22

Tuca

Logo o mesmo braço passou por cima do encosto do sofá e descansou no meu ombro. No ato, ergui a minha cabeça para olhá-lo com firmeza e os nossos olhos se encontraram, pelo menos até que os meus olhos atrevidos desceram para a sua boca e a lembrança de um certo beijo roubado preencheu a minha mente me fazendo salivar de vontade de repeti-lo.

— Agora me mostre — Peterson pede me fazendo erguer os olhos outra vez, encontrando os seus novamente. Contudo, ajeito-me em cima do sofá e me forço a olhar para frente, para uma parede de vidro que mostra as pessoas acomodadas nos bancos do balcão do bar e as avalio uma a uma. Segundos depois, paro em três moças que bebem e conversam animadas, pelo menos duas delas.

— Aquela garota. — Aponto para a moça de aparentemente vinte e cinco anos.

— O que tem ela?

— Observe os seus cabelos. Ela não se deu ao trabalho de arrumá-los. Veja o quão está recuada das suas amigas, o tempo todo está cabisbaixa. Ela não quer estar aqui.

— Por que acha isso? —
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