Jenny— Lembro-me que fiquei com tanta raiva dele e jurei para mim mesma que ia precisar dele para ser feliz. Eu mudei, Jen, mudei tudo que ele mais ele gostava em mim.— Eu queria ter feito o mesmo que você fez, talvez não tivesse sofrido tanto — confesso com amargor.— Mas eu não consegui cumprir a minha promessa.— Como assim?— Quando fiz dezoito senti saudades. Queria pelo menos ver a sua imagem e voltei a pesquisar. Foi quando te vi o artigo sobre o acidente e o nome Jennifer Reinhold me chamou a atenção. Então comecei a pesquisar por você, mas não tinha muitas fotos suas. Depois de alguns anos descobri que você era tão desprezada quanto eu e resolvi que era hora de aparecer na sua vida. Por coincidência estamos fazendo o mesmo curso então ficou mais fácil para mim. O destino deu mais um empurrão quando descobri que você tinha acabado de se mudar para NY e que estava morando sozinha.— Aí você apareceu do nada naquele pátio enorme e cheio de estudantes, puxou assunto comigo e..
Jenny —Ah, aqui está você! Espero não ter demorado. — Minha cunhada fala assim que se aproxima. — Não demorou. Na verdade, eu cheguei tem alguns minutos. — Ótimo! Que tal começarmos por aquela loja? — Ela aponta uma direção e encolho os olhos, um tanto perdida. — Mas é uma loja para bebês — resmungo quando ela me puxa pelo largo corredor. — Exatamente! — Hum, então você quer dar um presente para uma gestante? — inquiro um tanto curiosa, já que o Cris e eu optamos por contar para toda a família de uma vez. Então, a Cris não sabe de nada, né? — Sim. — Ela escancara um sorriso feliz, enquanto mexe em algumas roupinhas. — E… eu posso te ajudar a escolher? Quer dizer, eu não entendo muito sobre bebês, mas posso te dar algum palpite. — Eu adoraria ouvir a sua opinião, cunhada. — Dou de ombros. — Ok! Você sabe se é um menino ou uma menina? — Ainda não sei, não descobri ainda. Então, qual desses eu levo? — Vick põe dois pijaminhas na frente do seu corpo e eu avalio os dois. Um deles
Jenny— Bom dia, Jenny! Soube da sua gravidez, meus parabéns! — Lara diz quando saio do elevador e adentro o movimentado corredor do terceiro andar. Sorrio.Como as notícias se espalham rápido por aqui!— Já está sabendo? — Ela inquire andando do meu lado.— O que?— A Amber vai estar de alta amanhã. — Paro abruptamente.— É sério? — Ela abre um sorriso largo.— Você precisa ver como ela está empolgada com isso.— Ai! — A abraço com extremo entusiasmo. — Mas isso é ótimo! De que horas vai ser?— O Doutor Ryan deve informar na próxima visita. — Olho as horas e puxo uma respiração.— Acho que dá tempo fazer uma visita — resmungo e corro de volta para o elevador, no exato momento que as portas se abrem.— Jen?! — Amber praticamente grita quando me vir passar pela porta do seu quarto, fazendo a sua tia Anne quase cair da cadeira.— Oh, que bom que você veio, querida! Será que você pode ficar com a Amber um pouco, enquanto tomo um café?— Claro, tia Anne — digo carinhosamente, beijando a
Cris— Meus parabéns, Doutor Ávila!Escutei essa frase à medida que adentrei o hospital e até mesmo dentro elevador. É claro que havia um sorriso gigante e feliz nos meus lábios, e que me senti orgulhoso, a final, vou ser pai de mini Tempestade.— Parabéns, Ávila!— Obrigado, David! — respondo com um tom seco na voz— Imagino que esteja pensando em se casar com ela o quanto antes.— O quanto antes — confirmo.— Dou o meu braço a torcer, Ávila. — Ele diz atraindo a minha atenção. — Não pensei que levaria isso tão a sério, não depois da doutora Hale. — Chego a trincar o maxilar com a menção desse nome.— Mas como ver, eu levei a sério e a Jenny é especial para mim. — Escuto o som da sua respiração.— Me Desculpe por ter sido um canalha com a sua garota!— É, você foi — retruco segurando a minha irritação.— Eu sei e estou tentando me redimir.— Ah é?— Estou tentando um relacionamento sério com a Lara Teodoro. — Isso sim, me deixa surpreso.— Teodoro? — El assente, abrindo um sorriso.—
Cris— Boa noite, Doutor Ávila, tem um Homem o aguardando no bar do hotel. — Uma recepcionista do meu prédio avisa assim que ponho os meus pés no hall.— Um Homem? Ele disse o nome?— É… o Senhor Brandão. — Meu sangue pulsa violentamente nas minhas veias só de ouvir esse sobrenome.— Obrigado, Valentina!— Por nada, Doutor!Sigo imediatamente para o bar luxuoso e assim que adentro o ambiente com suas luzes amareladas, o meu olhar corre pelo imenso balcão de madeira escura com um formato circular, parando em um homem de sentado em um banco alto e de costas para mim. À medida que me aproximo o observo cabisbaixo. Thiago Brandão não me parece nada bem. Contudo, aproximo-me ainda mais do balcão e após me acomodar no banco ao lado do seu, faço um gesto para o garçom, pedindo uma dose de
Cris— Que droga, Cris, eu não estou preparada para vê-los ainda! — exaspera se sentando na cama.— Tarde demais, Tempestade, eles estão aqui e provavelmente por causa do nosso bebê. — Abro bem os olhos.— Do nosso… bebê? — Arfo. — Mas, não íamos contar isso juntos? — inquire mais baixo agora.— Me desculpe, mas a Vick se adiantou e já espalhou a novidade para todo mundo.Ela bufa alto em resposta.— Não pode dizer que estou indisposta? Quer dizer…— Não seja covarde, namorada!— Por favor! — Ela une as mãos me fazendo rir e no ato, a beijo calidamente.— Você é a minha tempestade, certo? — Jenny meneia a cabeça em confirmação. No entanto, ela respira fundo. — E é a garota mais corajosa que eu já conheci no mundo inteiro.— No mundo inteiro? — Seus olhos brilham e meu sorriso se alarga. — Hum, você tem razão, que mal pode acontecer, certo? — pergunta firme, mas posso sentir o seu receio.— Certo! — Volto a beijá-la. Portanto ela salta para fora da cama e corre para o closet, saindo de
Cris— Ah, mas eles são lindos Vick! — Escuto minha mãe dizer, enquanto admira os presentes da tia Vick. Entretanto, troco olhares com a minha namorada, abrindo um sorriso para elas.— Não vejo a hora de segurá-la nos meus braços! — Alice diz na chamada de vídeo e resolvo aparecer na frente da tela do celular para me meter na conversa delas. — Olha você! — Ela cantarola e os seus lindos olhos começam a brilhar. — Meus parabéns, papai do ano!— Obrigado, maninha e meus parabéns, titia!—Ah, eu estou tão feliz por vocês! — Sorvetinho sibila se aproximando e no ato, ela beija o meu rosto, apertando as minhas bochechas.— Pronto, Cris, agora ela não larga mais do seu pé. — Alice brinca e todos riem. — Quando vocês vêm aqui? Sabe que não posso ir visitá-los por causa das aulas. Estou morrendo de saudades!Olho para Jenny, porém, ela dá de ombros.— Acho que nas nossas férias — resmungo.— E isso vai demorar?— Só um pouco, Alice. — Jenny responde se aproximando.— Nossa, como é chato é ado
Cris— Cris? — Bianca fala assim que atende a porta.— Oi, Bianca! — respondo-lhe com naturalmente. Ela sorri.— Entre, por favor! — pede me dando espaço, porém, não o suficiente, permitindo-me sentir o seu perfume. Faço descaso dessa sua atitude e adentro a ampla sala de visitas.— Sente-se, por favor! — Ela pede. Olhos as horas.— Não, obrigado, eu estou com pressa.— Ele está lá em cima, Cris. Pedi para babá ir arrumá-lo, eles devem descer em alguns minutos.— Claro.— Disse que precisava falar comigo? — Seu sorriso se amplia.— Sim, é sobre o Thiago.— Ah! — Ela parece frustrada. — Por que não se senta um pouco enquanto conversamos? — sugere, apontando um sofá e sem ter o que fazer, faço o que me pede. Bianca se senta do meu lado e frente para mim, olhando-me nos olhos. — E então?— Ele me procurou Bianca — falo e seus olhos vacilam um pouco.— Ele está aqui em Nova York?— Sim e ele está desesperado. Ele quer ver o menino e…— Não Cris! — Bianca exaspera, ficando de pé. — Esse é