CAPÍTULO 75 Anelise começou a chorar e Vicente também. Ela não conseguiu responder, apenas entregou o bebê nos braços do pai que chorava tanto quanto ela. Anelise colocou as mãos nas costas dele, impulsionando para que Vicente entrasse, não adiantaria mais esconder. — Entra! Precisamos conversar! Vicente mal sentiu as pernas, acabou caminhando com Anelise para dentro da casa e sentou naquele sofá. Ele não disse nada, apenas olhava para o bebê, puxou a coberta olhando as suas roupinhas, observando cada movimento. — É um menino? — perguntou emocionado. — Sim... é seu filho, Vicente! Se chama Samuel. — o bebê voltou a chorar, então ele o entregou para Anelise, que tirou o seio para amamentar, e Vicente não tirou os olhos daquilo, ainda não estava acreditando que ela havia escondido o próprio filho dele. Vicente esperou que o bebê ficasse satisfeito ficou em silêncio enquanto Anelise o amamentava e depois observou quando ela ficou em pé e o fez ar
CAPÍTULO 76 — A nossa história parou, Vicente... olha a quanto tempo estamos afastados. — Anelise falou, e Vicente olhou sorrindo para o filho. — Não, não parou... nosso filho continuou crescendo dentro de você! E, o sentimento também não morreu, sinto muito bem as vibrações do seu corpo quando te beijo, e hoje você estremeceu... — levou a mão até a dela a tocando, e seu corpo ficou bem perto do dela, Anelise voltou a sentir aquele cheiro tão familiar que a envolve naquele homem de uma forma diferente. — Impressão sua... — ela sussurrou, tentando mentir até para si mesma, mas Vicente não desistiu. — Eu já disse que te amo, vamos dar um jeito no restante. Podemos voltar para cá depois que resolvermos toda a questão da empresa. Mas por favor... casa comigo? — levantou a mão dela e começou a dar beijos suaves, trazendo de volta à memória dela, quando estavam tão bem, antes dele desaparecer da sua vida, e então respirou soltando o ar que estava preso. Anelise deu um leve sorriso. Po
CAPÍTULO 77 — Mas, como? Eu mesmo acompanhei alguns procedimentos, conversei com o médico, isso não faz sentido! — Vicente falou já irritado. A atendente viu um dos médicos passando e aproveitou para chamá-lo, explicou a situação e mostrou os exames a ele, que deu uma olhada e depois olhou sério para todos. — Essa paciente não tem nada. Na verdade, eu trataria com ferritina, tem início de anemia, “não câncer”! — Merda! — Vicente falou furioso e Anelise encostou nos seus ombros tentando acalmá-lo. — Vicente, deixe pra lá... — O senhor conhece o doutor Mussolini? — Vicente perguntou entre dentes. — Não... conheço um residente com esse sobrenome, apenas. — Obrigado! — Vicente segurou na mão de Anelise e imediatamente ligou para Alicia, que sorriu aos quatro ventos quando viu seu rosto na tela. — Vi... — Me encontre em quinze minutos no mesmo consultório da última vez, quero conversar com o seu médico! — Ah, mas... — Quinze minutos, Alicia! — É que ele não tem consulta hoje
CAPÍTULO 78 Depois que as coisas se resolveram, a vida de Vicente e Anelise começou a progredir. Alicia foi presa e condenada pelos crimes que cometeu, assim como o Robson, o seu irmão e também o falso médico que ajudou a Alicia. Os pais de Vicente ficaram muito felizes com a volta do casal, e fizeram de tudo que podiam para ajudá-los a começar uma nova vida, inclusive os acompanharam até a casa dos pais de Ane, para intensificar os laços familiares e deixar bem claro que o filho deles não era uma pessoa ruim, embora a essa altura, os pais dela e até Nayara, já estavam convencidos disso. Dessa vez o casamento entre eles se concretizou. Vicente não quis esperar mais, e programou uma bela festa num lugar famoso e sofisticado de Curitiba. É claro que a mídia estava toda lá, embora havia uma equipe para controlar isso, e ninguém conseguiria chegar perto dos noivos para fazer perguntas, Vicente não queria que incomodassem Anelise, havia entendido a lição. Anelise
CAPÍTULO 79 Anelise encarou Vicente com o rosto erguido, e foi soltando a sua gravata enquanto o encarava, e assim foi tirando cada uma das peças do belo traje cor preta, do seu marido. Ele não perdeu tempo e a agarrou pela cintura, encostando o nariz na sua pele tão gostosa, fazendo uma trilha de beijos, enquanto ela passava as unhas nas suas costas. — Te amo, Vicente... — Te amo mais, Ane... Seus corpos se envolveram num momento íntimo. As chamas que sempre existiram entre eles, estava cada vez maior, e ambos ficavam mais dependentes um do outro. As suas mãos percorriam seus corpos nus com voracidade, fazendo com que arrepios os deixassem perder o sentido. Anelise tocou o membro dele, que simultaneamente também a tocou, e apenas o barulho das respirações eram ouvidas, que ficavam cada vez mais fortes. Vicente virou a esposa de costas. — Coloque as mãos na parede... — ela fez o que ele pediu, e sentiu a sua intimidade se contrair ainda mais
CAPÍTULO 1 [Ding] Toca o alerta de mensagens de Anelise. [Venha ao restaurante da Sete de Setembro, preciso falar com você!] — Anelise saltou do sofá, mal olhou a mensagem e já procurou o sapato. “Vicente lembrou que hoje é meu aniversário, eu sabia! É claro que preparou uma surpresa!“ Ela saiu depressa, já imaginando que ele deveria ter comprado o bolo que ela adorava. Quando chegou, estranhou que não viu o carro dele ali. Ela caminhou devagar e como não viu nada, pegou o celular na bolsa e confirmou se havia visto corretamente, mas então estreitou os olhos quando viu que aquele não era o número dele. “Ué? Como foi que não reparei nisso?" — ela mal pensou e deu um pulo com o susto que levou ao ouvir seu nome logo atrás dela: — Você que é a Anelise? — um som alarmou atás dela, Anelise virou rapidamente, uma bela jovem está a sua frente. — Sim! E, você não é a minha cunhada? Irmã de Vicente? — Anelise se aproximou esticando a mão, mas a moça mudou o semblante. — Não acred
CAPÍTULO 2 Quando Anelise voltou, já era muito tarde. Ela estacionou o carro e entrou pelo portão comunitário, Anelise estava se encolhendo ainda mais, com aquele clima louco de Curitiba. — Anelise? — ela ouviu a voz conhecida do porteiro do prédio. Um sorriso leve do homem e a figura fofa do gato dele, Anelise tentou sorrir normalmente. — Boa noite, Edgar! — Boa noite, Anelise! Teve problemas, outra vez? Parece que agora foi um pouco diferente, né? — Edgar olhou para as marcas no rosto de Anelise com uma expressão preocupada no rosto. — Não se preocupe, logo as coisas se resolverão! — Anelise tirou outro pequeno sorriso, cumprimentou o gato com um afago. — não é Romeu, todas as coisas se resolverão! O vento de Curitiba estava mais forte... De repente... Um carro vinha em alta velocidade, fazendo zigue-zague pela rua. — ANELISE, CUIDADO! — Edgar tentou avisá-la para tomar cuidado, Anelise rapidamente se escondeu no gramado, agarrou o gato em seus braços, notando que o carro
CAPÍTULO 3 — Aquele cara já havia encostado em você? — perguntou apressado, virando Anelise para ele, e ela encostou o quadril na pia do banheiro. — Caralho, vou atrás daquele cara e... — Não! — Anelise cortou o Vicente que já estava com a mão na maçaneta da porta para voltar a descer e ir até o inferno atrás dele. — Não? — repetiu a pergunta, tentando entender. — Hoje recebi uma mensagem e jurava que era você, me chamando para o restaurante da Sete de Setembro, mas... — Anelise, o que aconteceu? — Vicente respirou fundo. — Me diga quem fez isso! — ele ficou olhando para ela, procurando por hematomas, tirou o cabelo do seu rosto, verificando que foi um corte bem aparente. — Conheci a sua irmã, Paola... — Porra! — levantou a mão, batendo no próprio corpo de nervoso. — O que ela fez? Eu nem sabia que tinha voltado! — Me disse para sair e me atacou com suas amigas! — Olha... você descansa, ok? Deita e tenta dormir, que eu não vou deixar assim, vou falar com ela! — Tem certez