P.V. Daniel Hart“Está feito! E sair vivo.” – Elijah.Neguei com a cabeça enquanto digitava uma resposta.“É bom que eu não encontre com uma Layla raivosa.” – Daniel.Elijah não é louco de fazer alguma coisa que machuque ou que prejudique a Layla, ele procurou os direitos dele. O que acabou ocasionando o atraso nos planos dela, mas nada que eu não pudesse resolver. Hoje, quando ele já veio me procurar mais uma vez, mandei que fosse procurar Layla e conversasse com ela. Tudo indica serem irmãos querendo ou não, e mesmo com pensamentos e motivos de vida diferente eles precisavam conversar.Estou a caminho do apartamento da Laila, ela nada falou durante a tarde inteira. Tive um dia muito longo hoje e provavelmente terei uma noite longa ao encontrá-la. A cada dia algo diferente para resolver."Bem, se encontrar não será por minha causa" – Elijah.Estranhei a mensagem mandada por ele."O que está sabendo?" – Daniel."Quando cheguei, encontrei a Beatrice Cameron com a Layla, não peguei a co
P.V. Daniel Hart– Não acredito que você fez isso. – Acordei com uma tentativa falha da Layla de falar baixo.Abri meus olhos e me espreguicei. Ontem depois que a coloquei na cama, tomei um banho e dormi ao seu lado. Apolo nem fez questão de nos acompanhar até o quarto. Levantei da cama e passei pelo banheiro antes de ir atrás daqueles dois. Antes de sair do quarto peguei meu celular digitando uma mensagem para o Nick."Preciso falar com você. Me encontre depois do almoço na empresa." – Daniel.Coloquei o celular no bolso da calça de moletom e me espreguicei mais uma vez, não coloquei uma camisa.– Esse bolo não era seu! – Layla
P.V. Layla Hart– Se você ficar rodando com nessa cadeira por mais tempo. – Ouvi Jeff dizer. – Tenho minhas dúvidas se conseguirá levantar e andar normalmente.Estou há uns 10 minutos sentada nessa cadeira, às vezes rodando ou nas outras vezes mexendo de um lado para o outro com os olhos fechados. Funda em pensamentos e tentando me segurar no lado bom da história. Qual o lado bom?– Eles cancelaram o contrato…– Houve um contratempo e foi preciso cancelar…– Sério que você vai acreditar nessa desculpa, Jeff? – Parei de rodar a cadeira e abrir os meus olhos. Tentei evitar uma careta. Estou tonta. – Tenho certeza que os Cameron têm a ver com isso.Daniel havia feito uma nova parceria para fazer a produção de carros. Parceria essa que tinha com o Sr. Cameron, agora seria com outra pessoa. Essa pessoa cancelou todo o trabalho, ouvi por alto que os Cameron têm uma medida protetiva contra Daniel, ele não me contou nada disso. Mas nossos queridos amigos Cameron fizeram questão que todos soub
P.V. Daniel Hart– E você está querendo fazer tudo isso e o motivo é uma mulher? – Benjamin perguntou.Estamos na espera do jogo de beisebol que aconteceria em Fenway Park. Estou com Bruce nessa viagem, cada um está sentado ao meu lado. Benjamin Viturino é um grande empresário na área de laticínios e um investidor muito competente, nossos trabalhos são inúmeros e muito grandes. Um dos meus primeiros clientes e mantemos até hoje nossos trabalhos, podendo considerar um colega.– Não deveria ficar surpreso, Benjamin. – Diz Bruce depois de dar uma bela mordida no seu cachorro-quente. Faço careta. É muita caloria desnecessária – Ele queria processar os policiais, porque tomaria o tempo dele e ele poderia estar com a preciosa Layla.Bruce e Benjamin riram.Cheguei a comentar com o Bruce o meu desejo de processar aquele delegado. Se entrei na casa dos Cameron é porque eu tinha um motivo e que se dane a justiça. Aqueles dois estão fazendo aparecer que puxei o gatilho matando a filha deles,
P.V. Layla Barrett– Trouxe o que me pediu. – Elijah colocou a bolsa em cima da mesa. – Você por acaso comeu hoje?– Muito obrigada. – Me levantei indo para ver as linhas que ele trouxe.– Layla, você comeu hoje? – Repetiu a pergunta.Suspirei, deixando a bolsa de lado.– Sim. – Menti.Comi o que Daniel costuma dizer que é bomba calórica. Elijah estreitou os olhos.– O quê?– Estou tentando descobrir se você esta mentindo ou não. – Ele respondeu.Ri e peguei as minhas linhas.– Parece que Daniel não treinou você direito. – Debochei.Elijah conta tudo para Daniel e olha que só faz um dia que Daniel viajou. Como descobrir? Na chamada de vídeo antes de dormir, Daniel tinha uma lista de tudo que fiz durante o dia e reclamou novamente por não estar me alimentando. Hoje cedo Matilde apareceu no meu apartamento e não pude sair até que comesse tudo. Não foi sacrifício algum.– Não sou um cão de guarda como você pensa. – Elijah tocou no tecido sobre a mesa. – São apenas negócios.– Não me dig
P.V. Daniel Hart– Tenho que concordar com você, Ben. – Bruce finalizou o seu jantar, elogiando mais uma vez a comida. – Na próxima não irei ouvir Daniel e me hospedar nesse hotel. Essa comida é a melhor que já comi em Boston.Relaxei em minha cadeira aproveitando a bela vista que temos.– É engraçado como você menospreza o seu próprio hotel. – Olhei para Bruce e Benjamin riu.Bruce e eu estamos hospedados em um dos seus hotéis, a pedido do Benjamin viemos para o hotel onde ele está hospedado. A comida realmente é boa, mas nada supera a comida da Matilde.– Ah, é mesmo. – Bruce faz gra&ccedi
A blusa azul que usava tinha alguns buracos e não parece ter tomado banho desde a última vez que a vi, o cheiro era insuportável. Sua bermuda estava desgastada, assim como o chinelo. Mesmo com o cabelo preso parecia que fizeram uma tentativa de arrumá-la a deixando mais apresentável possível sem usar um pente. Seus olhinhos brilhavam com lágrimas e mais uma vez ela se enxugou o rosto com as costas da mão e sorriu para mim. Sorriu, mesmo não conseguindo entender as suas lágrimas de vim novamente.– Ela é minha filha! – O desconhecido diz.Me despertei daquela menina e percebi que Bruce e o homem discutiam.– E você a trata desse jeito?! – Bruce olha para ele com desgosto. – É só uma criança e não a sua escrava.– Faço o que bem-quiser. – O homem tinha medo que Bruce por está mais perto batesse nele, mas fazia o máximo possível para fingir.Bruce não faria nem questão de socar a cara desse homem. Não mudaria quem ele é e muito menos seria um pai melhor. Porém, não era preciso muito para
P.V. Layla Barrett Mexi os meus dedos sentindo a dormência pelo meu corpo, abrir os olhos com dificuldade. O vento batia no rosto como se dançasse pela minha pele, aos poucos as imagens foram ficando nítidas e pude ver a cortina balançando conforme o vento entrava. Está noite. Estou deitada em algo macio, balancei a minha perna e senti o lençol roçar na minha perna nua. Estranhei. Estava vestindo uma calça jeans, não teria como sentir o lençol desse jeito. Como que consegui chegar em casa? Não lembro quando cheguei, muito menos troquei de roupa.Tentei levantar e arregalei os olhos ao sentir alguma coisa em cima da minha barriga. Todo sono e dormência deixou meu corpo, tinha alguém deitado comigo. Com a minha mão que estava por debaixo do lençol, comecei a tocar no meu corpo percebendo que estava nua. Meu Deus, não posso ter dormido com meu próprio irmão! Por favor, que seja Daniel ao meu lado. Não sei como, mas que seja ele! Virei meu rosto lentamente e quase que meus olhos saem do