Sabendo que já estava fora há muito tempo, Luiz para no primeiro mercadinho que encontra pela frente, sem tempo de escolher o que quer comprar, ele pede a ajuda de um dos funcionários que se empolga e o ajuda a encher o carrinho, na verdade os carrinhos. Ao colocar as compras no carro, pensa ter feito compras para mais de meses, mas isso não era problema e sim a solução para a sua sogra que era a única que parecia sentir carinho por Ana e com isso ela ganhou alguns pontos com ele, pensa rindo enquanto guarda as compras no carro.Quando ele chega Ana estava olhando pela janela, talvez com medo de se mostrar na rua mas ele não iria dizer o que tinha acontecido. A camisa branca que vestiu e que ficou suja de sangue, ele não se deu o trabalho de guardar para lavar, jogou na única lixeira que encontrou no bairro de onde tinha acabado de vim.— Amor você demorou... — Ana corre para recebê-lo, e ao ver a quantidade de bolsas no carro fica sem ação — Eis aí o motivo da demora — Ela sorri, poi
Ana ao chegar em casa conta a Helena sobre o atropelamento de Marcus. Helena acha muita coincidência ele ter sido atropelado no dia em que Ana foi visitar os pais com Luiz.— Você sabe como foi esse atropelamento? — Helena pergunta com uma suspeita.— Na verdade, eu nem procurei saber.— Você fez bem, não vale a pena se preocupar com esse traste, melhor até esquecermos esse assunto.Assim elas fazem, e Ana conta sobre as compras exageradas de Luiz, e Helena ao saber que ele foi fazer as compras sozinho, acreditou estar certa sobre o que achava ter sido o atropelamento do maléfico Marcus.A noite, quando Luiz se junta a eles para mais um festival de pizza, Helena consegue um jeito de ficar a sós com ele.— Você agora é trator? — Luiz a olha de lado, mas não responde, apenas ri — Teria feito o mesmo se eu fosse do seu tamanho — Helena esbarra no ombro dele sorrindo.— Como soube que fui eu? — Luiz pergunta, vendo se Ana não estava por perto.— Não se preocupe, pedi a ela que desse uma o
Como Ana estava sozinha, na hora do almoço ela decide fazer apenas uma omelete para ela almoçar, mas no jantar faria algo especial. Ela se senta no sofá com as pernas cruzadas e pesquisa alguns pratos mais sofisticados, mas que não fossem difíceis de preparar.Como Luiz não tinha um horário certo para chegar em casa, no final da tarde Ana decide deixar tudo pronto para a sua chegada. Depois de tomar um banho, ela veste um vestido vermelho de alcinha, tinha comprado aquele vestido com o incentivo de Sofia, que a ajudava nas escolhas das roupas quando iam as compras juntas, Sofia era uma boa companhia, geralmente ela saia com Helena, mas as vezes ela a chamava para irem ao shopping.Nos pés, pôs uma sandália nude com um pequeno salto, sua sorte foi ter escutado os conselhos de Luiz e ter deixado algumas peças de roupas no apartamento dele, que não cansava de repetir que o apartamento também era dela, e a verdade é que Ana já se sentia em casa ali.Por não gostar de usar maquiagem, optou
Ana o olha e confirma com a cabeça ainda sorrindo em meio às lágrimas. Luiz tenta lhe enxugar as lágrimas que molham o seu rosto. Ela solta o ar em um sopro, buscando controlar as emoções para conseguir falar.— Saiba que é tudo o que eu mais quero, ser a sua esposa.Dessa vez há muito mais que abraço, Luiz a coloca de pé no sofá, pois era mais fácil de beijá-la. Eles se beijam entre lágrimas e sorrisos, com Ana abraçada ao pescoço do homem que ama. Ela nunca pensou viver um dia como aquele, nunca imaginou que um dia sairia do inferno em que vivia e viveria dias de paz ao lado de alguém que realmente a amava. Nunca se imaginou noiva, noiva, ela estava noiva pensa ainda emocionada, vendo o lindo solitário que foi colocado em seu dedo anelar da mão direita.Não nega ter sonhado encontrar alguém para recomeçar, mas nunca imaginou que esse alguém fosse Luiz, aquele que a enchia de carinho, aquele que a escondia em seus braços e ria ao dizer que ali ela sempre estaria protegida por estar e
Luiz tinha ido buscar Ana no sábado, como sempre fazia quando estava de folga, e ao chegar no prédio ele aperta dois andares acima do dele, fazendo ela o olhar sem entender.— O corretor está nos esperando — Ele a abraça — Me desculpe, mas eu já fui dar uma espiadinha — Confessa rindo — O apartamento foi reformado para a venda, e confesso que gostei da reforma, mas podemos mudar alguma coisa se você quiser.Ao chegarem no apartamento a porta estava aberta e eles entram inde de encontro ao corretor. Ana ficou encantada. Mesmo vazio, o apartamento era bonito, a sala era bem maior a do apartamento de Luiz, a cozinha, podia ser da mesma largura, porém mais comprida, assim como a área de serviço, até mesmo a sacada era mais ampla.— E então? O que achou?— Sou suspeita falar alguma coisa, mas eu achei o apartamento lindo — Ana vai até a sacada que era separado da sala por uma parede de vidro e portas de correr — É muito lindo.— Então aqui será o nosso lar — Ele beija a sua testa — Irei ve
Já a caminho de casa, Ana conversa com Luiz sobre a data do casamento, ela não queria sair da casa de Helena antes que as suas garotinhas estivessem na escola, assim ela poderia continuar como a babá delas.— Mas isso só será ano que vem — Luiz responde pensando que teria que esperar meses.— Mas já estamos juntos, e alguns dias posso fugir e ficar com você, e nos finais de semana ficaremos juntos já que Helena passou a me dar folga todo sábado e domingo.Luiz não queria esperar, estava ansioso para se casar, ele gostava de chegar em casa e encontrá-la esperando por ele, Ana era a sua calmaria, depois de um dia agitado, era o seu refugio depois de muito estresse, ela era aquela que conseguia amenizar os problemas que surgiam no trabalho, o fazendo esquecer as vezes que existiam. A melhor coisa para Luiz era estar com a sua baixinha, ou pequena como ele a chamava, nada de bares com os amigos depois do expediente. Nada de noitada final de semana e nada de mulheres dando em cima dele, e
Enfim chega o dia de Ana começar a arrumar as suas coisas para levar para o apartamento novo. As coisas que comprou já estavam arrumadas, assim como as coisas de Luiz, que haviam sido guardadas em seus devidos lugares. O apartamento ficou lindo, na sacada foi feito uma pequena área gourmet e um cantinho aconchegante foi criado onde o casal podia se sentar e namorar.Depois de ver tudo arrumado não tinha como por defeito em alguma coisa, estava tudo lindo e perfeito.Para Ana era como se a ficha ainda não tivesse caído, era difícil acreditar que moraria em um apartamento como aquele, e o melhor, seria a casa dela, sim ela diria "minha casa" parecia um sonho. Ainda estava perdida em seus pensamento quando Helena entra em seu quarto depois de duas batidinhas na porta.— Está preocupada?— Helena pergunta ao entrar e vê Ana sentada na cama segurando um porta retrato onde tinha a foto dela com as suas garotinhas.— Não! — Ana sorri — Eu não vou levar todas as minhas coisas ainda, como Luiz
Na comemoracão de festas de fim de ano, Luiz decidiu passar o Natal com os pais, ele já estava há algum tempo sem os visitar, e a mãe dele muito lhe cobrava, dizendo estar com saudade deles, não podia negar que a sua mãe gostasse realmente de Ana, antes quando demorava a ir vê-los, dava uma desculpa, mas agora até que gostava de visitá-los mais vezes. Ana quando soube que eles passariam o Natal na casa dos sogros, fez questão de comprar presente para todos, antes ela passava com a família de Helena. Luiz por gostar da ideia dos presentes, fez o mesmo e chegaram na casa dos pais dele cheios de bolsas.— Que milagre é esse, trazendo presentes de Natal — Rosangela não consegue deixar de comentar, já que Luiz nunca levava nada no dia 25 quando ia almoçar com eles.— É porque hoje é dia 24, no dia 25 já fica sem graça dar presente — Responde rindo abraçando a mãe que já estava arrumada para a noite festiva.— Coloque na árvore, hoje quero relembrar os velhos tempos, de quando vocês eram p