CAPÍTULO 73 Anelise parou para pensar, e por mais que buscasse muito essa resposta dentro de si, parecia impossível de encontrar. — Eu não sei... — a resposta saiu depois de muito tempo, e quando se ouviu dizendo isso, e viu o olhar do Théo sobre ela, entendeu... haviam sentimentos que antes eram inexistentes e agora eram confusos, mas se havia confusão, não era bom para ela, que pretendia se manter o mais longe possível de Vicente. — Não posso amá-lo... não, não posso! — Anelise abriu a porta do carro e desceu encostando o corpo no veículo, colocou as duas mãos no rosto, então o Théo desceu em seguida. — Não precisa esconder as coisas de mim, a minha única intenção é te ajudar! Quero te ver feliz, meu anjo! — Théo falou e abraçou Anelise, sentindo um aperto no peito ao perceber que ela não havia tirado Vicente do seu coração e ele teria que esperar mais para contar seus sentimentos por ela. Anelise não tinha sentimentos de mulher com Théo, apenas de amiga. —
CAPÍTULO 74 — Tudo bem, mas fique do lado de fora! Eu ainda não cheguei em casa! — Ela respondeu assim, pois ela resolveria tudo e Vicente não veria o bebê. — Ok, eu já estou a caminho! — Vicente desligou irritado, Anelise estava mesmo com aquele cara e o quer longe da sua vida, “porque as coisas precisavam ser assim?“ — pensava. Théo estava ao lado, ouviu parte da conversa. — Linda, vai com o meu carro, vou aproveitar para fazer uns exames, depois eu dou um jeito de ir, fica tranquila! Acha que consegue dirigir? — olhou pra ela com carinho, de certa forma ela precisava resolver isso sozinha, e ele faria exames para descobrir sobre o seu problema enquanto dorme. — Sim, eu acho que vou aceitar, quero resolver isso logo! — ela o abraçou e se despediu. Quando chegou na casa dos pais, Vicente já estava lá. Ele viu o carro e logo bufou, lembrando da cena de meses atrás, e já foi logo atacando Anelise: — Agora está explicado! Esse carro era do teu a
CAPÍTULO 75 Anelise começou a chorar e Vicente também. Ela não conseguiu responder, apenas entregou o bebê nos braços do pai que chorava tanto quanto ela. Anelise colocou as mãos nas costas dele, impulsionando para que Vicente entrasse, não adiantaria mais esconder. — Entra! Precisamos conversar! Vicente mal sentiu as pernas, acabou caminhando com Anelise para dentro da casa e sentou naquele sofá. Ele não disse nada, apenas olhava para o bebê, puxou a coberta olhando as suas roupinhas, observando cada movimento. — É um menino? — perguntou emocionado. — Sim... é seu filho, Vicente! Se chama Samuel. — o bebê voltou a chorar, então ele o entregou para Anelise, que tirou o seio para amamentar, e Vicente não tirou os olhos daquilo, ainda não estava acreditando que ela havia escondido o próprio filho dele. Vicente esperou que o bebê ficasse satisfeito ficou em silêncio enquanto Anelise o amamentava e depois observou quando ela ficou em pé e o fez ar
CAPÍTULO 76 — A nossa história parou, Vicente... olha a quanto tempo estamos afastados. — Anelise falou, e Vicente olhou sorrindo para o filho. — Não, não parou... nosso filho continuou crescendo dentro de você! E, o sentimento também não morreu, sinto muito bem as vibrações do seu corpo quando te beijo, e hoje você estremeceu... — levou a mão até a dela a tocando, e seu corpo ficou bem perto do dela, Anelise voltou a sentir aquele cheiro tão familiar que a envolve naquele homem de uma forma diferente. — Impressão sua... — ela sussurrou, tentando mentir até para si mesma, mas Vicente não desistiu. — Eu já disse que te amo, vamos dar um jeito no restante. Podemos voltar para cá depois que resolvermos toda a questão da empresa. Mas por favor... casa comigo? — levantou a mão dela e começou a dar beijos suaves, trazendo de volta à memória dela, quando estavam tão bem, antes dele desaparecer da sua vida, e então respirou soltando o ar que estava preso. Anelise deu um leve sorriso. Po
CAPÍTULO 77 — Mas, como? Eu mesmo acompanhei alguns procedimentos, conversei com o médico, isso não faz sentido! — Vicente falou já irritado. A atendente viu um dos médicos passando e aproveitou para chamá-lo, explicou a situação e mostrou os exames a ele, que deu uma olhada e depois olhou sério para todos. — Essa paciente não tem nada. Na verdade, eu trataria com ferritina, tem início de anemia, “não câncer”! — Merda! — Vicente falou furioso e Anelise encostou nos seus ombros tentando acalmá-lo. — Vicente, deixe pra lá... — O senhor conhece o doutor Mussolini? — Vicente perguntou entre dentes. — Não... conheço um residente com esse sobrenome, apenas. — Obrigado! — Vicente segurou na mão de Anelise e imediatamente ligou para Alicia, que sorriu aos quatro ventos quando viu seu rosto na tela. — Vi... — Me encontre em quinze minutos no mesmo consultório da última vez, quero conversar com o seu médico! — Ah, mas... — Quinze minutos, Alicia! — É que ele não tem consulta hoje
CAPÍTULO 78 Depois que as coisas se resolveram, a vida de Vicente e Anelise começou a progredir. Alicia foi presa e condenada pelos crimes que cometeu, assim como o Robson, o seu irmão e também o falso médico que ajudou a Alicia. Os pais de Vicente ficaram muito felizes com a volta do casal, e fizeram de tudo que podiam para ajudá-los a começar uma nova vida, inclusive os acompanharam até a casa dos pais de Ane, para intensificar os laços familiares e deixar bem claro que o filho deles não era uma pessoa ruim, embora a essa altura, os pais dela e até Nayara, já estavam convencidos disso. Dessa vez o casamento entre eles se concretizou. Vicente não quis esperar mais, e programou uma bela festa num lugar famoso e sofisticado de Curitiba. É claro que a mídia estava toda lá, embora havia uma equipe para controlar isso, e ninguém conseguiria chegar perto dos noivos para fazer perguntas, Vicente não queria que incomodassem Anelise, havia entendido a lição. Anelise
CAPÍTULO 79 Anelise encarou Vicente com o rosto erguido, e foi soltando a sua gravata enquanto o encarava, e assim foi tirando cada uma das peças do belo traje cor preta, do seu marido. Ele não perdeu tempo e a agarrou pela cintura, encostando o nariz na sua pele tão gostosa, fazendo uma trilha de beijos, enquanto ela passava as unhas nas suas costas. — Te amo, Vicente... — Te amo mais, Ane... Seus corpos se envolveram num momento íntimo. As chamas que sempre existiram entre eles, estava cada vez maior, e ambos ficavam mais dependentes um do outro. As suas mãos percorriam seus corpos nus com voracidade, fazendo com que arrepios os deixassem perder o sentido. Anelise tocou o membro dele, que simultaneamente também a tocou, e apenas o barulho das respirações eram ouvidas, que ficavam cada vez mais fortes. Vicente virou a esposa de costas. — Coloque as mãos na parede... — ela fez o que ele pediu, e sentiu a sua intimidade se contrair ainda mais
CAPÍTULO 1 [Ding] Toca o alerta de mensagens de Anelise. [Venha ao restaurante da Sete de Setembro, preciso falar com você!] — Anelise saltou do sofá, mal olhou a mensagem e já procurou o sapato. “Vicente lembrou que hoje é meu aniversário, eu sabia! É claro que preparou uma surpresa!“ Ela saiu depressa, já imaginando que ele deveria ter comprado o bolo que ela adorava. Quando chegou, estranhou que não viu o carro dele ali. Ela caminhou devagar e como não viu nada, pegou o celular na bolsa e confirmou se havia visto corretamente, mas então estreitou os olhos quando viu que aquele não era o número dele. “Ué? Como foi que não reparei nisso?" — ela mal pensou e deu um pulo com o susto que levou ao ouvir seu nome logo atrás dela: — Você que é a Anelise? — um som alarmou atás dela, Anelise virou rapidamente, uma bela jovem está a sua frente. — Sim! E, você não é a minha cunhada? Irmã de Vicente? — Anelise se aproximou esticando a mão, mas a moça mudou o semblante. — Não acred