Ricardo
Aquele dia acabou sendo uma grande surpresa, passei uma manhã adorável com Ellena e a pequena Laila na praia. A garotinha por sinal é uma criança encantadora: super doce, meiga e muito educada, foi impossível não comer na mão dela.
O Almoço veio e passou voando e nesse mesmo ritmo foi a parte da tarde.
Durante todo o dia ficamos muito próximos, conversamos sobre assuntos variados, mas não fica
RicardoA Dani como sempre havia exagerado, a lancha estava com mais gente que imaginei, fiz uma contagem rápida e estávamos em dezessete pessoas, bem próximo a lotação máxima que é de vinte duas pessoas, mas isso não era nada que eu não estivesse acostumado a lidar.Fiz as últimas checagens para zarparmos e me dirigi para a cabine. Depois de pouco mais de vinte minutos pilotando atraquei e desci para o convés onde a festa
RicardoEstou deitado de barriga para cima, um braço embaixo da cabeça e o outro envolta dela, nua, adormecida com a cabeça sobre meu peito, o braço em torno de meu abdômen. Um sorriso adorna meu rosto, a felicidade por tê-la ali me toma por completo.Foram anos imaginando como seria estar com ela e nada em momento algum chegou ao menos perto do que de fato sinto.Fecho os olhos e vejo as imagens dela com meu pau na boca e ele instantaneamente en
EllenaQuando cheguei, a casa estava toda escura, por alguns instantes eu torci para que ele já estivesse dormindo, mas ao passar pelo corredor notei que a porta que dava acesso para a praia estava aberta.A covardia me dominou. Pensei em recuar, mas não era justo, comigo ou com nenhum dos dois. O Caio tinha o direito de saber o que eu fiz, e minha situação com o Ricardo, não poderia ficar como estava. A dor e culpa pelos meus atos me tomaram e as lagrimas p
Ellena- Obrigada por não duvidar do que eu sinto por você.- Ah eu nunca faria isso. – ele respirou fundo. – mas eu estou muito puto com essa situação e não gosto nenhum um pouco dela.- Ah querido, nem eu. - respirei fundo. - Me destrói me sentir dessa forma. Me destrói mais ainda que vocês dois estejam no meio dessa loucura que estou sentindo.- Fiquei curioso, ele
CaioEu acabei de deixar a mulher que amo livre por duas semanas, para fazer o que bem entender com um amor do passado,Será que eu estou ficando louco?Na verdade não, analisando minhas opções, essa pareceu ser a melhor opção, afinal, conheço Ellena.Quando ela é encurralada ou pressionada, não reage bem, então se eu lhe desse um ultimato para se afastar do filho da puta, ela não iria gos
Ellena Eu sabia que o caminho até a cachoeira seria longo, havíamos combinado na noite anterior que não iriamos em todos os carros, quando cheguei ao portal do condomínio, onde havíamos combinado de nos encontrar, a divisão já estava feita, para a minha surpresa eu havia sido colocada no carro do Ricardo, iriamos apenas nos dois, eu sei que o motivo disso é que nenhum deles quer ficar em meio a tensão que tenho certeza, ficará assim que estivermos sozinhos naquele espaço limitado.
ANTES___________________________________Essa história se inicia a mais de quinze anos atras. Na época eu era apenas uma criança e estava aprendendo sobre o mundo, ainda sabia bem pouco sobre o que era amar: eu amava correr, amava a chuva e amava chocolate. Mas sobre o que era o amor romanticamente falando, eu só sabia o que via em filmes e lia em meus livros. Isso me fazia desejar por um amor daqueles, dignos de contos de fadas. Porém ao desejar um amor de conto de fadas me esqueci que até os contos de fadas tem momentos obscuros. Em minha infância eu era uma menina que queria desbravar o mundo e ir além dos limites do rancho de meus pais. Mas, não se enganem,
Hoje analisando aquela ocasião eu a vejo como um dia que tudo parece dar errado, mas já dizia o maior mago de todos, Alvo Dumbledore: “É possível encontrara felicidademesmonas horasmais sombrias, se você se lembrar de acender aluz”. E mesmo com tudo de ruim e errado que ocorreu naquele dia meu coração ainda se aqueceu ao final dele. Lembro-me que estava no hospital, sentada na recepção chorando com a cabeça encostada no ombro do meu pai. Ele me envolvia com um único braço, meio sem saber como fazer aquilo, pois ele nunca foi o tipo de pessoa que sabe como demonstrar afeto ou consolar alguém. Na verdade contato em público costuma o deixa muito desconfortável. Ficamos assim por um bom tempo até que o Ricardo chegou. Eu senti a sua presença antes mesmo de vê-lo, ele entrou correndo pelo corredor e caminhou apressado em minha direção. Quando o vi corri até ele me atirando em seus braços, que me envolveram assim que nossos corpos se e