CAPÍTULO 51 — O seu carro foi encontrado! Precisa se dirigir até a delegacia! — o policial falou, e Vicente até se surpreendeu, passando a mão na sua barba rala. — Nossa! E, sabem me dizer em que estado o carro está? Ainda se encontra, inteiro? — ele perguntou. — É... — o policial continuava olhando para as coisas no chão. — Não sei como está por dentro, percebi que está sem pneus! Terá que chamar um guincho! — Certo, depois vejo isso! — Vicente queria terminar a conversa, agora era ele quem gostaria de poder se explicar e resolver as coisas com Anelise e tinha pressa. — O senhor precisa ir até lá, hoje mesmo! Não é assim que as coisas funcionam! — disse o policial. — Tá, está bem, está bem! Eu já estou indo! Agora os senhores já podem ir, ou tem mais algum assunto? — Vicente perguntou ansioso. — Está tudo bem por aqui? — um deles perguntou, olhando para Anelise, e Vicente também olhou. — Sim, tudo bem! — ela respondeu, e então sem mais assuntos,
CAPÍTULO 52 — Como assim, Vicente? — Anelise perguntou, estava com a voz mais baixa, quase falhou ao começar a perguntar. — Ane... — puxou as mãos de Anelise devagar. — Eu sei que ultimamente nós não estávamos nos melhores momentos, e a nossa relação estava difícil. Ontem quando estivemos juntos, percebi o quanto às coisas estavam erradas entre nós, e nem sexualmente, estávamos nos entendendo... você sempre fugindo de mim, e éramos praticamente amigos, mas... isso não é assim, foi apenas uma fase, podemos mudar isso. — Que fase, Vicente? Se a cada segundo do dia pensava no bem-estar de Alicia, me deixando se virar sozinha? — ele negou. — Alicia é alguém que me preocupa, apenas isso! Me perdoe se deixei a entender o contrário, e se sentiu tão mal a ponto de pensar que eu preferisse ela! Alicia me deixou Ane... você lembra muito bem como me encontrou, eu jamais a perdoaria como mulher e voltaria com ela, agora! Ela me magoou, e também tenho sentimentos por você!
CAPÍTULO 53 Chico se encostou em Anelise, então ela tentou esquecer esses assuntos e deitou no sofá para brincar com ele. — Já chegou, filha! Venha ver o que a sua mãe está fazendo para o jantar! — seu pai a cumprimentou sorrindo, e Anelise aspirou o cheiro tentando descobrir. — Pelo cheiro é mandioca com carne de porco! — Seu pai estava com um sorriso mais largo, esticando a mão para que Anelise levantasse do sofá. Anelise estava com bastante fome, logo avistou as mandiocas na travessa com salsinha e cebolinha e seus olhos brilharam. — Está gostando do trabalho novo, Ane? — sua mãe perguntou assim que ela lavou as mãos para sentar. — Sim, gosto de lá! Só estou muito cansada, vou tomar um banho e dormir cedo! — Bocejou. — Que bom! Vamos comer, senão vai esfriar! — após jantar com a família, Anelise tomou um banho e logo deitou na sua cama. — Vamos dormir, bebê... amanhã o dia começa cedo! — ela conversou acariciando a barriga e logo dormi
CAPÍTULO 54 — Esquece, amor! É melhor não pensarmos sobre isso, combinamos de passar por cima, não é? — Maria começou a cobrir Anelise quando ela deitou novamente as costas no colchão. — Me diz, mãe! O que o Theo te contou? — Anelise insistiu, Maria respirou fundo. — Que te pediria em casamento no seu aniversário de dezoito anos... — falou de uma vez o que estava guardado, tinha a voz baixa, não sabia se contar isso, era correto. Anelise puxou melhor a coberta a abraçando com força sobre si, deixando o seu olhar vago enquanto ainda chorava, não conseguiu fazer nenhuma pergunta. — Dorme meu amor... vou ficar aqui do seu lado, até que você durma. — Maria disse com a voz mansa, e Anelise sussurrou: — Obrigada... Maria acariciou os cabelos de Anelise por muito tempo, pois ela chorou por mais de uma hora, pensando em tudo o que aconteceu e tentando ligar os pontos, em vão. Por baixo da coberta colocou a mão sobre a barriga quando sentiu náuseas. Se
CAPÍTULO 55 — Passei por aqui ontem, então comprei umas coisas para tomarmos um café, será que acertei? — Vicente perguntou e sorriu ao olhar para Anelise que chegava a fechar os olhos ao sentir o vento gelado batendo na sua pele clarinha, a deixando levemente avermelhada. Passou as mãos na pele gelada dos braços. — Amo esse lugar, faz tempo que não venho até aqui, agora que voltei para a cidade, ainda não havia vindo! — ela contou enquanto sentia Vicente cobrindo o seu corpo com o seu casaco grande que estava no banco do carro. — Obrigada. — Combinou com você! — disse Vicente, sorrindo. Vicente a levou no parque do lago, que é localizado na região central de Guarapuava. Possuindo uma ampla área verde, é um ótimo lugar para atividades físicas ao ar livre, pois possui uma pista de Cooper que contorna o lago. Além disso, o local também conta com uma pista de skate, parquinho para as crianças e quadra para esportes. Vicente abriu o porta-malas e tirou algumas sacolas de lá. Ele con
CAPÍTULO 56 — Não! Eu já te falei que apenas a ajudo. É com você que quero casar, formar uma família, Ane! — Anelise estava sensível hoje, sentiu os olhos arderem, piscou mais vezes para não chorar. — Vem cá! — ele a trouxe para perto dele, e com cuidado a ajudou a se deitar no seu colo, pensou se talvez ele não merecesse saber que teria um filho, mas permaneceu calada, estava confusa. Anelise não pôde manter o seu olhar sobre ele, “não é possível que eu esteja tão sensível assim, não quero chorar”, pensou quando fechou os olhos, sentindo as mãos de Vicente a acariciando, passava no seu rosto e descia pelo seu cabelo. — Ane... — ele a chamou. — Oi. — Anelise abriu os olhos para ouvir. — Me desculpe se fiz tudo errado, não era isso que eu queria. A Alicia é alguém importante, sim... eu quero muito que ela se cure daquela doença maldita, mas que depois siga com a vida dela, porquê eu já tenho a minha e é com você! — olhou para a mão dele que tocava com cuidado to
CAPÍTULO 57 Ele foi se aproximando, observava a boca dela e os olhos. Então, viu-a fechar os olhos delicadamente, o sinal verde que esperava para se satisfazer na boca dela. Anelise não recuou nem o impediu; ao contrário, cedeu no mesmo ritmo. Foi um momento incrível! Ela abriu a boca, dando passagem com a língua, e entrou em completo contato com ele. Vicente uniu melhor o corpo dela ao dele, sentiu algo caindo ao redor deles, mas nenhum dos dois ousou interromper o beijo para recolher o que quer que fosse. Ele sentiu as pequenas e delicadas mãos da Anelise nele, movendo-se pelo cabelo, ombros e braços. Houve algo diferente no toque dela. Ele sabia muito bem que ela não era como as várias pessoas com quem ele costumava se envolver; ela era meiga e doce. A capa que ela usava de vez em quando para atormentá-lo ao dizer que tudo havia terminado, só poderia ter algum motivo, pois ele ainda percebia o brilho de menina nela. Ela não era realmente assim; ele podia
CAPÍTULO 58 Anelise desceu, soltou os braços da camisa que estava parcialmente pendurada nela, e sentada na beira da cama foi até o pênis dele, que já estava duro. Começou a massagear, e os olhos dela voltaram para encará-lo com um sorriso malicioso. — Droga, Ane! Desse jeito eu vou pirar! — Mal acabou de falar, e ela estava com a boca lá.Sentiu a boca dela quente e olhos penetrantes envolvendo-o, movendo o membro com a mão, apertando a parte de baixo, acompanhando o ritmo da boca. Ela o agarrou pela cintura, colocando a boca completamente lá, indo até onde alcançava em seu membro, em movimentos rápidos, antes que ele enfartasse. Olhou para ele enquanto chupava, sabendo que ele pirava nisso. Ouvia-o urrar de excitação, segurando os seus cabelos e a cabeça, ajudando-a com os movimentos, até que ele mesmo a parou. — Aiii, gostosa! Puta que pariu! — Ele resmungou em tom mais alto, percebendo que não aguentaria. Puxou-a da cama, virou-a contra a parede, arranc