40 Karl

Eu caminhava pelos corredores frios e impessoais da prisão, cada passo meu ecoando pelo chão de cimento. O som reverberava dentro de mim, me lembrando do motivo que me trouxera até ali. A raiva pulsava em meu peito, mas eu mantinha a cabeça erguida e o olhar fixo à frente. O contraste entre a minha determinação e o ambiente sombrio era nítido. As paredes cinzentas, desprovidas de qualquer cor ou calor, pareciam engolir a luz fraca das lâmpadas fluorescentes, um cenário desolador.

Os guardas que patrulhavam o local me observaram com cautela, percebendo a tensão em cada movimento meu. Alguns me cumprimentaram com acenos respeitosos; afinal, eu não era qualquer um. Sabia que minha presença ali não passava despercebida, e era exatamente isso que eu queria. Não havia espaço para incertezas naquele dia. Eu estava ali para confrontar Thereza, e nada me impediria.

Enquanto passava pelas celas, os murmúrios e olhares curiosos dos prisioneiros me seguiam. Mas eu estava alheio a tudo isso. Minha
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