TucaJantar em família sempre foi algo que eu amava fazer antes de a minha vida se tornar essa comédia da vida real. Na mesa rolava de tudo. O dia cansativo de trabalho do meu pai, o dia tranquilo de dona de casa da mamãe, as fofocas da vizinhança e tinha a Karen sempre tentando impressionar os nossos pais. Eu não ligava muito com isso, até porque eu gostava da minha vida do jeito que ela era, mas fazia com que ela pensasse que me incomodava, assim ela continuava com a sua luta incansável para chegar ao topo.Apesar de ser gordinha eu não tinha limites e estava metida em quase tudo do currículo escolar, fora o futebol, pois vamos e convenhamos que de bola só bastava uma no meio do campo, certo?Brincadeirinha!Enfim, como mencionei no início desse capítulo, eu amava esses jantares. Não é que eu não goste mais, eu só acho chato que após dois anos sem fazer isso - pois eu tinha uma vida resumida entre o trabalho e o meu ex, tudo parece tão estranho agora. E depois do término, eu sou uma
TucaMinutos depois…— Me ajudem a pôr a mesa, meninas.Donna pede com um sorriso enorme nos lábios. Portanto, vou até o balcão e pego uma vasilha transparente com um formato de meia cuba, cheia de salada e observo a Karen segurar uma travessa com as panquecas recheadas do outro lado, enquanto mamãe leva a outra travessa com o arroz de forno. Em cima do balcão tem um pequeno bolo de dois andares com um tipo de glacê branco e suas bordas têm um franzido delicado, mas são as flores com tons suaves que dão um lindo colorido para o bolo. Karen me lança um olhar cúmplice e sorrir para mim.— Ela gosta mesmo disso, não é? — resmunga.— Parece que sim.Saímos da cozinha direto para a sala de jantar e ajudamos a pôr os pratos na mesa de seis lugares. Não demora muito para ela ficar recheada de pratos deliciosos e logo ocupamos os nossos lugares. Minutos depois, parece que voltei alguns anos da minha vida no tempo. É como se eu nunca tivesse saído de casa realmente, como se eu ainda fosse a Tu
TucaEngulo em seco, erguendo os meus olhos para encarar a minha mãe e depois o meu pai. Eu realmente não sei o que pensar e tão pouco o que dizer disso. Meu recente ex-noivo enviou um presente de aniversário para a minha mãe com cartão e tudo, e ela não se deu o trabalho de me contar?— Ele não devia estar no meio dos outros presentes? — Donna fala receosa. Volto o meu olhar para os três na sala que ainda me encaram com aquele maldito olhar de pena e saio de lá sem dizer nada. — Tuca, filha? — Mamãe me chama desanimada.De verdade, não é o presente e nem a pessoa que o enviou que me incomodava. É aquela maldita cumplicidade que eles tiveram com o homem que me traiu da forma mais sórdida possível. De alguma forma Alec invadiu o nosso momento familiar quando ele havia me magoado fortemente. Saio de dentro da casa batendo a porta com força, entro no meu carro e saio cantando pneus na pista molhada.Porra, eu esperava isso de qualquer pessoa menos da minha própria família! ***Alguns di
TucaO carro para em frente a elegante e luminosa boate que a essa hora da noite já tem uma fila que chega a dobrar o quarteirão. O céu negro de Seattle por incrível que pareça está limpo, mas ainda assim a noite está fria. Saio do carro seguida pelo trio que carrega uma animação contagiante e sobre os olhares curiosos das pessoas que aguardam ansiosos na fila, me aproximo de um dos enormes seguranças e sibilo o nome Peterson como me pediu e logo ele libera a nossa passagem.Uau! Penso quando percebo a magnitude da Moom por dentro. a boate é simplesmente fantástica com suas luzes alegres piscando para todos os lados. Aqui do alto da escadaria é possível ter uma visão completa do ambiente extremamente espaçoso, porém, superlotado. Do outro lado do salão tem uma cabine semiescura onde um DJ brinca com os seus brinquedinhos eletrônicos, fazendo uma música dançante criar forma e tons, fazendo todos se mexerem de uma forma eletrizante.— Uhuuuuuu! — Mirela grita empolgada e enquanto ela de
TucaLogo o mesmo braço passou por cima do encosto do sofá e descansou no meu ombro. No ato, ergui a minha cabeça para olhá-lo com firmeza e os nossos olhos se encontraram, pelo menos até que os meus olhos atrevidos desceram para a sua boca e a lembrança de um certo beijo roubado preencheu a minha mente me fazendo salivar de vontade de repeti-lo.— Agora me mostre — Peterson pede me fazendo erguer os olhos outra vez, encontrando os seus novamente. Contudo, ajeito-me em cima do sofá e me forço a olhar para frente, para uma parede de vidro que mostra as pessoas acomodadas nos bancos do balcão do bar e as avalio uma a uma. Segundos depois, paro em três moças que bebem e conversam animadas, pelo menos duas delas.— Aquela garota. — Aponto para a moça de aparentemente vinte e cinco anos.— O que tem ela?— Observe os seus cabelos. Ela não se deu ao trabalho de arrumá-los. Veja o quão está recuada das suas amigas, o tempo todo está cabisbaixa. Ela não quer estar aqui.— Por que acha isso? —
Tuca— E então? — Gustavo insiste, só então percebo a sua mão estendida para mim.Contudo, me peguei segurando-a e vamos para a pista de dança. Christina Aguilera começa a cantar Dirrty. O ritmo lento e sensual no começo da música o fez colar o seu corpo em minhas costas e eu fecho os meus olhos, sentindo-o se mexer atrás de mim. Engulo em seco quando o meu coração acelera demasiado assim que uma mão sua se espalma na minha barriga e esse fato faz-me mexer timidamente.Não acredito que estou tímida apenas com essa dança! Repreendo-me imediatamente.Logo o ritmo começa a esquentar e com ele, a nossa dança ganha passos mais ousados. As luzes que piscam me fazem ficar tonta. E devo admitir que o meu cliente é sexy demais até dançando. No segundo seguinte, o meu corpo obedece ao seu
Gustavo— Espalhe por toda a boate que ela é minha e que nenhum homem tem permissão de tocá-la. — Dou a ordem para Sabrina a minha assistente, que acena um sim para mim e sem me contestar ela se afasta para fazer exatamente o que lhe ordenei.Eu sei, parece obsessivo e talvez até seja, mas o fato é, que a Fofinha mexeu comigo de uma forma e de um jeito que mulher alguma jamais mexeu antes. Talvez seja essa sua maldita atitude audaciosa, ou o fato de lutar contra o óbvio, quem sabe essa sua maneira de me dizer não quando eu sei que ela quer me dizer sim. Talvez seja tudo isso junto e misturado que faz toda a diferença. E embora eu tenha o hábito de tomar tudo que quero para mim, com Vitória a coisa não funciona exatamente assim. Ela não é o tipo de mulher para se pega sem a sua permissão. Precisa ser algo consensual e para isso eu preciso ouvir da sua boca o que ela realmente quer de mim. O fato é que ela nunca irá admitir, então eu preciso jogar duro com ela. Faze-la sentir o desejo
GustavoRio quando me lembro que propositalmente ela derramou a porra da bebida na minha camisa italiana. Aquilo sim, me pegou de surpresa e surpreendentemente eu me peguei rindo do seu atrevimento. Deus sabe como eu quis debruçá-la no meu colo e bater naquela sua bunda atrevida. Só que ela se foi e eu pensei que não a veria nunca mais.O destino estava sendo cruel com ela e devo admitir que comigo também. Penso quando voltamos a nos esbarrar no dia seguinte na praia de Camalaia e dessa vez sem tantos panos cobrindo o seu corpo. Vitória exibia umas curvas gostosas que dava vontade de apertá-las e toda aquela carne macia a mostra me fez ficar completamente rígido.Não, não era o meu corpo que estava rígido e sim uma parte peculiar dele.Provocá-la não foi tão difícil assim. Ela é uma garota explosiva, extremamente ativa e que fala o que pensa, e o que quer. E eu adorei isso nela! Vê-la na noite passada aqui na minha boate vestindo aquela saia com aquela maldita fenda, me levou ao extre