Tuca

No final da tarde saí de dentro do meu carro parecendo os farrapos que cobrem uma múmia centenária. Eu estou acabada, mas estou satisfeita também. Agora é só marcar uma reunião com a Peterson e com o meu chefe, e depois de receber a aprovação soltar a propaganda para as mídias. Com um suspiro audível me encosto nas paredes camurçadas do elevador e sinto o meu corpo relaxar com o leve pulsar da máquina, mas bufei quando as portas se abrem e logo tenho a nítida imagem do cafajeste do meu ex noivo em pé bem na minha porta. Imediatamente ergo o meu corpo e caminho na direção do meu apartamento, atenta ao par de olhos claros que praticamente me devoram. Paro bem na sua frente e o encaro com desdém.

— Vitória! — Ele me cumprimenta com um sussurro. Entretanto, percebo os seus olhos correrem ávidos por todo o meu corpo, parando bem nos meus olhos outra vez.

— O que faz aqui, Alec? — indago rude, mas parece que ele não se importa com isso.

— Você trocou a fec