Jenny—E então, não vai me contar como foi o seu encontro com o advogado? — Cris pergunta com curiosidade, me estendendo um prato com uma porção deliciosa da macarronada. — Eu sei que as notícias são ótimas pelo estado de comemoração que te encontrei. — Ele ralha me fazendo sorrir, depois leva uma garrafada da massa para a boca.Sinto as minhas bochechas queimarem com esse seu último comentário. O fato é que não tenho o hábito de beber, uma taça de vinho é o máximo que bebo em qualquer evento, duas quando estou em um momento só nosso, mas uma garrafa inteira? Não sei o que deu em mim.— O encontro foi bem… produtivo — respondo e olho as horas no meu relógio de pulso. — Mas, não posso dizer o mesmo para Rachel e para Ashley — comento evasiva, enchendo a minha boca em seguida. Cris para a sua taça a caminho da sua boca.— Como assim? — Sua curiosidade parece aumentar.— Eu pedi para despejá-las da minha casa — falo de uma vez e ele imediatamente arqueia as sobrancelhas.— Você fez o qu
Jenny— Isso aqui está uma loucura! — Alguém comenta após uma manhã bem puxada.— Verdade, nunca vi tantas grávidas em um só turno.— Até parece que elas combinaram os partos para esse dia. — Elas riem, porém, meneio a cabeça com diversão. A verdade, é que estou radiante demais para reclamar e o motivo? Acredite, não é o meu estado de espírito atual e nem a minha alta estima, e sim, porque irei realizar o meu primeiro parto normal. Calma, dessa vez eu garanto que não encontrarei uma vagina monstro e nem um alienígena saindo de dentro da paciente.Rio desse meu pensamento.— Preparada, Reinhold? — Doutor Phil pergunta um tanto empolgado. Confesso que em outros tempos eu estaria trêmula, nervosa e tropeçando em tudo na minha frente, mas hoje não.— Com certeza estou pronta! — sibilo ansiosa por esse momento.Entrar na sala de parto e encontrar uma equipe formada me faz sonhar com o dia que terei a minha própria equipe. Sim, eu quero estar no comendo, realizando sonhos, trazendo vidas ao
Jenny— Tive uma reunião com Xavier e descobri que tudo aquilo era só meu. E como elas nunca tiveram consideração comigo, por que eu teria que ter com elas?— Você está certa. — Ela me abre um sorriso amplo demais. — Nossa, estou tirando o meu chapéu para a doutora Samantha.— Doutora Samanta?— Ela fez com você em um mês, o que eu tento fazer em dois longos anos. Jen, você é outra pessoa! — Sorrio. Entretanto, o meu bip avisa que uma mensagem chegou.— Eu tenho que ir, Amber, o meu horário de almoço acabou e ainda tenho mais três partos para fazer.— Está bem! Eu também tenho algumas coisas para fazer. — Me aproximo para abraçá-la, porém, antes de me afastar, ela me faz olhá-la nos olhos. — Estou orgulhosa de você!— Obrigad
Jenny— Jenny, vai ficar tudo bem! — Lara fala minutos depois, quando estamos dentro de um táxi seguindo uma ambulância, que tem urgência em chegar no hospital. — Você está sentindo alguma coisa? — Ela procura saber como uma boa profissional.— A minha cabeça dói. — Levo uma mão para atrás da minha cabeça e quando a tiro, percebo os meus dedos sujos de sangue.— Deve ter sido quando caiu. Você deve ter batido a cabeça. — Balanço a cabeça em concordância.— A Amber?— Fique calma, eles estão cuidando dela. — Não demora para adentrarmos o hospital e Lara me leva direto para a enfermaria. Faço menção de sair da maca. Eu preciso ter notícias da minha amiga. Preciso saber que ela está bem. Por favor, Deus, não a tire de mim! Rogo menta
CrisMinutos antes do tiro…— Oi, Vick! — falo com entusiasmo assim que atendo a ligação da minha irmã. — Ne conte, como você está e como estão as coisas aí no Brasil?—Estamos morrendo de saudades suas, irmão, mas estamos todos bem. Faz tempo que você não liga e por isso pensei em te ligar… — Ela faz uma pausa estranha e logo fico intrigado. — Eu estive me perguntando se você se acertou com a Jenny? — Sorrio amplamente.— Estamos bem!— Ai que bom!— Isso quer dizer que vocês estão em uma espécie de lua de mel? — Rio do seu comentário.— Quase isso! — A escuto vibrar do outro lado da linha. — Você precisa vê-la, Vick. A Jenny está mais amadurecida e mais segura de si. E eu estou muito orgulhoso dela
Cris— Eu já disse, ela está bem!— Então me explica essa história de tentativa de assassinato e me diz de uma vez o que aconteceu, merda! — grito agitado e nervoso.— Venha para minha sala. — John pede me deixando aturdido. — Você precisa saber o que está acontecendo antes de ir vê-la.Puxo uma respiração exasperada quando John começa a falar os detalhes sobre a tentativa de assassinato em frente ao Pub, e quando ele menciona a Amber ficou sem chão.— Aquela mulher louca tentou matar a Jenny? — rosno me levantando da cadeira.— Teodoro conseguiu contê-la.— A Lara, mas como?— Parece que a garota pratica defesa pessoal ou algo assim, e quando a mulher pensou em fugir ela viu uma oportunidade, e conseguiu detê-la.Levo as mãos para os cabelos, puxando o ar algumas
Cris— Ei, onde pensa que vai assim sozinha? — resmungo, quando assim que estaciono o carro, Jenny se livra do cinto de segurança e sai do veículo imediatamente. Saio logo em seguida e a faço parar de frente para mim, para olhar dentro dos meus olhos. — Jenny eu já disse, estou com você e vou ficar com você.— Eu sei, é que… eu quero muito isso, Cris. — Deus, vejo tanto desespero em suas retinas, mas vejo determinação também. — Eu quero muito que ela pague, entende?— Acredite, eu entendo e também quero isso. Então se é para ferrar com a vida da Rachel, vamos fazer isso juntos, ok? — sugiro. Ela parece se desarmar e assentindo, me abraça. A aperto nos meus braços por alguns instantes, aspirando o seu cheiro sem qualquer pressa, beijando o topo da sua cabeça em seguida.— Me desculpe! — Minha namorada sussurra e levo a minha mão para o seu queixo, fazendo-a erguer a cabeça novamente.— Não precisa pedir desculpas, Tempestade. Eu te amo muito, só não esquece disso. — Minha garota abre u
Cris— Sinta o meu toque, querida! — sussurro enquanto deixo uma suave trilha de minúsculos beijos, espalhados por toda a sua pele. — Sinta, o quanto você é importante para mim — falo baixinho e arrastado, deslizando as portas dos meus dedos pelo seu corpo ávido e morno, sentindo seus pelos eriçados por causa dos meus carinhos.— Ah! — Ela solta uma lufada de ar pela boca, fechando os seus olhos tão apertados quanto pode, jogando a sua cabeça para trás e eu sei, que ela está embebida com cada gesto meu.Eu queria poder devorá-la, fazê-la gritar com o meu prazer, levar o seu corpo ao extremo, mas não. Hoje não. Hoje eu só quero amá-la, venerá-la e adorá-la como ela merece. Hoje apenas ela importa aqui e agora. Portanto, me afasto só um pouco para olhar nos seus olhos pesados de desejos e procuro por algo que me faça parar, mas não encontro nada. Portanto, volto a beijá-la calidamente, começando pelo seu rosto, descendo pouco a pouco até chegar na sua boca, pescoço, colo e seios, reinic