Capítulo 87

Eduardo,

Entro na casa dele com um pé atrás, pois sinto como se algo de ruim fosse acontecer. Mas deixo ele passar na minha frente, e fico observando tudo ao redor.

— Sente-se, Eduardo. Quer beber alguma coisa?

— Não, obrigado. — Melhor é não aceitar, vai que ele queira me envenenar. — Quero que diga porque espalhou o caso da Sophia?

— O meu pai é advogado de defesa, ele estava no caso do pai dela e me contou sobre o que aconteceu. Eu sou pediatra, e acho que é meu dever alertar as outras famílias. Se apareceu um caso assim nos noticiários, as mães ficarão mais atentas aos seus filhos em casa.

— Isso não é de hoje que acontece. Sabemos que tem muitos casos e muitos já foram parar na mídia. Mas eu pedi para os policiais, assistente social e tudo mais que não divulgassem o caso dela para não a expôr. Você não tinha esse direito.

— Tinha e tenho, não vou me omitir diante disso.

Meu sangue ferve todas as vezes que esse desgraçado abre a boca, e estou a ponto de fazer ele engolir a língua
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