Existia uma força que nos aproximava, uma energia que aquecia o meu coração. Coloquei os meus óculos na cômoda, me inclinei e colei meus lábios ao dela. Eu a beijei lentamente e insisti até que sua boca abriu e me deu passagem. Os lábios bem talhados se encaixavam perfeitamente aos meus. Os seus dedos se perdiam em meus cabelos, ela correspondia aos meus beijos com a mesma intensidade.
Puxei-lhe o vestido de malha rosa por cima dos ombros e me afastei, fiquei paralisado diante da visão, ela estava sem sutiã, as ondas dos cabelos castanhos brilhantes e sedosos caíam sobre os ombros e deslizavam pelos seios firmes. Eu precisava dela, estava desesperado para me encaixar em seu corpo e me perder no delicioso calor abrasador de seu amor. Fiquei duro com aquela deliciosa visão, meu sangue esquentava, eu tinha que senti-la.
Inclinei a minha cabeça e segu
Oi, coisas ricas! Passei aqui só para publicar mais um capítulo. Apreciem e comentem sem moderação. Logo publicarei a visão de Alexander sobre esse jantar. Ele contará tudo que rolou durante esse jantar. Bom fim de semana para vocês, amores!
Enquanto Daniel dirigia até o shopping que indiquei, examinei a carranca da Nicole. Tínhamos divergido porque eu queria que viéssemos no meu carro e ela insistiu que eu deveria evitar esforço por causa de um pequeno corte na mão. Atendi a ligação de Amanda, uma decoradora que contratei para organizar a nossa casa. Passei o dedo no pescoço quando ela disse que não conseguiria arrumar tudo até o dia seguinte. — Faça o possível! — Emiti a frase num barítono gutural. Nicole me olhou. — Darei mais sete dias. Amanhã viajo com a minha família. Até aquele momento, Nicky não sabia nada sobre a nossa casa. Eu pretendia fazer uma surpresa quando voltássemos de Balneário Camboriú. — Espero que você me entregue esse projeto na próxima semana. — Disfarcei. — Até breve! — Encerrei a ligação e guardei o iPhone no bolso da minha calça. Nicole virou o rosto para o outro lado. Naquela tarde, algumas pessoas caminhavam pelo calçadão de Copacabana. Nicole admirava a imensidão do mar quando o automóv
― Onde você vai? — Josephiné abriu as pernas e mostrou a carne rosada no meio das coxas. ― Posso entregar seu presente aqui. Eu tinha duas alternativas: sucumbir aos meus impulsos primitivos ou vencer aquela mulher que deslizava o dedo de dentro para fora da parte rosada . Por três anos, eu estive dentro daquele corpo, mas não houve um só dia em que eu não fechasse os meus olhos e pensasse em Nicole. — Estou bem servido! Minha esposa sabe o que eu gosto. Além disso, Nicole é só minha! Não preciso de mais de uma pessoa ou de brinquedo para satisfazê-la. Eu não julgo pessoas que curtem esse lance de menáge ou de brinquedos sexuais assim como Josephiné e Marcello gostavam, mas eu sempre fui monogâmico, não costumo compartilhar o que é meu. ― Certeza, chéri?
A minha cabeça estava apoiada no encosto acolchoado da cadeira, ajeitei o meu torso e admirei a mulher linda que ajeitava o vestido e tentava se recompor. Tinha mais de dois minutos que as batidas haviam cessado. — Vamos, garotão! — Exibiu um sorriso torto. — Se pudesse, eu atravessaria aquela sala de estar e iria direto para o nosso quarto — resmunguei e levantei da cadeira. Puxei minha calça de linho azul e fechei o zíper. — Você sabe que não suporto aglomerações. — Isso foi ideia da sua mãe! — Nicole arrumou os cabelos desgrenhados com as mãos, limpou a maquiagem no espelho redondo com uma moldura dourada. — Hey, desfaça essa carranca! — Virou-se e passou os braços pelo meu pescoço. — Depois do jantar podemos continuar a nossa brincadeira. Liguei para Nicole inúmeras vezes, mas ela não me atendeu. Estava preocupado e queria saber para onde ela teria ido com os meus filhos. Levantei da poltrona e passei a mão no pescoço. — Nicole, me diz onde você está? — Deixei a mensagem. As lágrimas ardiam nos meus olhos e a sensação de nó na garganta só crescia. Cocei a minha testa e vaguei até a varanda. Apoiei-me no batente da porta e fitei a imensidão do céu azul. Nicole sempre insistia para tomarmos café na varanda, mas eu sempre estava na correria, mal tinha tempo para comer. Disquei novamente o número dela, e mais uma vez, caiu na caixa de mensagens. — Moverei céus e terra para te encontrar! — Essa situação entre nós sempre se repetia: Nicole fugia e eu corria atrás. — Você é minha! Eu nunca vou deixar você! — Desliguei o telefone, pois os ruídos dasMoverei céus e terra para te encontrar!
Eu estava no carro com o braço encostado no volante enquanto esperava Jenny sair da confeitaria. Espiei o embrulho do presente no banco traseiro pelo retrovisor e cocei o meu rosto com a barba por fazer. Estiquei o meu braço e me inclinei para abrir a porta, Jenny carregava o bolo. Entrou no carro e sentou do meu lado. Em poucos minutos chegamos ao prédio e rumamos até o sétimo andar onde Lana morava, na Zona Sul do Rio de Janeiro. — Oh! Girafa de salto alto! — Jenny fitou-me. Paramos em frente a uma porta branca no corredor com um carpete bege. — Você não tem respeito nenhum por mim! — reclamei. — Pega as chaves, por favor! — Olhou para o umbral da porta. ― Sim, você é minha! — Ajeitei meus óculos. — Nós ainda somos casados! É complicado lidar com um sentimento tão egoísta, eu a amava de tal forma que queria mantê-la sempre por perto para cuidar e proteger. ― Meu advogado entrará em contato para assinarmos os papéis do divórcio — Nicole retrucou agressivamente. — Não quero nenhum centavo do seu bolso ou da sua família. Logo vou para a minha casa e você poderá visitar os nossos filhos. "Porra nenhuma! " Aquela casa do subúrbio tinha uma construção tão antiga que a qualquer momento poderia desabar. ― Nicky, você não vai levar os meus filhos para aquela casa caindo aos pedaços. ― Me aprumei diante dela. Minha voz estava um pouco alterada. ― Vamos para a nossa casa. ― Eu não vou, Alexander! ― Nicole falou grosseiramente. ― Muito bem! — Concordei com os dentes cerrados. — Tomarei as providências cabíveis para reaver a guarda dos meus filhos. ― Franzi o cenho, peguei o copo e engoli o restante do suco de manga. ― Sou tutor do Alex. Já Eu quero você!
Em um domingo tranquilo, eu dirigia pela Avenida Brasil e seguia para o local combinado. O meu carro prata se aproximava da passarela três, fiz a curva e fui até o portão onde Nicky disse que me encontraria. Desde o aniversário de Alex, eu não parava de pensar no que a minha esposa disse sobre o nosso outro filho. Parei o meu carro numa vaga, digitei a mensagem no iPhone e enviei para Nicole. A "senhora pontualidade" estava atrasada. Apoiei meu cotovelo no volante e avistei a enorme placa do local chamado Memorial da Saudade. Admito que pensei em ligar para Nicole e pedir que ela não viesse, não queria que ela sofresse mais com aquela despedida. Me concentrei, respirei pesado e saí do meu carro. No caminho, entrei em uma floricultura e olhei alguns ramos de flores nos jarros. — Posso ajudar? — A mulher com
Eu detestava aquela casa do subúrbio, mas Nicole insistia em permanecer naquele lugar. Estava farto de argumentar, abri a porta do carro e segui Nicole que saiu antes de mim. Ela atravessou aquele portão pequeno e enferrujado e seguiu para aquela varanda minúscula com forro de estuque atacado por cupins. — Você já pode ir! — disse ela depois que entrou naquele lugar. — Eu já estou em segurança. — Tem certeza que você está segura? — Ri. — Sem ofensa, mas esse lugar é o local mais perigoso onde você e os meus filhos poderiam estar. — Ajeitei os meus óculos, entrei e afundei no estofado velho do sofá. — Quero ver o meu filho! — Ele saiu com o seu pai, Alexander! — Jogou a bolsa marrom na mesa e foi para a cozinha. — Eu espero! Último capítulo