Capítulo 88

Eduardo,

O calor estava insuportável, o ar cheio de fumaça já começava a me sufocar. Eu suava, e minhas mãos escorregavam na madeira quente da janela. O fogo se espalhava rápido já entrou no quarto, e eu sabia que não dava mais pra esperar. Olhei pra baixo, a moita era minha única opção. Não parecia nada confiável, mas era isso ou virar churrasquinho aqui no quarto.

Respirei fundo, o coração martelando no peito. Antes de pensar mais, me joguei. A queda durou um segundo, mas o impacto foi brutal. Senti o ombro direito sair do lugar, uma dor absurda. Gritei, mas pelo menos eu estava vivo... Quebrado, mas vivo.

A dor no ombro era de enlouquecer, mas não dava tempo de pensar muito nisso. Me arrastei pra longe da casa pelo chão, sentindo cada segundo como se fosse uma eternidade. O barulho das chamas era assustador, parecia que o fogo ia engolir tudo em volta.

Olhei pro braço pendendo de um jeito estranho e quase desmaiei de novo. Que merda. Tentei me levantar, a dor aumentando cada vez qu
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