Maserati cinza

CAPÍTULO 11

Maria Eduarda Duarte

Em passos lentos eu ordenei que os soldados fechassem a casa e subi para o meu quarto. Olhei para mim mesma e detestei me ver com aquele vestido branco que não queria vestir.

A minha garganta doeu demais ao pensar que sonhei em usar um vestido desses e aquele maledetto do Anton destruiu meu sonho.

Decidida, peguei uma tesoura na gaveta e comecei a cortar, fiquei olhando para o espelho e deixando aquele modelo horrível cair em partes no chão, pelo menos umas cinco delas, e comecei a pisar em cima.

A dor aumentou, agora foi para o peito e não posso, não consigo chorar, me sinto tão sufocada.

Desde criança a minha irmã gêmea Maria Luíza, tem crises de pânico ao ver alguém chorar, então todos fomos proibidos de fazer isso na frente dela.

Quando ficamos adolescentes, descobrimos que não é só pânico, ela tem o mesmo transtorno bipolar do nosso primo e Don, “Antony”, e que alguns fatores se tornam gatilhos pra ela.

Mas co
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo