CrisCorrendo direto para o meu destino. Penso quando acelero ainda mais o carro, quase voando pelo asfalto e quando enfim, estaciono em frente ao seu prédio, tenho pressa de chegar ao seu andar. Contudo, fraquejo quando paro em frente a sua porta e agitado, começo a andar de um lado para o outro dentro do corredor. A porra toda é que eu nunca me senti assim antes. Nem mesmo Bianca conseguiu me desestabilizar dessa maneira.Respiro fundo e conto até três, aproximando-me da porta para tocar a campainha.Respiro fundo outra vez aguardando que ela abra a porta, mas ela não faz, então resolvo tocá-la insistentemente.Você tem que me atender, tempestade, não é uma opção se afastar de mim assim. Penso. Então o meu coração dá uma freada brusca quando a porta se abre bruscamente e ela surge bem na minha frente, vestindo um conjunto curto de seda negra e rendada.Não fode com a minha cabeça, garota! Rosno mentalmente e engulo em seco.— Oi, Jenny!— Cris? —— Será que eu posso entrar? — Ela nã
Cris— Eu só fui ao Pubb com ele porque ele quis comemorar a cirurgia.— Jenny, eu não confio nele. Você pode ficar longe por favor? — Ela assente soltando uma respiração alta.— Eu posso e farei isso9 com muito prazer. — Sorrio e volto a beijá-la. A sensação que eu tenho é que estou me afundando cada vez mais nesse sentimento, que me toma, que me domina e dita todos os meus passos, pensamentos e até as batidas do meu coração.Essa garota será o meu inferno particular. — Que tal um banho? — sugiro em meio ao beijo, quando algo ardente se passa pela minha cabeça.— Eu estou faminta, Cris — confessa se afastando só um pouco. — Na verdade, eu não comi quase nada praticamente o dia inteiro.Ok, agora estou indignado. De verdade, eu não gostei do
CrisO seu toque suave, o seu olhar brilhante, sua boca entreaberta e esse seu calor que nem mesmo a água que nos molha agora é capaz de aplacar. Estamos tão perto um do outro que chego a sentir a sua respiração bater quente contra o meu peito. Não consigo evitar de inclinar-me um pouco de beijar calidamente a lateral do seu rosto, seguindo pelo seu pescoço e paro bem próximo do seu ouvido.— Você me deixa louco, Jenny! — sussurro, buscando os seus olhos. A vejo puxar a respiração algumas vezes. — Não consigo para de desejá-la. — Continuo. Ela solta mais um suspiro baixo. Pego o xampu na prateleira, ponho um pouco na palma da minha mão e começo a lavar os seus cabelos com cuidado, acariciando o seu couro cabeludo com o auxílio da espuma. Jenny fecha os seus olhos, soltando um gemido baixo, absorvendo as
Cris— Então você vai ter que bater em todos os médicos desse hospital, Ávila, porque Jennifer Reinhold é uma garota estranha e ela faz questão de deixar transparecer isso. — Fico em pé abruptamente e me inclino na sua direção.— Sabe o que eu acho, que você está com raiva e frustrado. No fundo você queria levá-la para a cama, mas ela não cedeu, não é?Ele sorri sarcástico.— Se eu quisesse levá-la para a cama, eu a levaria, Ávila e você não pode fazer nada quanto a isso.— Experimente encostar um dedo nela, Hanson! — rujo e ele se levanta para me encarar mais de perto.— Qual é o seu problema, Ávila? Vocês acabaram o namoro, não tem mais nada um com o outro. Vai ficar controlando os passos da garota agora?— Pode acreditar que eu vou sim e você já está avisado. Fique. Longe. Da. Reinhold! — exijo pausadamente.— É o que vamos ver, Ávila. — Ele retruca e sai da sala.Bufo enraivecido algumas vezes.— Aonde vai, Hanson, essa conversa ainda não acabou! — John interpele um tanto alterado
Momentos antes da discussão...— Um último beijo antes de entrar nessa prisão? — Ele pede bem sério.— Por Deus, Cris não seja dramático! — O repreendo, porém, ele me puxa e toma a minha boca mesmo assim. Por um instante me esqueço de onde estou, de quem eu sou e me entrego a esse beijo insanamente delicioso. E quando ele se afasta, estou quase sem ar. Contudo, ele está da mesma forma.— Agora podemos ir. — Ele ralha, caminhando com uma superioridade incrível, enquanto eu dou passos vacilantes. Porque sim, as minhas pernas estão bambas com esse seu último ato. O filho da mãe sabe o poder que exerce sobre o meu corpo. Portanto, respiro fundo algumas vezes e adentro no hall, assisto o meu Doutor Gostosão ir para um dos elevadores.— Jen? — Ouço a voz de Amber que me tira dos meus devaneios e me faz tirar os olhos do meu... do... Doutor Ávila, encontrando o seu sorriso gigante e feliz, e claro que eu corro para os seus braços. — Me desculpe! — Ela pede, deixando-me confusa.— Por quê?—
Jenny— E você e o doutor gostosão? — Procura saber.— O que tem ele? — ralho bebericando um pouco de suco de laranja.— Vocês conversaram?— Ah... não — minto.— Sinto muito, Jen!— Está tudo bem. — Meu bip toca, avisando que tenho uma emergência.— Eu tenho que ir — aviso e saio correndo do salão da lanchonete.***O dia parece mesmo uma criança ingrata, não acham? Resmungo chateada e olhando para o meu celular sem a Lucy perceber. Por algum motivo ela marcou cerrado em cima de mim e eu mal tive tempo de respirar. E isso quer dizer que nem pensar em falar com o meu namora oculto. No entanto, estranho o fato de ele não enviar uma mensagem sequer.Suspiro e tento focar na aula prática de cirurgia fetal.Não é incrível o que a tecnologia pode nos proporcionar hoje em dia? Salvar um bebê ainda dentro da barriga da sua mãe. James está tão concentrado quanto eu, o que é bom porque eu não preciso ficar me esquivando o tempo todo. Uma cirurgia delicada que dura pelo menos duas horas e devo
JennyAlgumas horas depois...Após tomar um banho demorado e comer alguma coisa, vou para o meu quarto. Pego os meus livros e o notebook, e espalho tudo em cima da cama, me sentando entre eles. Se eu realmente quiser passar na próxima prova terei que estudar bastante. Entretanto, antes de afundar a minha cara nos estudos, pego o meu celular e verifico minha caixa de entrada.Não tem nada lá.Suspiro sentindo que o homem que até ontem dizia que eu era sua vida está escapando das minhas mãos e o pior é que não posso fazer nada. Eu realmente preciso me concentrar na droga dos livros ou irei me prejudicar feio. Já é bem tarde quando os meus olhos reclamam o cansaço da leitura excessiva e os meus dedos protestam tanta escrita, e decido dormir um pouco. Contudo, a campainha toca e eu olho para o relógio em cima do criado mudo.— Que estranho! — sibilo saindo da cama. Entretanto, antes de abrir a porta verifico no olho mágico e paro estática.A campainha volta a tocar e decido abrir a porta
Jenny Não tenho tempo de argumentar pois logo a sua boca toma a minha e o beijo está além da minha capacidade de raciocínio. Não demora e a sua língua morna, e macia invade a minha boca, fazendo-me apreciar o seu sabor que se mistura no meu. Oh céus, eu não quero que isso acabe nunca! Não quero que ele pare, mas não quero tomar mais do que ele pode me dar essa noite. No entanto, as suas mãos quentes me apertam e me fazem mexer a em cima dele. O atrito gostoso me acende e o nosso beijo parece ganhar uma proporção maior. É simplesmente inexplicável e inexpressível. Contudo, ele para abruptamente e percebo que estou mole, ofegante e perdida de desejos. — Eu quero muito fazer amor com você, meu amor — diz ajeitando algumas mechas dos meus cabelos no lugar. Ele ainda me quer, ainda me deseja. Penso um tanto aliviada e atrevida, respondo-lhe com um beijo audacioso, recomeçando de onde paramos. Cris ofega em minha boca, ele grunhe e volta a apertar os meus quadris, me fazendo mexer outr