O Ano Novo eles optaram por ficarem a sós, só os dois curtindo a última noite do ano. Ana preparou uma ceia , mas não precisaram esperar meia noite para comerem mas ao dar meia noite eles brindaram ao amor e tudo o que estava por vir para solidificar ainda mais esse amor.Ana assiste ao longe alguns fogos de artifício, e dentro dela há uma explosão de sentimentos, alegria, fé, esperança, animação, contentamento, entre outros. Parecia surreal que em pouco menos de um ano já estivesse praticamente casada, morando em um lindo apartamento e sendo feliz ao lado do homem que a amava de verdade.Os pesadelos com Marcus, ela deixou de ter, desde que contou a sua história para Luiz. Foi como se a partir daquele dia, Marcus tivesse virado poeira sendo levado pelo vento, a deixando em paz, era assim que ela se sentia, em paz. O medo dele encontrá-la não existia mais, principalmente por saber que ele nunca mais perguntou por ela depois do acidente que ele sofreu, talvez o acidente tenha servido
Enfim chegou o tão sonhado dia, o dia que Ana se uniria aquele que contou cada minuto de espera para ter ao seu lado, como esposa, a mulher que amava. Ana e Luiz se tornariam enfim, marido e mulher. Ana olha o vestido sobre a cama e uma emoção a invade, pois aquele vestido foi o presente da sua melhor amiga, sua irmã de coração, Helena.Helena, como se para fechar o ciclo, lhe presenteou com o vestido do casamento, Ana não precisava mais de sua proteção, ela tinha agora alguém que continuaria cuidando dela, a protegendo se preciso fosse, com a própria vida. Helena tinha em seu coração a certeza de ter cumprido a sua missão, não que tenha sido lhe imposta, mas que aceitou quando o destino colocou Ana em seu caminho.Ao sairem em busca do vestido ideal, Ana pensou levar o dia inteiro para encontrar, porém ao ver um modelo exposto na loja indicada por Soraia, a tia de Helena, soube que era aquele vestido, ao experimentar, ficou surpresa com a perfeição em seu corpo. Ele era todo branco c
Ana vai ao encontro de Luiz se sentindo emocionada, suas mãos suavam e estava ansiosa para que Luiz a visse arrumada. Luiz a esperava na sala conversando com Fernando, mas perde a voz ao vê-la se aproximando e fica a olhando estarrecido. Por fim, ele lhe dá o melhor dos sorrisos e vai ao seu encontro. Podia dizer nunca ter sentido tamanha emoção, nunca antes sentiu o coração disparado como estava naquele momento, pelo contrário, no seu segundo casamento chegou a se perguntar o que estava fazendo. Olhar para Ana vindo ao seu encontro era como se estivesse vendo a sua outra metade se juntando a ele.Luiz também caprichou no produção, mesmo sendo um casamento apenas no civil, era um casamento, por isso, ele estava vestido de calça social bege clara, assim como o colete, que vestia por cima da camisa branca, e que tinha uma flor na lapela. As alianças estavam em seu bolso e nelas estavam o nome do casal.— Você está linda. — Ele beija as mãos de Ana e tem vontade de abraçá-la, mas não o f
Ana aproveitava cada minuto daquele dia tão especial. Luiz não havia chegado em um cavalo branco, e vestindo trajes reais, mas era o seu príncipe, com os seus braços fortes e cheios de tatuagens, com o seu jeito despojado e brincalhão.Ana olha para Helena e sorri. Helana a ajudou a sair do carcere que vivia, onde era castigada constantemente, sem mesmo saber o motivo, talvez apenas por existir. Mesmo sem conhecê-la, Helena lhe estendeu a mão como nenhuma outra pessoa havia feito antes, abriu as portas de sua casa para que pudesse morar e ainda lhe deu um salário pelo trabalho que realizaria, lhe devolvendo a dignidade que havia perdido, enquanto muitos apenas a julgavam.Ana podia se recordar de quando pensou que teria que recomeçar, mas aí, Helena ligou para ela a chamando para continuar morando com ela. Na casa onde viveu por quase um ano, se sentiu um bicho do mato ao chegar, mas foi recebida como parte da familia, mais uma vez.Mesmo tendo motivos para sorrir, Ana por dentro traz
Ana sorria deitada com a cabeca apoiada no peito do marido, pensava na chegada deles ao hotel, mais uma surpresa aguardava o casal, o quarto foi devidamente preparado para a chegada dos recém casados. Sobre a cama havia pétalas de rosas e ao lado um balde com champagne e duas taças. No banheiro, um toque de romantismo, com pétalas sobre a espuma.— Meu Deus! Que lindo tudo isso — Ana ficou extasiada, ela percorreu a suíte encantada com tudo o que via.— Com certeza, isso foi ideia da minha mãe, ela foi a responsável pela a reserva do hotel.— Não canso de ter surpresas, está tudo muito lindo.— Assim como a minha esposa, que hoje me deixou paralisado com tamanha beleza, pensei, ela quer acabar comigo. — Luiz a traz para si a abraçando.— Bobo, você também estava muito bonito e elegante — Ana recosta o rosto em seu peito.— Mas agora, o que acha da gente entrar naquela banheira hein? — Luiz a levanta no colo, a fazendo envolver a sua cintura com as pernas, e sem perder tempo beija o se
Ana optou por ir ao médico sozinha, Helena se ofereceu a ir com ela, mas Ana, mesmo agradecida, preferiu ir só. Depois de ligar e marcar uma consulta ela anotou tudo o que queria perguntar, já estava casada há três meses, e mesmo sem usar nenhum método contraceptivo, sua menstruação ocorria rigorosamente.Para não deixar Luiz preocupado ou ansioso, decidiu contar a ele sobre a sua ida ao médico somente depois de ouvir o que a médica tinha a dizer. Por isso, no dia da consulta, ela o esperou sair para o trabalho para se arrumar as presas, já que havia marcado a consulta nos primeiros horários da manhã.Depois de um banho rápido ela veste um vestido verde água, na altura do joelho e um tênis branco, prendeu os cabelos em um rabo de cavalo e depois de passar um batom, pegou a sua bolsa e saiu as pressas, quem a visse vestida daquela maneira e com a sua carinha de menina, não diria que iria fazer 26 anos. Ao chegar no endereço não demorou ser atendida, e ao entrar no consultório da médic
Ana ao chegar em casa encontra Luiz, ele estava deitado na sala assistindo TV. Ela realmente queria que ele chegasse mais cedo, mas não quis comentar para não deixá-lo preocupado. Mas encontrá-lo em casa foi como se ele soubesse que ela não queria ficar sozinha.— Oi amor — Ela vai até ele que se senta para falar com ela.— Oi minha pequena, como você está? — Pergunta a colocando sentada em seu colo, lhe dando um beijo em seguida.— Eu estou bem — Ana ainda consegue sorrir, mas Luiz vê que em seus olhos não há o mesmo sorriso.— Como foi no médico? O que ele disse? — Ana o abraça apertado e não responde, mas Luiz também não a força falar, apenas a apoia como sempre fez.— Eu preciso saber se eu ainda posso ter filhos — Ana o olha suspirando — Já estamos há três meses casados e eu ainda não engravidei.— Mas não estamos com pressa amor, as coisas vão acontecer — Luiz lhe faz um carinho, não queria que ela sofresse por antecedência, se não pudessem ter filhos nada mudaria entre eles.—
Ana e Luiz continuaram tentando, os meses se passavam, mas eles não desistiam, Luiz conseguia levar a situação sem se abalar, mas Ana se sentia desapontada todas as vezes que tinha um alarme falso, era ocorrer um atraso de três ou quatro dias na menstruação, ela logo corria para comprar um teste de farmácia, mas antes mesmo de fazer o teste suas suspeitas iam embora.Ao completarem dois anos de casados, Luiz decide leva-la para uma segunda lua de mel, como os dois gostavam de praia ele, mais que Ana, resolveu a surpreender a levando para Cancún, uma cidade no México, banhada pelo mar do Caribe.Ana não se sentia triste por não estar conseguindo engravidar, mas decepcionada, as vezes pensava ser castigo por não ter desejado o filho da primeira gravidez. Ela não comentava com ninguém, nem mesmo com Helena, mas as vezes tinha esse pensamento.O seu relacionamento com Luiz em nada mudou, se houve mudança foi para melhor, pois, eram cada dia mais apaixonados. Carlos Henrique estava noivo d