Já a caminho de casa, Ana conversa com Luiz sobre a data do casamento, ela não queria sair da casa de Helena antes que as suas garotinhas estivessem na escola, assim ela poderia continuar como a babá delas.— Mas isso só será ano que vem — Luiz responde pensando que teria que esperar meses.— Mas já estamos juntos, e alguns dias posso fugir e ficar com você, e nos finais de semana ficaremos juntos já que Helena passou a me dar folga todo sábado e domingo.Luiz não queria esperar, estava ansioso para se casar, ele gostava de chegar em casa e encontrá-la esperando por ele, Ana era a sua calmaria, depois de um dia agitado, era o seu refugio depois de muito estresse, ela era aquela que conseguia amenizar os problemas que surgiam no trabalho, o fazendo esquecer as vezes que existiam. A melhor coisa para Luiz era estar com a sua baixinha, ou pequena como ele a chamava, nada de bares com os amigos depois do expediente. Nada de noitada final de semana e nada de mulheres dando em cima dele, e
Enfim chega o dia de Ana começar a arrumar as suas coisas para levar para o apartamento novo. As coisas que comprou já estavam arrumadas, assim como as coisas de Luiz, que haviam sido guardadas em seus devidos lugares. O apartamento ficou lindo, na sacada foi feito uma pequena área gourmet e um cantinho aconchegante foi criado onde o casal podia se sentar e namorar.Depois de ver tudo arrumado não tinha como por defeito em alguma coisa, estava tudo lindo e perfeito.Para Ana era como se a ficha ainda não tivesse caído, era difícil acreditar que moraria em um apartamento como aquele, e o melhor, seria a casa dela, sim ela diria "minha casa" parecia um sonho. Ainda estava perdida em seus pensamento quando Helena entra em seu quarto depois de duas batidinhas na porta.— Está preocupada?— Helena pergunta ao entrar e vê Ana sentada na cama segurando um porta retrato onde tinha a foto dela com as suas garotinhas.— Não! — Ana sorri — Eu não vou levar todas as minhas coisas ainda, como Luiz
Na comemoracão de festas de fim de ano, Luiz decidiu passar o Natal com os pais, ele já estava há algum tempo sem os visitar, e a mãe dele muito lhe cobrava, dizendo estar com saudade deles, não podia negar que a sua mãe gostasse realmente de Ana, antes quando demorava a ir vê-los, dava uma desculpa, mas agora até que gostava de visitá-los mais vezes. Ana quando soube que eles passariam o Natal na casa dos sogros, fez questão de comprar presente para todos, antes ela passava com a família de Helena. Luiz por gostar da ideia dos presentes, fez o mesmo e chegaram na casa dos pais dele cheios de bolsas.— Que milagre é esse, trazendo presentes de Natal — Rosangela não consegue deixar de comentar, já que Luiz nunca levava nada no dia 25 quando ia almoçar com eles.— É porque hoje é dia 24, no dia 25 já fica sem graça dar presente — Responde rindo abraçando a mãe que já estava arrumada para a noite festiva.— Coloque na árvore, hoje quero relembrar os velhos tempos, de quando vocês eram p
O Ano Novo eles optaram por ficarem a sós, só os dois curtindo a última noite do ano. Ana preparou uma ceia , mas não precisaram esperar meia noite para comerem mas ao dar meia noite eles brindaram ao amor e tudo o que estava por vir para solidificar ainda mais esse amor.Ana assiste ao longe alguns fogos de artifício, e dentro dela há uma explosão de sentimentos, alegria, fé, esperança, animação, contentamento, entre outros. Parecia surreal que em pouco menos de um ano já estivesse praticamente casada, morando em um lindo apartamento e sendo feliz ao lado do homem que a amava de verdade.Os pesadelos com Marcus, ela deixou de ter, desde que contou a sua história para Luiz. Foi como se a partir daquele dia, Marcus tivesse virado poeira sendo levado pelo vento, a deixando em paz, era assim que ela se sentia, em paz. O medo dele encontrá-la não existia mais, principalmente por saber que ele nunca mais perguntou por ela depois do acidente que ele sofreu, talvez o acidente tenha servido
Enfim chegou o tão sonhado dia, o dia que Ana se uniria aquele que contou cada minuto de espera para ter ao seu lado, como esposa, a mulher que amava. Ana e Luiz se tornariam enfim, marido e mulher. Ana olha o vestido sobre a cama e uma emoção a invade, pois aquele vestido foi o presente da sua melhor amiga, sua irmã de coração, Helena.Helena, como se para fechar o ciclo, lhe presenteou com o vestido do casamento, Ana não precisava mais de sua proteção, ela tinha agora alguém que continuaria cuidando dela, a protegendo se preciso fosse, com a própria vida. Helena tinha em seu coração a certeza de ter cumprido a sua missão, não que tenha sido lhe imposta, mas que aceitou quando o destino colocou Ana em seu caminho.Ao sairem em busca do vestido ideal, Ana pensou levar o dia inteiro para encontrar, porém ao ver um modelo exposto na loja indicada por Soraia, a tia de Helena, soube que era aquele vestido, ao experimentar, ficou surpresa com a perfeição em seu corpo. Ele era todo branco c
Ana vai ao encontro de Luiz se sentindo emocionada, suas mãos suavam e estava ansiosa para que Luiz a visse arrumada. Luiz a esperava na sala conversando com Fernando, mas perde a voz ao vê-la se aproximando e fica a olhando estarrecido. Por fim, ele lhe dá o melhor dos sorrisos e vai ao seu encontro. Podia dizer nunca ter sentido tamanha emoção, nunca antes sentiu o coração disparado como estava naquele momento, pelo contrário, no seu segundo casamento chegou a se perguntar o que estava fazendo. Olhar para Ana vindo ao seu encontro era como se estivesse vendo a sua outra metade se juntando a ele.Luiz também caprichou no produção, mesmo sendo um casamento apenas no civil, era um casamento, por isso, ele estava vestido de calça social bege clara, assim como o colete, que vestia por cima da camisa branca, e que tinha uma flor na lapela. As alianças estavam em seu bolso e nelas estavam o nome do casal.— Você está linda. — Ele beija as mãos de Ana e tem vontade de abraçá-la, mas não o f
Ana aproveitava cada minuto daquele dia tão especial. Luiz não havia chegado em um cavalo branco, e vestindo trajes reais, mas era o seu príncipe, com os seus braços fortes e cheios de tatuagens, com o seu jeito despojado e brincalhão.Ana olha para Helena e sorri. Helana a ajudou a sair do carcere que vivia, onde era castigada constantemente, sem mesmo saber o motivo, talvez apenas por existir. Mesmo sem conhecê-la, Helena lhe estendeu a mão como nenhuma outra pessoa havia feito antes, abriu as portas de sua casa para que pudesse morar e ainda lhe deu um salário pelo trabalho que realizaria, lhe devolvendo a dignidade que havia perdido, enquanto muitos apenas a julgavam.Ana podia se recordar de quando pensou que teria que recomeçar, mas aí, Helena ligou para ela a chamando para continuar morando com ela. Na casa onde viveu por quase um ano, se sentiu um bicho do mato ao chegar, mas foi recebida como parte da familia, mais uma vez.Mesmo tendo motivos para sorrir, Ana por dentro traz
Ana sorria deitada com a cabeca apoiada no peito do marido, pensava na chegada deles ao hotel, mais uma surpresa aguardava o casal, o quarto foi devidamente preparado para a chegada dos recém casados. Sobre a cama havia pétalas de rosas e ao lado um balde com champagne e duas taças. No banheiro, um toque de romantismo, com pétalas sobre a espuma.— Meu Deus! Que lindo tudo isso — Ana ficou extasiada, ela percorreu a suíte encantada com tudo o que via.— Com certeza, isso foi ideia da minha mãe, ela foi a responsável pela a reserva do hotel.— Não canso de ter surpresas, está tudo muito lindo.— Assim como a minha esposa, que hoje me deixou paralisado com tamanha beleza, pensei, ela quer acabar comigo. — Luiz a traz para si a abraçando.— Bobo, você também estava muito bonito e elegante — Ana recosta o rosto em seu peito.— Mas agora, o que acha da gente entrar naquela banheira hein? — Luiz a levanta no colo, a fazendo envolver a sua cintura com as pernas, e sem perder tempo beija o se