P.V. Daniel Hart– E você está querendo fazer tudo isso e o motivo é uma mulher? – Benjamin perguntou.Estamos na espera do jogo de beisebol que aconteceria em Fenway Park. Estou com Bruce nessa viagem, cada um está sentado ao meu lado. Benjamin Viturino é um grande empresário na área de laticínios e um investidor muito competente, nossos trabalhos são inúmeros e muito grandes. Um dos meus primeiros clientes e mantemos até hoje nossos trabalhos, podendo considerar um colega.– Não deveria ficar surpreso, Benjamin. – Diz Bruce depois de dar uma bela mordida no seu cachorro-quente. Faço careta. É muita caloria desnecessária – Ele queria processar os policiais, porque tomaria o tempo dele e ele poderia estar com a preciosa Layla.Bruce e Benjamin riram.Cheguei a comentar com o Bruce o meu desejo de processar aquele delegado. Se entrei na casa dos Cameron é porque eu tinha um motivo e que se dane a justiça. Aqueles dois estão fazendo aparecer que puxei o gatilho matando a filha deles,
P.V. Layla Barrett– Trouxe o que me pediu. – Elijah colocou a bolsa em cima da mesa. – Você por acaso comeu hoje?– Muito obrigada. – Me levantei indo para ver as linhas que ele trouxe.– Layla, você comeu hoje? – Repetiu a pergunta.Suspirei, deixando a bolsa de lado.– Sim. – Menti.Comi o que Daniel costuma dizer que é bomba calórica. Elijah estreitou os olhos.– O quê?– Estou tentando descobrir se você esta mentindo ou não. – Ele respondeu.Ri e peguei as minhas linhas.– Parece que Daniel não treinou você direito. – Debochei.Elijah conta tudo para Daniel e olha que só faz um dia que Daniel viajou. Como descobrir? Na chamada de vídeo antes de dormir, Daniel tinha uma lista de tudo que fiz durante o dia e reclamou novamente por não estar me alimentando. Hoje cedo Matilde apareceu no meu apartamento e não pude sair até que comesse tudo. Não foi sacrifício algum.– Não sou um cão de guarda como você pensa. – Elijah tocou no tecido sobre a mesa. – São apenas negócios.– Não me dig
P.V. Daniel Hart– Tenho que concordar com você, Ben. – Bruce finalizou o seu jantar, elogiando mais uma vez a comida. – Na próxima não irei ouvir Daniel e me hospedar nesse hotel. Essa comida é a melhor que já comi em Boston.Relaxei em minha cadeira aproveitando a bela vista que temos.– É engraçado como você menospreza o seu próprio hotel. – Olhei para Bruce e Benjamin riu.Bruce e eu estamos hospedados em um dos seus hotéis, a pedido do Benjamin viemos para o hotel onde ele está hospedado. A comida realmente é boa, mas nada supera a comida da Matilde.– Ah, é mesmo. – Bruce faz gra&ccedi
A blusa azul que usava tinha alguns buracos e não parece ter tomado banho desde a última vez que a vi, o cheiro era insuportável. Sua bermuda estava desgastada, assim como o chinelo. Mesmo com o cabelo preso parecia que fizeram uma tentativa de arrumá-la a deixando mais apresentável possível sem usar um pente. Seus olhinhos brilhavam com lágrimas e mais uma vez ela se enxugou o rosto com as costas da mão e sorriu para mim. Sorriu, mesmo não conseguindo entender as suas lágrimas de vim novamente.– Ela é minha filha! – O desconhecido diz.Me despertei daquela menina e percebi que Bruce e o homem discutiam.– E você a trata desse jeito?! – Bruce olha para ele com desgosto. – É só uma criança e não a sua escrava.– Faço o que bem-quiser. – O homem tinha medo que Bruce por está mais perto batesse nele, mas fazia o máximo possível para fingir.Bruce não faria nem questão de socar a cara desse homem. Não mudaria quem ele é e muito menos seria um pai melhor. Porém, não era preciso muito para
P.V. Layla Barrett Mexi os meus dedos sentindo a dormência pelo meu corpo, abrir os olhos com dificuldade. O vento batia no rosto como se dançasse pela minha pele, aos poucos as imagens foram ficando nítidas e pude ver a cortina balançando conforme o vento entrava. Está noite. Estou deitada em algo macio, balancei a minha perna e senti o lençol roçar na minha perna nua. Estranhei. Estava vestindo uma calça jeans, não teria como sentir o lençol desse jeito. Como que consegui chegar em casa? Não lembro quando cheguei, muito menos troquei de roupa.Tentei levantar e arregalei os olhos ao sentir alguma coisa em cima da minha barriga. Todo sono e dormência deixou meu corpo, tinha alguém deitado comigo. Com a minha mão que estava por debaixo do lençol, comecei a tocar no meu corpo percebendo que estava nua. Meu Deus, não posso ter dormido com meu próprio irmão! Por favor, que seja Daniel ao meu lado. Não sei como, mas que seja ele! Virei meu rosto lentamente e quase que meus olhos saem do
P.V. Daniel Hart– Você precisa entrar nesse jatinho. – Apontei para trás de mim. – Preciso voltar para Nova York!– Daniel, calma…A menina na minha frente cruzou os seus bracinhos e fez bico. Essa garota achando, o quê? Dona do próprio nariz? É um pingo de gente que eu nem sei se realmente sabe falar.– Você por acaso quer ficar aqui? – Cruza os meus braços na altura do peito fazendo o mesmo que ela. Ignorei Bruce. – Quer ficar aqui com aquele homem? Sabe, aquele que diz que é o seu pai?Ela desviou o olhar e abaixou um pouco a cabeça. Essa menina só precisa entrar no avião, resumindo a foto só precisa fazer o que eu mandar. Mexer meus ombros desconfortáveis, não que eu vá fazer ela trabalhar como uma escrava igual o seu genitor estava fazendo. Nem sei o que fazer com essa menina. Ela continua em silêncio e isso me irrita.– Ei, garota? – Estalei o dedo no ar duas vezes e ela me olhou. – Ninguém aqui vai te machucar. Se quer voltar com ele, tudo bem? Agora você quer ter uma vida com
O meu olhar recaiu em Layla novamente. Seu cabelo está solto e não há nenhum vestígio de maquiagem, uma coisa que ela vem se acostumando a cada dia. Quando viajei para Boston nunca imaginei a loucura que iria acontecer em Nova York quando voltasse.– Um dia e meio. – Layla ia se aproximando de Rodolfo a cada palavra que eu dizia. – Apenas um dia fora e você conseguiu deixar Nova York de pernas para o ar, Layla Barrett.– E-eu… – Sua voz falhou e ela desistiu de falar.– Olha, em minha defesa…– Cala a sua boca! – Apontei na direção do Elijah e fechei meus olhos. – É só o tempo de conseguir chegar perto de você para cumprir o que prometi.
P.V. Layla Barrett– Não foi para Boston fazer negócios? – Pisquei algumas vezes tentando entender toda aquela conversa.Estamos ocupando a sala, seria muita gente no escritório de Daniel. E ele não queria correr risco de sujar o seu querido do escritório, Matilde providenciou algumas coisas para comer e beber. Tivemos uma pequena pausa, a menina que até agora não sabemos o nome demonstrava sinal de sono. Matilde se ofereceu para levar a menina ao quarto e fazer ela dormir.A garota se negou e agarrou a perna do Daniel, única pessoa que ela deixou se aproximar além do Daniel, foi o Bruce. E aos gritos os dois foram fazer a menina dormir. Ambos discutindo em Como fazer uma criança dormir e aparentemente aos risos a menina desconhecida dormiu. Na sala Elijah por ela ficar bem longe de Daniel e por enquanto seria melhor assim.– Não. – Daniel evitou meu olhar. – Não os negócios que você pensa.– Daniel…– E onde a garota entra nisso? – Cathleen me interrompeu. Ao lado do seu marido ela t