Ana ao chegar em casa encontra Luiz, ele estava deitado na sala assistindo TV. Ela realmente queria que ele chegasse mais cedo, mas não quis comentar para não deixá-lo preocupado. Mas encontrá-lo em casa foi como se ele soubesse que ela não queria ficar sozinha.— Oi amor — Ela vai até ele que se senta para falar com ela.— Oi minha pequena, como você está? — Pergunta a colocando sentada em seu colo, lhe dando um beijo em seguida.— Eu estou bem — Ana ainda consegue sorrir, mas Luiz vê que em seus olhos não há o mesmo sorriso.— Como foi no médico? O que ele disse? — Ana o abraça apertado e não responde, mas Luiz também não a força falar, apenas a apoia como sempre fez.— Eu preciso saber se eu ainda posso ter filhos — Ana o olha suspirando — Já estamos há três meses casados e eu ainda não engravidei.— Mas não estamos com pressa amor, as coisas vão acontecer — Luiz lhe faz um carinho, não queria que ela sofresse por antecedência, se não pudessem ter filhos nada mudaria entre eles.—
Ana e Luiz continuaram tentando, os meses se passavam, mas eles não desistiam, Luiz conseguia levar a situação sem se abalar, mas Ana se sentia desapontada todas as vezes que tinha um alarme falso, era ocorrer um atraso de três ou quatro dias na menstruação, ela logo corria para comprar um teste de farmácia, mas antes mesmo de fazer o teste suas suspeitas iam embora.Ao completarem dois anos de casados, Luiz decide leva-la para uma segunda lua de mel, como os dois gostavam de praia ele, mais que Ana, resolveu a surpreender a levando para Cancún, uma cidade no México, banhada pelo mar do Caribe.Ana não se sentia triste por não estar conseguindo engravidar, mas decepcionada, as vezes pensava ser castigo por não ter desejado o filho da primeira gravidez. Ela não comentava com ninguém, nem mesmo com Helena, mas as vezes tinha esse pensamento.O seu relacionamento com Luiz em nada mudou, se houve mudança foi para melhor, pois, eram cada dia mais apaixonados. Carlos Henrique estava noivo d
No casamento de Carlos Henrique, Ana e Luiz foram padrinhos, e Ana estava se arrumando quando sente o quarto girar, ela se apoia na parede e respira fundo.— Ana, você está bem? — Pergunta Sofia preocupada, elas estavam em um spa para as madrinhas.— Não se preocupe, foi apenas um mal estar, já passou. — Ana decide não se preocupar com a tontura que sentiu, provavelmente foi por ter muitas mulheres falando ao mesmo tempo.Érica quis doze madrinhas, Carlos Henrique achou um exagero, mas ela tinha primas e amigas, entre elas Sofia e Helena. Helena pediu desculpas e explicou que precisava cuidar dos gêmeos, que costumavam estranhar quando ficavam muito tempo longe dos pais, mas Ágata e Aurora foram as damas de honra.Helena e Fernando estavam entre os convidados e seguravam os filhos menores no colo, enquanto Júlia olhava tudo a sua volta, sorrindo para quem mexia com ela, Bernardo não parava de puxar a gravata do pai, isso porque queria ir para o chão e correr na igreja.As madrinhas e
Quando Rosângela lhe faz essa pergunta, Ana não consegue responder. Ao começou sentir os primeiros sintomas ela olhou a data de sua última menstruação e estava há mais de um mês atrasada, mesmo assim ela não quis se iludir.— Eu não sei — Ana abaixa a cabeça e começa a chorar, não queria se iludir, mas os sintomas eram parecidos com os que já havia sentido um dia.— Eu acredito que esteja — Rosângela pega as mãos de Ana a fazendo olhar para ela — Luiz também acha, mas ele tem medo de criar esperanças e ser alarme falso.— Eu tenho medo até de fazer o teste — Ana confessa.— Eu sei disso, por isso eu trouxe um, na verdade eu trouxe mais de um. — Elas riem, mas o riso de Ana é mais de nervoso — Você não está mais sozinha Ana, você agora tem uma família de verdade. Quando eu te conheci, percebi que Luiz tinha encontrado a esposa certa para ele, com ele tem que ter paciência, além do trabalho dele ser estressante, ele é muito brincalhão.— Eu o amo demais, não consigo me imaginar sem ele.
Ana estava com 12 semanas de gestação e Luiz não se cansava de fazer carinho no pequeno volume em seu ventre. Ele não faltava uma consulta, fazia questão de estar com ela em todas, e não via a hora de saber o sexo do bebê, segundo ele era para poderem comprar as coisas, mesmo que já tivesse comprado inúmeras coisas.Os pais de Ana ficaram felizes com a notícia da gravidez, Ana ligou para a mãe para contar a novidade que ficou muito feliz. A mãe aproveitou para contar que Anadeli havia saído de casa, mas segundo Elizabete, ela estava morando com uma pessoa, e que havia sossegado, mesmo sem saber quem era a pessoa com quem a irmã estava morando, Ana ficou feliz, era melhor do que quando ouvia a mãe dizer que ela estava cada dia com um homem diferente. Soube também que o seu irmão mais velho, estava trabalhando e o mais novo tinha voltado a estudar, Ana não podia ter recebido notícias melhores sobre os seus irmãos, eles nunca mais tinham se visto, mas ela não queria o mal deles.No anive
No consultório Ana só sabia sorrir e Luiz não tirava os olhos do monitor, mesmo que ele entendesse pouca coisa do que via.— Querem dar palpites? — A médica pergunta olhando para o monitor.— São dois, ou três talvez — Luiz responde sem nem pensar.— Não ligue doutora, ele é assim mesmo — Ana responde rindo — Eu tenho uma intuição.— Porque não me disse? — Luiz pergunta olhando agora para Ana, ele tinha feito essa pergunta antes para ela, mas ela não lhe respondeu.— É apenas uma intuição, mas penso estar esperando um menino — Ana responde, olhando para ele e sorrindo, recebendo um carinho.— Papai! Quer dar um palpite? — A médica pergunta.— Acho que a minha pequena está certa, também penso ser um menino — Luiz responde olhando para Ana e sorrindo, surpreso por ela ter a mesma intuição que ele, só não quis dizer antes com medo de só ele pensar ser um menino.— Olha, vocês estão de parabéns, demonstraram estar em perfeita sintonia, vocês estão certos, terão um menino. — A médica os pa
Ana estava nos preparativos das festas de fim de ano, já tinha comprado presentes para quase todos, ela adorava presentear as pessoas, faltava apenas um, o qual ela queria que fosse muito especial, era o presente do seu gicante lindo, havia pensado em inúmeras coisas, mas acabava mudando de ideia.Por fim ela combinou com Helena para irem juntas comprar, queria pedir a opinião dela. Luiz quis ir com elas, mas ela pediu que ele ficasse com Fernando ajudando com as crianças e assim foi, e Ana e Helena puderam ir despreocupadas prococurar o presente.Helena sugeriu um cordão com a inicial dos três, mas a inicial de Gabriel ao meio das deles. Ana gostou da ideia e foram para uma joalheria fazer a encomenda. Por sorte, Helena tinha uma cliente design de joias e ao solicitar o desenho, em poucos minutos elas receberam um lindo modelo de pingente com as iniciais.Satisfeitas com a decisão do presente, elas foram tomar sorvete antes de irem embora, Ana estava com vontade de tomar sorvete de m
Já em casa, Ana seguiu a risca o seu resguardo, mas fazia questão de cuidar do seu bebê, isso quando Luiz deixava, pois ele tirou 15 dias de licença para ajudar nos cuidados com o filho. Gabriel, era um guloso como o pai, e nos primeiros dias, quando não estava mamando, estava dormindo, mas Luiz as vezes não o deixava dormir e o fazia chorar, dizendo ser gostoso, ouvir o seu chorinho, como dizia, mas ele mesmo o acalmava e o colocava para dormir.— Não faz isso amor, tadinho — Ana sempre brigava com ele.— Ele é muito dorminhoco, não puxou a mim, e nem a você, você acorda sempre antes de mim.— Luiz, ele é um recém nascido, e recém nascidos dormem.— Deixa para ele dormir quando eu voltar a trabalhar — Ele argumentava.Nos primeiros meses, Luiz colocou um berço portátil no quarto deles, Ana não contestou, pois era mais fácil acordar para amamentar, e nessas horas Luiz sempre acordava com ela e o colocava no berço depois que a mãe o amamentava.Ana as vezes demorava a dormir, ela ficav