Ana sorria deitada com a cabeca apoiada no peito do marido, pensava na chegada deles ao hotel, mais uma surpresa aguardava o casal, o quarto foi devidamente preparado para a chegada dos recém casados. Sobre a cama havia pétalas de rosas e ao lado um balde com champagne e duas taças. No banheiro, um toque de romantismo, com pétalas sobre a espuma.— Meu Deus! Que lindo tudo isso — Ana ficou extasiada, ela percorreu a suíte encantada com tudo o que via.— Com certeza, isso foi ideia da minha mãe, ela foi a responsável pela a reserva do hotel.— Não canso de ter surpresas, está tudo muito lindo.— Assim como a minha esposa, que hoje me deixou paralisado com tamanha beleza, pensei, ela quer acabar comigo. — Luiz a traz para si a abraçando.— Bobo, você também estava muito bonito e elegante — Ana recosta o rosto em seu peito.— Mas agora, o que acha da gente entrar naquela banheira hein? — Luiz a levanta no colo, a fazendo envolver a sua cintura com as pernas, e sem perder tempo beija o se
Ana optou por ir ao médico sozinha, Helena se ofereceu a ir com ela, mas Ana, mesmo agradecida, preferiu ir só. Depois de ligar e marcar uma consulta ela anotou tudo o que queria perguntar, já estava casada há três meses, e mesmo sem usar nenhum método contraceptivo, sua menstruação ocorria rigorosamente.Para não deixar Luiz preocupado ou ansioso, decidiu contar a ele sobre a sua ida ao médico somente depois de ouvir o que a médica tinha a dizer. Por isso, no dia da consulta, ela o esperou sair para o trabalho para se arrumar as presas, já que havia marcado a consulta nos primeiros horários da manhã.Depois de um banho rápido ela veste um vestido verde água, na altura do joelho e um tênis branco, prendeu os cabelos em um rabo de cavalo e depois de passar um batom, pegou a sua bolsa e saiu as pressas, quem a visse vestida daquela maneira e com a sua carinha de menina, não diria que iria fazer 26 anos. Ao chegar no endereço não demorou ser atendida, e ao entrar no consultório da médic
Ana ao chegar em casa encontra Luiz, ele estava deitado na sala assistindo TV. Ela realmente queria que ele chegasse mais cedo, mas não quis comentar para não deixá-lo preocupado. Mas encontrá-lo em casa foi como se ele soubesse que ela não queria ficar sozinha.— Oi amor — Ela vai até ele que se senta para falar com ela.— Oi minha pequena, como você está? — Pergunta a colocando sentada em seu colo, lhe dando um beijo em seguida.— Eu estou bem — Ana ainda consegue sorrir, mas Luiz vê que em seus olhos não há o mesmo sorriso.— Como foi no médico? O que ele disse? — Ana o abraça apertado e não responde, mas Luiz também não a força falar, apenas a apoia como sempre fez.— Eu preciso saber se eu ainda posso ter filhos — Ana o olha suspirando — Já estamos há três meses casados e eu ainda não engravidei.— Mas não estamos com pressa amor, as coisas vão acontecer — Luiz lhe faz um carinho, não queria que ela sofresse por antecedência, se não pudessem ter filhos nada mudaria entre eles.—
Ana e Luiz continuaram tentando, os meses se passavam, mas eles não desistiam, Luiz conseguia levar a situação sem se abalar, mas Ana se sentia desapontada todas as vezes que tinha um alarme falso, era ocorrer um atraso de três ou quatro dias na menstruação, ela logo corria para comprar um teste de farmácia, mas antes mesmo de fazer o teste suas suspeitas iam embora.Ao completarem dois anos de casados, Luiz decide leva-la para uma segunda lua de mel, como os dois gostavam de praia ele, mais que Ana, resolveu a surpreender a levando para Cancún, uma cidade no México, banhada pelo mar do Caribe.Ana não se sentia triste por não estar conseguindo engravidar, mas decepcionada, as vezes pensava ser castigo por não ter desejado o filho da primeira gravidez. Ela não comentava com ninguém, nem mesmo com Helena, mas as vezes tinha esse pensamento.O seu relacionamento com Luiz em nada mudou, se houve mudança foi para melhor, pois, eram cada dia mais apaixonados. Carlos Henrique estava noivo d
No casamento de Carlos Henrique, Ana e Luiz foram padrinhos, e Ana estava se arrumando quando sente o quarto girar, ela se apoia na parede e respira fundo.— Ana, você está bem? — Pergunta Sofia preocupada, elas estavam em um spa para as madrinhas.— Não se preocupe, foi apenas um mal estar, já passou. — Ana decide não se preocupar com a tontura que sentiu, provavelmente foi por ter muitas mulheres falando ao mesmo tempo.Érica quis doze madrinhas, Carlos Henrique achou um exagero, mas ela tinha primas e amigas, entre elas Sofia e Helena. Helena pediu desculpas e explicou que precisava cuidar dos gêmeos, que costumavam estranhar quando ficavam muito tempo longe dos pais, mas Ágata e Aurora foram as damas de honra.Helena e Fernando estavam entre os convidados e seguravam os filhos menores no colo, enquanto Júlia olhava tudo a sua volta, sorrindo para quem mexia com ela, Bernardo não parava de puxar a gravata do pai, isso porque queria ir para o chão e correr na igreja.As madrinhas e
Quando Rosângela lhe faz essa pergunta, Ana não consegue responder. Ao começou sentir os primeiros sintomas ela olhou a data de sua última menstruação e estava há mais de um mês atrasada, mesmo assim ela não quis se iludir.— Eu não sei — Ana abaixa a cabeça e começa a chorar, não queria se iludir, mas os sintomas eram parecidos com os que já havia sentido um dia.— Eu acredito que esteja — Rosângela pega as mãos de Ana a fazendo olhar para ela — Luiz também acha, mas ele tem medo de criar esperanças e ser alarme falso.— Eu tenho medo até de fazer o teste — Ana confessa.— Eu sei disso, por isso eu trouxe um, na verdade eu trouxe mais de um. — Elas riem, mas o riso de Ana é mais de nervoso — Você não está mais sozinha Ana, você agora tem uma família de verdade. Quando eu te conheci, percebi que Luiz tinha encontrado a esposa certa para ele, com ele tem que ter paciência, além do trabalho dele ser estressante, ele é muito brincalhão.— Eu o amo demais, não consigo me imaginar sem ele.
Ana estava com 12 semanas de gestação e Luiz não se cansava de fazer carinho no pequeno volume em seu ventre. Ele não faltava uma consulta, fazia questão de estar com ela em todas, e não via a hora de saber o sexo do bebê, segundo ele era para poderem comprar as coisas, mesmo que já tivesse comprado inúmeras coisas.Os pais de Ana ficaram felizes com a notícia da gravidez, Ana ligou para a mãe para contar a novidade que ficou muito feliz. A mãe aproveitou para contar que Anadeli havia saído de casa, mas segundo Elizabete, ela estava morando com uma pessoa, e que havia sossegado, mesmo sem saber quem era a pessoa com quem a irmã estava morando, Ana ficou feliz, era melhor do que quando ouvia a mãe dizer que ela estava cada dia com um homem diferente. Soube também que o seu irmão mais velho, estava trabalhando e o mais novo tinha voltado a estudar, Ana não podia ter recebido notícias melhores sobre os seus irmãos, eles nunca mais tinham se visto, mas ela não queria o mal deles.No anive
No consultório Ana só sabia sorrir e Luiz não tirava os olhos do monitor, mesmo que ele entendesse pouca coisa do que via.— Querem dar palpites? — A médica pergunta olhando para o monitor.— São dois, ou três talvez — Luiz responde sem nem pensar.— Não ligue doutora, ele é assim mesmo — Ana responde rindo — Eu tenho uma intuição.— Porque não me disse? — Luiz pergunta olhando agora para Ana, ele tinha feito essa pergunta antes para ela, mas ela não lhe respondeu.— É apenas uma intuição, mas penso estar esperando um menino — Ana responde, olhando para ele e sorrindo, recebendo um carinho.— Papai! Quer dar um palpite? — A médica pergunta.— Acho que a minha pequena está certa, também penso ser um menino — Luiz responde olhando para Ana e sorrindo, surpreso por ela ter a mesma intuição que ele, só não quis dizer antes com medo de só ele pensar ser um menino.— Olha, vocês estão de parabéns, demonstraram estar em perfeita sintonia, vocês estão certos, terão um menino. — A médica os pa