Olá, não esquecam de indicar meu livro para as amigas... Gratidão a cada leitora por estar acompanhando a tragetória de Dimitri e Kimberly... Será que ela nunca mais irá recobrar a memória?
Ainda estava dormindo quando ouço batidas na porta. Toc... Toc — Entre... — Bom dia! Estou prestes a viajar e não queria partir sem me despedir. — Ele se aproxima da cama enquanto permaneço deitada. — Bom dia. Você realmente precisa sair tão cedo?— Ele se senta ao meu lado e passa as mãos pelos meus cabelos, tocando levemente meu rosto, o que faz meu corpo se arrepiar com o toque. — Sim, tenho uma reunião marcada para as 9:00 e não posso me atrasar. Detesto atrasos. Cuide-se bem. Já informei aos seguranças sobre os dois exames que você precisa fazer e pedi para que, quando terminar, eles a acompanhem de volta para casa. O Gabriel estará encarregado disso. — Ele fala com um semblante de preocupação. — Mas por que tanta precaução? Não entendo. No dia em que tomamos sorvete na praia, estávamos cercados por seguranças. Sinto-me um pouco desconfortável com tanta gente ao nosso redor. — Fui ameaçado pelo pai da minha falecida esposa, então precisei intensificar a segurança. No entant
DimitriAssim que me despeço, vou para o carro com o Bruno, ele dirige até Madri, capital da Espanha. O percurso é um pouco demorado, devido as ruas estarem um pouco esburacadas, o carro balança muito, mesmo sendo uma caminhonete, sinto um enjoo no estômago e pego um remédio na minha pasta.Quando chegamos. Entro no prédio e vou imediatamente para a reunião.Tanto o dono do terreno, quanto o engenheiro já estão a minha espera. Entretanto sou pontual ao horário. — Bom dia senhores. — Falo e cumprimento cada um com um aperto de mãos. — Bom dia Senhor Kempel, é muito bom revê-lo.— Fala o dono do terreno — Obrigado, realmente é um prazer. — Bom dia patrão. — O engenheiro responde, com entusiasmo.Nos sentamos e começamos a reunião.Vim até Madri, com o intuito de comprar as terras do Senhor Vesseslau, para construir uma torre, que irá transmitir o sinal de telefone muito mais amplo em toda a região. Melhorando assim a qualidade dos nossos serviços. No meu lugar poderia ter vindo um
Quase não consegui dormir à noite, pois me senti angustiada. Meu coração acelerou, e minha respiração ficou ofegante. Não tenho certeza do motivo desses sentimentos, mas muitas coisas estavam me preocupando. Senti falta de Dimitri em casa e estava apreensiva, pensando que algo ruim poderia acontecer com ele, especialmente depois que ele mencionou que alguém desejava lhe fazer mal. Além disso, o nome Geovanne não saía da minha cabeça. Ontem à noite, levei um tempo para pegar no sono pensando nesse nome e se conhecia alguém com ele.Também estava aflita, pois iria fazer os exames que a médica havia solicitado, e teria que enfrentá-los sozinha. Minha mente não parava de pensar nessas coisas.Logo pela manhã, peguei a primeira roupa que vi, uma calça jeans azul clara, uma camiseta regata branca e um blazer branco. Chamei Amayume para me ajudar a arrumar o cabelo. A partir desta semana, ela só ficará em casa pela manhã devido à escola. Ela fez um coque alto e deixou alguns fios soltos em
Foi necessária uma paciência surreal para esperar até que Bruno me encontrasse dentro daquele galpão escuro e frio. Uma alegria se apoderou de mim no instante em que ouvi a voz dele lá fora chamando meu nome.— Estou aqui dentro, Bruno. Brado o mais alto, para que ele possa escutar.Passos apressados ecoam, deixando claro que meu grito foi ouvido. Minutos depois, a porta se abre e ele adentra acompanhado por outros cinco homens. Entre eles, identifico o médico, cujo rosto reconheço graças à luz da lanterna que os seguranças seguram em uma das mãos, enquanto na outra empunham armas. Imediatamente, o médico se agacha ao lado de Bruno, e começa a me examinar.— Até que enfim te encontramos, como o senhor está?— Estou bem, estou bem, falo tentando soar mais real possível, mas minha voz continua um pouco presas, devido os hematomas na minha face e os cortes nos lábios. A claridade da lanterna estava me afetando e eu tentei cobrir os olhos, mesmo não conseguindo abri-los pelos socos que le
KIMBERLY Os exames foram realizados com sucesso, senti algo tão natural em estar em meio àqueles médicos e equipamentos, foi uma sensação inexplicável. Poderia passar horas ali, sem nenhum medo, pelo contrário, achei tudo tão intrigante e fascinante.Fiquei incrédula ao ouvir Gabriel informar que Dimitri estenderia sua estadia em Madri por mais cinco dias. No entanto, o que mais me entristeceu foi que ele não fez questão de me ligar diretamente para comunicar a necessidade de ficar trabalhando por mais tempo. Se eu tivesse algum significado para ele, o mínimo que eu esperaria seria uma ligação sua. Será que estou errada em pensar assim? Eu ansiava tanto para ouvir sua voz.As noites se tornaram desconfortáveis, repletas de sonhos estranhos envolvendo pessoas que eu sequer conheço. Em um deles, vi uma sala onde alguém vestido de branco examinava crianças. Fiquei confusa com o significado desse sonho, talvez a preocupação pelo filho de Dimitri tenha alimentado essas fantasias noturna
KIMBERLYDe mãos dadas vamos até o carro.— Onde estamos indo? — SHHHHH, nada de perguntas. — Ele coloca o indicador nos meus lábios. Em questão de minutos ele me leva para a praia, onde tem uma fogueira, um tapete e uma mesa improvisada com uma toalha branca por cima. Na mesa tem algumas velas, dois balões vermelhos de coração, duas taças, uma garrafa de champanhe, algumas frutas, uma calda chocolate e dois pratos brancos. Olho para ele assustada.— O que é isso tudo? Sem responder, ele me conduz para sentar em uma almofada e senta de frente para mim. — Obrigada! Olho nos seus olhos e lembro-me do primeiro dia que vi esses olhos e me perdi neles, sorrio como uma boba e fico esperando o que ele preparou para nós. Dimitri segura uma de minhas mãos e levanta uma tampa branca de porcelana que estava cobrindo o prato, olho para ver o que vamos comer e fico pálida com uma mensagem escrita ali, meu coração transborda de alegria e começo a chorar, confesso que não esperava isso dele, p
Parecia um sonho o que estávamos vivendo, apesar de saber que tanto a minha vida quanto a de Pérola não estava segura, principalmente agora pelas ameaças que venho sofrendo, dormi tranquilamente ao lado dela, me sentindo muito feliz, era uma sensação que não sentia há muito tempo. Normalmente estava acostumado a me relacionar com as mulheres por puro prazer carnal e nada mais, não me envolvia com elas, muito menos dormia na mesma cama que elas ou elas na minha, desde que minha esposa faleceu. Mas o encontro fatal que tive com a Pérola, realmente mexeu com minhas estruturas físicas e mentais, já estava escrito em meu coração: não se apaixonar nunca mais. Entretanto, ter conhecido ela está sendo incrível, nossa conexão, essa doçura que ela tem ao falar me encanta. A primeira coisa que faço ao acordar é sentir o cheiro dos seus cabelos sedosos e macios, lembrei do dia em que a levei para comprar algumas coisas na farmácia, ela olhava tudo com um brilho no olhar, queria experimentar t
Estava sentindo uma alegria imensa que não cabia no peito, acordar nos braços de Dimitri era uma sensação incrível, sentir seus dedos percorrendo meus cabelos e o toque macio dos seus lábios na minha pele é tão bom. Ele acordou sorridente e animado, fazendo brincadeiras que me fazia rir sem parar.Como hoje ele iria trabalhar no escritório da empresa, eu teria que achar uma ocupação. Mas assim que precisei ir ao banheiro estava sangrando minhas partes íntimas, será que ele me machucou ontem e eu não percebi? Sem saber o que fazer, pois o sangue não parava, coloquei um papel na calcinha e fui atrás da Amayume.A encontrei na cozinhar.— Amayume, venha aqui por favor? Ela seca as mãos em um pano, pois estava lavando a louça, enquanto eu saio e espero ela vir atrás de mim na sala.— O que foi senhorita, precisa de alguma coisa?— Eu não sei como falar, estou com um pouco de vergonha.— Pare com isso, somos amigas, ou não?— Sim, claros que somos amigas... — Faço uma pausa. — Estou sangran