Cris
— O que aconteceu? — indago meio confuso.
— Você desmaiou. — John fala, aparecendo no meu campo de visão. Encaro o Doutor Happer.
— Eu… ouvi você falando com o Bem.
— Sim, estávamos falando sobre a gravidez da namorada dele.
— Disse que ela está mais...
— Ativa sexualmente? Eu disse.
O encaro quase que paralisado.
Será?
— Cris, o que foi? — David parece preocupado.
— Nada — ralho me levanto abruptamente e passo praticamente voando pela porta.
—Cris, para onde você vai? — Escuto John perguntar.
— Preciso ir para casa.
— Calma, assim não! — El me alcança assim que chego no elevador. — Cara, você acabou de desmaiar e...
— Eu estou bem, John! Eu realmente preciso ir.
Jenny grávida?
Cris— Escute, eu comprei uma cartela de anticoncepcional, mas eu… eu… me esqueci de tomar! Ah, minha santinha, o que eu faço agora?Tenho vontade de rir. Sabia que ela ia ficar surtadinha e ela ficou. Faço menção de ir abraçá-la e de acalmá-la, mas ela se afasta de mim e volta a andar de um lado para o outro.— Eu não queria. Eu juro que não foi de propósito. Cris, por Deus eu juro que eu não fiz de propósito! — Meu coração se parte quando ela une as suas mãos e começa a chorar.Droga!— Ei, vem cá! — Encurto a nossa distância e a seguro nos meus braços, beijando a sua boca várias vezes. — Está tudo bem! Está tudo bem! — Tento convencê-la disso, mas ela faz que não com a cabeça.— Eu não quero que pense
CrisNa manhã seguinte…— Não! — Alex Corona ralha perplexa, olhando de mim para a Jenny do outro lado da sua mesa. — Cris Ávila pelo amor de Deus, você engravidou a minha melhor residente? — retruca com fingida irritação. Dou de ombros — De verdade, estou muito feliz por você, Cris! Você merece essa felicidade e com a Jennifer então— Ela abre um sorriso amplo agora.Sorrimos e tenho o cuidado de segurar a mão da minha namora, para beijá-la.— Então, vamos a consulta? — Alex liga o seu modo profissional e logo nos animamos. —Jennifer, pode me dizer qual foi a última data da sua menstruação?— Nove de setembro. — Alex olha de mim para a minha namorada.— Oh, isso é…— Dois meses. — Jenny completa a frase da médica.— Isso. Vocês são rápidos, hein! Sente enjoos ou algum incomodo?Percebo a minha Tempestade corar com essa pergunta e eu sei bem os seus motivos.Seguro o riso, porém, Alex arqueia as sobrancelhas aguardando a sua resposta.— É… eu sinto... muita fome. — Jenny responde um ta
Jenny— Ai, meu Deus! Ai, meu Deus! — grito praticamente saltando para fora da cama. — Acorda, Cris! — peço e corro para a closet. — Cris, acorda por favor! — insisto, largando algumas peças de roupas em cima do colchão e sorrio quando ele resmunga preguiçoso.— Por favor, só mais cinco minutos! — Ele se vira para o outro lado da cama. Meu sorriso se amplia— Eu recebi um telefonema do hospital. a Amber finalmente acordou! — Seguro a minha explosão de felicidade. Contudo, o meu namorado me lança um olhar cansado de dar pena. — Tudo bem, você pode dormir mais um pouco, mas eu estou indo para o hospital — aviso deixando um beijo rápido no seu rosto e corro direto para o banheiro.— O que você disse? — Cris parece despertar do seu sono eterno. —Espere, eu vou com você.— Não precisa, Doutor Gostosão, eu posso ir sozinha. Eu quero que fique naquela cama e que descanse bastante — falo quando ele invade o banheiro, porém, o envolvo com os meus braços e o beijo calidamente na boca, a final,
Jenny— Lembro-me que fiquei com tanta raiva dele e jurei para mim mesma que ia precisar dele para ser feliz. Eu mudei, Jen, mudei tudo que ele mais ele gostava em mim.— Eu queria ter feito o mesmo que você fez, talvez não tivesse sofrido tanto — confesso com amargor.— Mas eu não consegui cumprir a minha promessa.— Como assim?— Quando fiz dezoito senti saudades. Queria pelo menos ver a sua imagem e voltei a pesquisar. Foi quando te vi o artigo sobre o acidente e o nome Jennifer Reinhold me chamou a atenção. Então comecei a pesquisar por você, mas não tinha muitas fotos suas. Depois de alguns anos descobri que você era tão desprezada quanto eu e resolvi que era hora de aparecer na sua vida. Por coincidência estamos fazendo o mesmo curso então ficou mais fácil para mim. O destino deu mais um empurrão quando descobri que você tinha acabado de se mudar para NY e que estava morando sozinha.— Aí você apareceu do nada naquele pátio enorme e cheio de estudantes, puxou assunto comigo e..
Jenny —Ah, aqui está você! Espero não ter demorado. — Minha cunhada fala assim que se aproxima. — Não demorou. Na verdade, eu cheguei tem alguns minutos. — Ótimo! Que tal começarmos por aquela loja? — Ela aponta uma direção e encolho os olhos, um tanto perdida. — Mas é uma loja para bebês — resmungo quando ela me puxa pelo largo corredor. — Exatamente! — Hum, então você quer dar um presente para uma gestante? — inquiro um tanto curiosa, já que o Cris e eu optamos por contar para toda a família de uma vez. Então, a Cris não sabe de nada, né? — Sim. — Ela escancara um sorriso feliz, enquanto mexe em algumas roupinhas. — E… eu posso te ajudar a escolher? Quer dizer, eu não entendo muito sobre bebês, mas posso te dar algum palpite. — Eu adoraria ouvir a sua opinião, cunhada. — Dou de ombros. — Ok! Você sabe se é um menino ou uma menina? — Ainda não sei, não descobri ainda. Então, qual desses eu levo? — Vick põe dois pijaminhas na frente do seu corpo e eu avalio os dois. Um deles
Jenny— Bom dia, Jenny! Soube da sua gravidez, meus parabéns! — Lara diz quando saio do elevador e adentro o movimentado corredor do terceiro andar. Sorrio.Como as notícias se espalham rápido por aqui!— Já está sabendo? — Ela inquire andando do meu lado.— O que?— A Amber vai estar de alta amanhã. — Paro abruptamente.— É sério? — Ela abre um sorriso largo.— Você precisa ver como ela está empolgada com isso.— Ai! — A abraço com extremo entusiasmo. — Mas isso é ótimo! De que horas vai ser?— O Doutor Ryan deve informar na próxima visita. — Olho as horas e puxo uma respiração.— Acho que dá tempo fazer uma visita — resmungo e corro de volta para o elevador, no exato momento que as portas se abrem.— Jen?! — Amber praticamente grita quando me vir passar pela porta do seu quarto, fazendo a sua tia Anne quase cair da cadeira.— Oh, que bom que você veio, querida! Será que você pode ficar com a Amber um pouco, enquanto tomo um café?— Claro, tia Anne — digo carinhosamente, beijando a
Cris— Meus parabéns, Doutor Ávila!Escutei essa frase à medida que adentrei o hospital e até mesmo dentro elevador. É claro que havia um sorriso gigante e feliz nos meus lábios, e que me senti orgulhoso, a final, vou ser pai de mini Tempestade.— Parabéns, Ávila!— Obrigado, David! — respondo com um tom seco na voz— Imagino que esteja pensando em se casar com ela o quanto antes.— O quanto antes — confirmo.— Dou o meu braço a torcer, Ávila. — Ele diz atraindo a minha atenção. — Não pensei que levaria isso tão a sério, não depois da doutora Hale. — Chego a trincar o maxilar com a menção desse nome.— Mas como ver, eu levei a sério e a Jenny é especial para mim. — Escuto o som da sua respiração.— Me Desculpe por ter sido um canalha com a sua garota!— É, você foi — retruco segurando a minha irritação.— Eu sei e estou tentando me redimir.— Ah é?— Estou tentando um relacionamento sério com a Lara Teodoro. — Isso sim, me deixa surpreso.— Teodoro? — El assente, abrindo um sorriso.—
Cris— Boa noite, Doutor Ávila, tem um Homem o aguardando no bar do hotel. — Uma recepcionista do meu prédio avisa assim que ponho os meus pés no hall.— Um Homem? Ele disse o nome?— É… o Senhor Brandão. — Meu sangue pulsa violentamente nas minhas veias só de ouvir esse sobrenome.— Obrigado, Valentina!— Por nada, Doutor!Sigo imediatamente para o bar luxuoso e assim que adentro o ambiente com suas luzes amareladas, o meu olhar corre pelo imenso balcão de madeira escura com um formato circular, parando em um homem de sentado em um banco alto e de costas para mim. À medida que me aproximo o observo cabisbaixo. Thiago Brandão não me parece nada bem. Contudo, aproximo-me ainda mais do balcão e após me acomodar no banco ao lado do seu, faço um gesto para o garçom, pedindo uma dose de