Olá, eu li os comentarios, me desculpem meninas por ter diminuido a frequencia, eu não tava conseguindo escrever o capitulo da forma que para mim estivesse bom. Sobre o comentario que o capitulo não é nem a folha de um livro, eu escrevo pelo word, meus capítulos nunca tem menos de mil palavras, que é equivalente a uma folha do livro. Tenho capitulos com mais de 1700 palavras, que é equivalente a duas folhas frente e verso no word. Não gosto de escrever capitulos com tantas palavras porque ficam caros e muitos outros leitores não tem como pagar, então tento manter os capitulos numa faixa que não fique tão caro um capítulo. Eu estou estudando para fazer a prova do banco do Brasil, e também arrumando os documentos para a faculdade, o meu tempo ta corrido. Os comentarios não são notificados então para eu ver-los preciso entra nos capitulos...
(Renata Pelegrini)— Vista! — Tiago joga um bolsa na minha direção, não me esforço para agarra-la, eu deixei-a cair nos meus pés.Ele sai do quarto e tranca a porta por fora, já tem meia hora que desci daquele helicóptero, vomitei duas vezes e agora estou a vestir apenas um roupão. Não faço a mínima ideia de onde estou, eu desmaiei após levar um tapa no rosto por vomitar em cima dele duas vezes.Pego a sacola do chão e puxo a roupa, o meu coração sangra ao ver o vestido completamente branco, o deito na cama e toco as pedrinhas que enfeitam o decote tomara que caia no formato de coração. Parece um vestido de princesa, cheio de babadinhos que vão até o chão.Não consigo controlar as lágrimas, e consequentemente também não controlo os soluços, sento-me no chão apoiando as minhas costas na cama.Eu sempre quis casar-me, vestir um vestido tão lindo quanto esse e ser feliz com a minha família, eu pensei que iria casar-me com Filippo, doce ilusão... Ele abandonou-me, apenas se divertiu comig
(Filippo Valentini) Mesmo com uma bala alojada no meu braço e o sangue escorrendo por cima do meu olho esquerdo, devido ao golpe com uma barra de ferro que levei na testa, o que mais doí-me é vê-la com o rosto inchado — nitidamente porque apanhou — e completamente molhado de lágrimas. Sinto o ódio percorrer por minhas veias. — Togliete le mani da mia donna! — “Tire as suas mãos de cima da minha mulher!”, brando raivoso enquanto ergo a minha arma, aponto-a para o verme que segura Renata pela cintura. — Sabia que é feio aparecer numa festa em que não foi convidado, ragazzo? — Tiago debocha enquanto aponta a arma na cabeça da Renata. — Mas o teu padre não teve o devido tempo para educar-te, não é? Pobre homem, morreu jovem demais. — Sequestrar a noiva de outro homem, não é educado. — Revido e destravo a arma, ao ouvir o som da arma dele fazendo a mesma coisa, controlo-me para não demonstrar o nervosismo. Preciso manter-me frio, o plano precisa seguir. — Oh, então você descobriu. Ma
(Renata Pellegrini) Sinto os meus pelos arrepiarem ao sentir o toque de Filippo na minha cintura, céus! Como eu senti a falta dessas mãos. Controlando o suspiro de alegria por tê-lo tão perto mais uma vez, desvio o meu olhar da sua mão para o seu rosto e Filippo está com o maxilar trincado, vejo irá nos seus olhos, sua mão aperta ainda mais a minha cintura. Fito a figura de um senhor em pé no meio da sala e os seus olhos estão fixos em Filippo, parece que estão duelando. O senhor de cabelos grisalhos é o primeiro a quebrar a troca de olhares, os seus olhos pausam em mim e uma sombra de sorriso aparece, mas logo desaparecendo. Por um instante, penso ter visto dor no seu olhar, como se ao me ver, lembranças ruins o atormentassem. — Soube que foram resgatar a minha neta, eu vim buscá-la. — O senhor fala, o aperto de Filippo aumenta. — Ela não irá a lugar nenhum com você, Dominic. — Filippo diz e apenas escuto a conversa estranhas entre eles. De quem eles falam? Eu quero afastar-me, m
(Renata Pellegrini) Fico a encarar o objeto nas suas mãos, eu não sei o porquê, mas o meu coração aperta, não faço ideia do que terá do outro lado e por alguma razão inexplicável eu sinto... medo? Mas eu já estou na merda mesmo. Pego o porta-retrato e o viro, trovo o maxilar ao reconhecer a figura masculina na foto... é o meu pai... ele segura um bebê e ao seu lado tem uma mulher, sinto o meu coração bater mais rápido, é como se eu estivesse a olhar-me num espelho... — Essa mulher... — Começo a falar, mas Vicenzo interrompe-me. — Marieta Martinelli, a principessa della famiglia Martinelli. — Ele diz. — A sua mãe deu a vida por você. — I-isso não pode ser verdade. — Falo nervosa. — Eu sou brasileira, nasci e cresci no Brasil, eu... — Você é italiana, nasceu aqui, na Itália, o teu padre fugiu com você para o Brasil. — Isso não pode ser verdade... — Falo ainda encarando o porta-retrato nas minhas mãos. — Nunca achou estranho o fato do nome do seu pai nas constar nos seus documento
(Renata Pellegrini) — Eu... não quero conversar com você. — Digo e desvio o olhar, eu sei que não é justo julgar alguém sem antes ouvir o outro lado da história e também não tenho razões nenhuma para acreditar em Vicenzo, mas as lembranças estão fortes demais. — Entenda, eu sei... — Dominic começa a falar. — Ela disse não. — Vicenzo o interrompe de forma grosseira enfatizando a minha resposta. — Já está na hora de ir para sua casa, Dominic. — Não saio daqui sem la mia nipotina! — “ a minha neta”, Dominic fala autoritário. — E não venha com essa de ela disse não, aqui a mulher só tem fala se o seu responsável permitir, e eu sou o responsável dela. Você sabe como as coisas funcionam... — Você não é nada meu! — Grito e levanto-me. — EU nem sequer sei quem você é, como acha que pode ter qualquer tipo de autoridade sobre mim? — Eu sou o seu nonno! — ‘avô’ — Estive te procurando por muitos anos. — Você para mim não é nada! — Falo com nojo, posso não ter ouvido a versão dele da histór
(Renata Pellegrini) Observo uma mulher com uniforme colocar a comida no meu prato, o cheiro da lasanha impregnando as minhas narinas, faz o meu estômago remexer. Eu nem lembro a última vez que comi. Não consigo evitar as lembranças, este é o segundo prato que o meu pai amava fazer. Se fosse antigamente, eu me sentiria acanhada por ter alguém colocando a comida para mim, como se eu fosse uma inválida, mas, após sair tanto com Filippo para restaurantes, jantares sociais de negócios, eu já me acostumei. E é assim que eu encaro esta casa, é só um local o qual estou a visitar, logo-logo estarei longe daqui. Sinto vontade de protestar sobre a quantidade colocada em meu prato, mas preciso manter a etiqueta. Assim que a mulher sai da sala de jantar, eu começo a comer, infelizmente, para a etiqueta, eu não consigo manter a calma e como rápido, creio que não levei nem um minuto para acabar com a pequena fatia. — Estava gostoso? — Dominic se pronuncia, fazendo-me lembrar da sua existência.
(Filippo Valentini) Depois que o médico terminou com o meu braço, fiquei mais algumas horas olhando para o portão, numa falsa esperança de que ela voltaria. Mas isso não aconteceu, aquele merda conseguiu levá-la de mim e nesse momento estão com tanto ódio que estou usando todo o meu auto-controle para não sair quebrando tudo. — Filippo, venha jantar. — A voz de Laís tinha a minha concentração do portão. — Estou sem fome. — Digo sem olha-la. A bebe começa a chorar no seu colo, isso faz-me desviar o olhar e ver a esposa do meu irmão Matteo com a bebê nos braços, tentando a fazer parar de chorar enquanto fala palavras doces faz os meus pensamentos voltarem para Renata. Daqui a alguns meses, o bebê estará fora da sua barriga, nos seus braços, ela irá olhar com amor para criança... criança essa que pode não ser minha, mas assumirei. — O que aconteceu? Vicenzo também disse que está sem fome e se trancou no escritório. Vocês saíram e voltaram banhados em sangue. — Pensei que a única co
(Renata Pellegrini) — O seu olhar é igualzinho o da mia sorella. — ‘a minha irmã', a voz de um homem estranho atrás de mim, faz eu assustar-me, olho para trás e a primeira coisa que vejo é o abdômen dele bem definido, subo o meu olhar e ao fixar as minhas vistas no rosto dele sinto toda a minha cara esquentar de vergonha. Desvio e olhar e abaixo a cabeça, céus, esse é o homem que flagrei lá em cima com a mulher amarrada! Tomara que ela não me tenha visto. — Demétrio, figlio. — ‘filho’, Dominic fala, isso faz-me entender que o homem que flagrei é o meu zio! ‘tio’. Céus! Que vergonha! — Não vai olhar para mim, mia nipote? — ‘a minha sobrinha’. Demétrio diz. Fecho os olhos com força e respiro fundo, viro-me e fico de frente para ele. — Você é igualzinha a minha fratella. — Demétrio diz e segura a minha mãe, no mesmo instante eu puxo, só ele e Deus sabe onde ele estava com as mãos e pela sua pouca roupa — apenas um roupão por cima de uma bermuda —, tenho certeza que não tomou banho