P.V. Layla Barrett
Daniel estranhou quando falei que queria marcar um horário com ele. Estou aqui para fazer uma proposta de trabalho e tem que ser algo formal, deixando nossa vida pessoal de lado. Então aqui estou eu no dia tudo mudou na minha vida com a morte dos meus pais, colocando meu primeiro negócio em jogo. Eles não prestam oportunidades e eu também não perderia. Minha entrada foi liberada, Daniel perguntou de sua cadeira vindo até mim. Sua sala como sempre perfeitamente organizada e uma vista maravilhosa para ser contemplada. Seu olhar é curioso em minha direção.
Não estou com a mesma roupa da última vez que nos vimos. Me dei liberdade que depois de combinar tudo com meu advogado, voltei para casa a fim de tomar um banho e comer alguma coisa antes de vir.
– Imagino que você saiba do processo que está ocorrendo entre o Daniel e o Sr. Cameron. – Conversei com Jeff. – Abrir uma nova parceria de carros que seria com o Sr. Cameron meses atrás não é muito afrontoso a ponto de piorar a situação?Jeff riu. Ele desenrolou o grande cartaz hoje tinha várias ideias e de como ele imaginava as coisas. Às vezes ele fugia completamente da tecnologia.– Meu amor, é do seu futuro marido que estamos falando. – Fiquei completamente sem jeito com as suas palavras. Jeff riu mais. – Daniel está pouco se importando com esse processo que os Cameron moveu. Muito provavelmente esteja surpreso que eles conseguiram fazer toda essa briga durar por um bom tempo. Apesar de não saber todos os detalhes, apenas sei o pouco que a mídia divulga e não me leva a mal, não quero entrar nessa loucura que é a vida de vocês.Um pouco ofendida.– Pedi sua ajuda, porque mesmo que Daniel tenha contratado uma grande equipe o projeto é em pouco tempo. O relacionamento de vocês tomou
Depois de mais um final de aula demorei mais do que o costume para arrumar minhas coisas e sair da sala. Eu tinha como rotina ser uma das últimas a sair, mas as coisas mudaram. Os meus colegas não fazem mais questão de cochichar entre si e fingir que eu era o assunto principal da conversa que circulava entre eles. Tentei ignorar cada um e o meu dia foi mais exaustivo por causa disso e não por causa da aula.– Você ainda está aqui?Kelly Okoye, a universitária que espalhou para todo mundo que estava ficando com Daniel e foi descartada na frente de todo mundo, parou do lado da minha mesa com as mãos na cintura.– E por que eu não estaria? – Continuei guardando as minhas coisas.– Fizemos um abaixo assinado para que saísse dessa instituição.– Posso saber porque perder o tempo com isso? – Ri. Era só que me faltava mais essa. Com tudo guardado olhei para ela.– Você é uma péssima influência para esse lugar. – Kelly diz irritada. – Está se orgulhando de ser a amante de um empresário rico,
P.V. Daniel Hart– É um crime para a humanidade que estejamos juntos? – Layla entrou em seu apartamento com raiva como se fosse fogo irradiando dela. – Quem eles pensam que são? Estão com tanto tempo assim na vida deles que precisam vir nos perturbar para preencher esse vazio? Idiotas! Filhos da…– Olha a boca. – Chamei sua atenção ao fechar a porta atrás de mim.Minha cabeça já doía de tanto que a Layla falava. Desde a delegacia até aqui e não parou de falar um segundo sequer, a vejo ir para a cozinha e vi que estava pegando água para beber. Sorri. Apenas um gás para poder falar mais. Era essa vontade que eu queria ver nela quando ninguém sabia sobre nós, a vontade de nos def
Depois de uma longa discussão pela manhã com Daniel, porque não concordou comigo onde seria o bairro que viria o prédio que está à venda. Ele precisa entender que quem deve decidir onde é ou não sou eu. A empresa é minha! Ele tem um prédio por si só que já dá muito trabalho e não tem que dar pitaco no meu.– Daniel, mas gostei daquele lugar. – Me estressei.– Mas não é comercial. – Daniel repete. – Na Financial District tem lugares muito bom…– Você fala isso porque sua empresa está lá!– E por que você acha que vendo tanto? – Ele ergue uma sobrancelha e dar um sorriso debochado. – Fácil acesso, um dos melhores prédios. Os benefícios são constantes. – Daniel cruzou os seus braços na altura do peito. – E seu namorado pode uma visita rápida a você sempre que dê vontade. – Deu de ombros. – Vice e versa. Aquela sala ficou pequena co nós dois. Apolo correu para um dos quartos vendo que as coisas estavam piorando.– Eu sabia! – Apontei o dedo para ele me aproximando. – Você está pensando e
– Irmãzinha? – A careta se forma em meu rosto, minha voz sai como eu tivesse fazendo xingamento.Daniel se senta novamente em sua cadeira. A expressão em seu rosto não entregava nada, o que começava a me deixar um pouco irritada. O que esse cara está fazendo aqui? Por que o Daniel está conversando com esse homem?– Sou Elijah Barrett. Descobri recentemente a perda de nosso pai, vir o mais rápido possível. – Nosso pai? Você não é meu irmão!– Foi difícil conseguir contato então precisei tomar medidas drásticas…Passei por ele indo até a mesa de Daniel, ignorando qualquer bobagem que saísse de sua boca. Coloquei as minhas duas mãos sobre a sua mesa.– Congelaram a minha conta. – Apontei para Elijah. – Porque esse imbecil pensa que é meu irmão. Pelo sim ou pelo não acharam melhor tirar o meu acesso ao dinheiro para ter a certeza. Você acredita…– Conseguiu fazer a compra do espaço? – Daniel me interrompeu.Fiquei mais irritada por me lembrar do porquê não ter conseguido comprar.– Não!
P.V. Daniel HartLayla tem um irmão. Fui pego de surpresa com essa notícia e sei que não será bem recebido pela Layla. Não foi. Ela já não tinha uma relação muito bem resolvida com os pais e saber que esconderam mais uma coisa dela não seria nada fácil. Layla pode se fingir de forte quanto quiser, mas sei enquanto isso a afetou. Quando Elijah entrou na minha sala, passei a anotar cada reação dele. Não havia deboches e gracinhas como foi a conversa quando a Layla apareceu.– Sou filho do Fernando Barrett e quero reivindicar os meus direitos. Elijah Wilson Barrett, primogênito do Sr. Barrett. – Ele não faz questão de se sentar. – Sei que você e a Layla estão juntos e pouco me importo com isso. Mas sei que é um
P.V. Layla BarrettSentir meu corpo queimar, mas não é como se eu estiver sem contato com o fogo. É como se algo perfurar a minha pele tantas vezes e a quentura do objeto me faz estremecer. Não me mexia. Por mais que quisesse me mexer e correr, não fiz. Também não tinha meus olhos fechados e não conseguia abrir. Onde estou? Daniel? Gritava em minha mente e não tinha resposta.– Abra os seus olhos. – Ouvi uma voz dizendo. – Você só tem que abrir os seus olhos.Eu não conseguia reconhecer quem era aquela voz. Mas as perfurações que sentia contra o meu corpo, foram parando aos poucos. Meu corpo estava sendo levantado e comecei a me desesperar. Como se estivesse abrindo meus olhos pela primeira vez, forcei as minhas próprias abrir. Vi o rosto da minha mãe e um branco atrás dela, ela sorriu para mim e tudo sumiu. Agora era outra pessoa que me olhava.– Layla! – Daniel me sacudia em seus braços. – Ei, fala comigo, meu amor. – O desespero em sua voz me fez despertar completamente.– Eu… – Se
Para ter acesso aos andares recebíamos uma ligação da recepção para liberar o acesso da pessoa, apenas Daniel e Rodolfo tinham a entrada liberada. Beatrice Cameron usava um terno feminino branco que ficava perfeitamente bem em seu corpo. É uma mulher com um corpo esbelto, que mantinha toda elegância com o cabelo curto diferente do da filha. Seus olhos eram tão azuis quanto os da Sophia. A bolsa preta em um tamanho médio com as cores branco e dourado completava o seu look, ela deu alguns passos à frente se aproximando da outra mesa que não está muito longe dela e onde estão as duas máquinas de costura.– Vejo que lentamente está construindo o seu negócio. – Ela passou o dedo sobre a mesa e conferiu no dedo se tinha sujeira, após ter certeza que está limpo colocou a s