Assim que eu saí da antiga residência de Nicky, dirigi até o local onde Jenny morava, na Barra da Tijuca, mas não tinha ninguém em casa. Liguei para Jenny cinco vezes, porém, ela não me atendeu.
Eu nunca senti tanta raiva da Josephiné como naquele dia. Eu subi aquela maldita escada com a garrafa de conhaque Hennessy X.O que peguei na adega. Tomei um gole e abri a porta, o quarto estava silencioso e a nossa cama arrumada. Reparei na frase “Amo você!” escrita com batom vermelho no espelho da penteadeira. Ela provavelmente escreveu isso antes de sair de casa.
Lancei todos os objetos que observava pela frente contra a parede, precisava extravasar a minha ira. O imbecil de óculos com uma carranca sombria não sabia o que fazer. Fechei o meu punho e soquei a porra do espelho da penteadeira. O vidro rachou em vários pedaços, o sangue fluiu do corte e escorreu pelo do
Oi amores! E aí, como estão? Mais um capítulo publicado com sucesso. Em breve, postarei mais! ♡
A residência dos Albuquerques era grande e extremamente luxuosa. A moradia tinha uma arquitetura que seguia o estilo clássico assim como a fachada da casa dos meus pais em São Conrado. Henry fazia de tudo para agradar os caprichos de Tia Heloísa, embora ela sofresse de mal de Alzheimer, doutor Albuquerque fazia de tudo para que tivesse uma vida agradável e feliz. Atravessei os enormes portões dourados e olhei pelo retrovisor, minha filha estava distraída no celular. Estacionei o meu carro e segui direto para a entrada principal, me senti grato por Daniel chegar um pouco depois. Ele saiu e abriu a porta do carro para Josephiné. Fomos recebidos por um mordomo gentil que nos recepcionou e nos conduziu até uma sala com móveis que misturava um pouco do estilo romântico com o rústico. Os olhos expressivos
Nicole estava acuada, ela estava da mesma forma quando a observei no hospital São Miguel há alguns meses. Ela fechou uma das malas e manteve a cabeça baixa, eu odiava vê-la naquela situação. Nicky levantou, ajeitou a mochila nas costas do meu filho e tocou a mão de Alex. ― Nós já vamos! ― Tinha lágrimas nos olhos amendoados. Pegou a outra mala preta que Elizabeth entregou e puxou meu filho. Eu não podia deixá-los sair da minha vida. Nicole evitou o meu rosto, passava por mim como se eu fosse um desconhecido pela rua. ― Vocês dois ficam! Os cílios de Nicole tremiam sem parar sobre os olhos castanhos cheios de lágrimas. O rosto empalideceu. "Ela deve estar passando mal!" ― Eu n
Existia uma força que nos aproximava, uma energia que aquecia o meu coração. Coloquei os meus óculos na cômoda, me inclinei e colei meus lábios ao dela. Eu a beijei lentamente e insisti até que sua boca abriu e me deu passagem. Os lábios bem talhados se encaixavam perfeitamente aos meus. Os seus dedos se perdiam em meus cabelos, ela correspondia aos meus beijos com a mesma intensidade. Puxei-lhe o vestido de malha rosa por cima dos ombros e me afastei, fiquei paralisado diante da visão, ela estava sem sutiã, as ondas dos cabelos castanhos brilhantes e sedosos caíam sobre os ombros e deslizavam pelos seios firmes. Eu precisava dela, estava desesperado para me encaixar em seu corpo e me perder no delicioso calor abrasador de seu amor. Fiquei duro com aquela deliciosa visão, meu sangue esquentava, eu tinha que senti-la. Inclinei a minha cabeça e segu
Enquanto Daniel dirigia até o shopping que indiquei, examinei a carranca da Nicole. Tínhamos divergido porque eu queria que viéssemos no meu carro e ela insistiu que eu deveria evitar esforço por causa de um pequeno corte na mão. Atendi a ligação de Amanda, uma decoradora que contratei para organizar a nossa casa. Passei o dedo no pescoço quando ela disse que não conseguiria arrumar tudo até o dia seguinte. — Faça o possível! — Emiti a frase num barítono gutural. Nicole me olhou. — Darei mais sete dias. Amanhã viajo com a minha família. Até aquele momento, Nicky não sabia nada sobre a nossa casa. Eu pretendia fazer uma surpresa quando voltássemos de Balneário Camboriú. — Espero que você me entregue esse projeto na próxima semana. — Disfarcei. — Até breve! — Encerrei a ligação e guardei o iPhone no bolso da minha calça. Nicole virou o rosto para o outro lado. Naquela tarde, algumas pessoas caminhavam pelo calçadão de Copacabana. Nicole admirava a imensidão do mar quando o automóv
― Onde você vai? — Josephiné abriu as pernas e mostrou a carne rosada no meio das coxas. ― Posso entregar seu presente aqui. Eu tinha duas alternativas: sucumbir aos meus impulsos primitivos ou vencer aquela mulher que deslizava o dedo de dentro para fora da parte rosada . Por três anos, eu estive dentro daquele corpo, mas não houve um só dia em que eu não fechasse os meus olhos e pensasse em Nicole. — Estou bem servido! Minha esposa sabe o que eu gosto. Além disso, Nicole é só minha! Não preciso de mais de uma pessoa ou de brinquedo para satisfazê-la. Eu não julgo pessoas que curtem esse lance de menáge ou de brinquedos sexuais assim como Josephiné e Marcello gostavam, mas eu sempre fui monogâmico, não costumo compartilhar o que é meu. ― Certeza, chéri?
A minha cabeça estava apoiada no encosto acolchoado da cadeira, ajeitei o meu torso e admirei a mulher linda que ajeitava o vestido e tentava se recompor. Tinha mais de dois minutos que as batidas haviam cessado. — Vamos, garotão! — Exibiu um sorriso torto. — Se pudesse, eu atravessaria aquela sala de estar e iria direto para o nosso quarto — resmunguei e levantei da cadeira. Puxei minha calça de linho azul e fechei o zíper. — Você sabe que não suporto aglomerações. — Isso foi ideia da sua mãe! — Nicole arrumou os cabelos desgrenhados com as mãos, limpou a maquiagem no espelho redondo com uma moldura dourada. — Hey, desfaça essa carranca! — Virou-se e passou os braços pelo meu pescoço. — Depois do jantar podemos continuar a nossa brincadeira. Liguei para Nicole inúmeras vezes, mas ela não me atendeu. Estava preocupado e queria saber para onde ela teria ido com os meus filhos. Levantei da poltrona e passei a mão no pescoço. — Nicole, me diz onde você está? — Deixei a mensagem. As lágrimas ardiam nos meus olhos e a sensação de nó na garganta só crescia. Cocei a minha testa e vaguei até a varanda. Apoiei-me no batente da porta e fitei a imensidão do céu azul. Nicole sempre insistia para tomarmos café na varanda, mas eu sempre estava na correria, mal tinha tempo para comer. Disquei novamente o número dela, e mais uma vez, caiu na caixa de mensagens. — Moverei céus e terra para te encontrar! — Essa situação entre nós sempre se repetia: Nicole fugia e eu corria atrás. — Você é minha! Eu nunca vou deixar você! — Desliguei o telefone, pois os ruídos dasMoverei céus e terra para te encontrar!
Eu estava no carro com o braço encostado no volante enquanto esperava Jenny sair da confeitaria. Espiei o embrulho do presente no banco traseiro pelo retrovisor e cocei o meu rosto com a barba por fazer. Estiquei o meu braço e me inclinei para abrir a porta, Jenny carregava o bolo. Entrou no carro e sentou do meu lado. Em poucos minutos chegamos ao prédio e rumamos até o sétimo andar onde Lana morava, na Zona Sul do Rio de Janeiro. — Oh! Girafa de salto alto! — Jenny fitou-me. Paramos em frente a uma porta branca no corredor com um carpete bege. — Você não tem respeito nenhum por mim! — reclamei. — Pega as chaves, por favor! — Olhou para o umbral da porta. Último capítulo