ok, mas ela concorda com tudo isso, não é? — Mirela procura saber.Javier olha de uma para a outra por uma fração de segundos. Por um instante penso que ele não faz ideia de onde está se metendo, até abrir um sorriso sabi

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GustavoNo dia seguinte…— Fala, Jacob! — ralho com um resmungo mal-humorado assim que atendo o idiota que insiste em me ligar pela madrugada.— Que droga, Peterson, onde você está? — Ele rosna impaciente do outro lado da linha, me deixando confuso. No ato, me sento no colchão e após respirar fundo tento me situar.— Estou no Palace, por quê?Ele bufa em resposta.— Porque temos um voo em menos de uma hora, senhor Peterson e você está com uma puta na sua cama? — reclama.Merda!Me dou conta de que o dia já amanheceu. Contudo, algumas cenas de Vitória deitada na minha cama e debaixo de mim preenchem a minha mente e instantemente sorrio como a porra de um pervertido que sou.Droga!Agora vinha a parte mais difícil, aquela que eu digo para a garota que isso não voltará a acontecer

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