AngelaAngelaMinha cabeça estava um turbilhão de pensamentos, eu não conseguia assimilar apenas uma das informações, minha mente vagava em tudo o que Marco havia me dito e nas coisas boas que já ouvi sobre tio Giancarlo.Ele não podia ter feito isso, meu pai não odiaria Marco por ter matado seu irmão se ele realmente tinha abusado de uma criança da forma mais vil e asquerosa.Andei perambulando até o jardim, os homens estavam se preparando para a invasão e eu precisava me concentrar nisso, mas parecia impossível conseguir se concentrar naquele instante.Passei o resto do dia no quarto, tentando chegar a um acordo sobre os meus sentimentos, pois a última coisa que queria era duvidar de Marco, principalmente em um assunto tão delicado, mas eu não sabia mais o que pensar.A única conclusão a que cheguei é que ele tinha razão, eu precisava confrontar minha mãe sobre isso e tirar minhas conclusões daí.— Tem certeza de que quer ir conosco? Podemos fazer isso sozinhos. — Foi Frank quem me
Eu estava ansioso para ficar cara a cara com Mancini e vê-lo cair, mas não era o único ali, os Russos estavam sedentos pela queda do verme, todos pareciam ter alguma coisa contra ele.— Quando aquele desgraçado vai chegar? — Vladimir questionou se aproximando de mim.— Já deveria estar aqui há pelo menos dez minutos, tem alguma coisa errada. — Mancini não era dado a atrasos, o que confirmava que ele estava armando alguma coisa.— Eu espero que mesmo que ele não apareça aqui nosso acordo continue de pé. — ele disse em um tom sugestivo e eu girei a cabeça para ele.Vladimir e eu tínhamos a mesma altura e mesmo que ele fosse alguns anos mais novo do que eu não parecia, seu cabelo curto e o semblante sempre taciturno o deixavam ainda mais velho. Os olhos verdes eram frios, não demonstrando alegria ou raiva, era assim desde que nós conhecemos.— Eu não sou homem de quebrar minha palavra. Você cumpriu sua parte, está aqui ao meu lado e eu vou cumprir a minha, nossas famílias serão unidas p
Por um minuto eu entrei em pânico dentro daquela casa, a ideia de morrer ao invés de ser dada aqueles homens me pareceu boa, até que o som dos tiros voltou a ecoar do lado de fora, anunciando que Marco tinha vindo ao meu encontro.Eu gritei e sorri de felicidade quando o avistei avançando pelo gramado como um anjo da morte, vindo em minha direção para me salvar.— É ele, Frank. Estamos salvos! — exclamei com minha esperança renovada.— Vocês não vão se safar dessa. — minha mãe veio sobre mim, pronta para acertar sua mão em meu rosto, mas eu segurei seu pulso no ar a impedindo. — Seu pai perdeu tudo por sua culpa, porque se apaixonou pelo nosso inimigo. Tem ideia do quanto nos humilhou com isso?— O papai teve a chance de se render e aceitar meu casamento com Marco, mas ele escolheu a guerra uma vez mais.— Ele precisava! Você não sabe como é para um homem na posição deles baixar a cabeça e aceitar a derrota, ele não podia parecer fraco.Ela tocou meu rosto com a mão livre, em uma deli
— Eu quero você, quero que me foda. — murmurei quase sem fôlego, mas para minha surpresa ele se afastou se levantando da cama. — Onde vai?— Não se mova. Fique paradinha ai segurando o canivete com sua boceta apertada. — as palavras dele me deixavam ainda mais excitada, mas fiz exatamente o que ele falou, não me movi enquanto ele atravessava o quarto para pegar um pote de mel. — Eu preciso cobrir cada pedacinho do seu corpo agora.— Pensei que estivesse ansioso para acalmar sua dor. — o provoquei enquanto o via abrir o pote e enfiar três dedos.— Você vai, diaba. Pretendo te foder essa noite até que não sinta as pernas! — eu engoli em seco, tendo varias imagens eróticas passando em minha mente naquele instante.Ele retirou os dedos e besuntou meu clitóris, subindo por minha virilha e barriga, até parar na altura dos seios. Me dando uma última olhada ele abocanhou o pontinho que pulsava entre minhas pernas, tornando impossível ficar parada.Sua língua parecia estar em todo lugar e conf
Acordei procurando pelo corpo pequeno e macio que deveria estar ao meu lado na cama, mas apenas encontrei os lençóis bagunçados. Me levantei ainda sonolento apesar da luz do sol que invadia o quarto, meu abdômen ardeu de forma dolorida me lembrando que havia muitas coisas que eu tinha negligenciado na noite passada.Eu não só havia esquecido meus ferimentos depois que chegamos na mansão, mas também os russos, não tinha sequer agradecido a Vladimir pelo helicóptero. Depois que coloquei minhas mãos em Angela só pensei nela, em tê-la em meus braços e estar dentro dela.— Porra! — me arrastei até o banheiro, sentindo meu braço reclamar também pela falta de cuidado.Nem ao menos pensei em minhas dores quando fechei a porta daquele quarto, só conseguia ver aquela diabinha na minha frente.Parei diante do espelho, observando as marcas das unhas dela em meu corpo. Foi uma longa noite e nem mesmo depois de arrancar os lençóis da cama e me juntar a ela na banheira, eu tive o desejo aplacado.Co
Eu não conseguia acreditar que minha mãe ainda estava com aqueles pensamentos sobre Mancini. Ele estava morto e ela finalmente estava livre das garras malditas dele, como poderia estar pensando em vingá-lo ou manter meus irmãos longe, quando eu e Marco era tudo o que havia lhes restado.— Não vai deixar que ela nos leve, não é Angela? — a voz assustada de Alessia foi o que me tirou dos meus pensamentos.— Não, é claro que não! Eu fui até aquela casa para morarem comigo. — a abracei olhando para Marco por cima de sua cabeça.Eu não tinha dito nada disso a ele, mas também não parei para pensar se ele teria aversão a ter meus irmãos por perto. Ele poderia desejar vê-los longe junto com minha mãe e se essa fosse o pensamento dele eu não saberia o que fazer, não depois de tudo. Deixá-lo seria dolorido demais e ver meus irmãos a própria sorte estava fora de questão.— Como sua irmã falou, ninguém vai deixar essa casa a menos que queiram. Enquanto estiverem aqui serão da Camorra, somos uma f
Podia ver a confusão nos olhos de todos reunidos ali nos jardins da mansão, não era esperado uma comemoração quando nossas tropas estava prestes a invadir os territórios da Cosa Nostra e reivindicá-los como nossos, mas era preciso declarar publicamente a união de Nero e Svetlana.Meu irmão não havia ficado nenhum pouco feliz com a notícia, mas sabia que não tinha para onde correr, não depois que já havia dado minha palavra. Ele também sabia que todos estávamos fazendo sacrifícios para o crescimento da Camorra e havia chegado a sua vez.— Todos estão olhando para você esperando o grande anúncio. — Angela sussurrou discretamente ao meu lado, deslizando a mão em meu braço e eu quis voltar para a sala de treinamento, onde a pouco ela gritava de prazer debruçada sobre a mesa.Soltei um suspiro e avistei Nero, que parecia ter uma madeira enfiada no rabo dada a expressão de desconforto. Ele vinha tentando conversar com a noiva desde que se sentaram um ao lado do outro, mas a garota não parec
Eu sabia que minha mãe não aceitaria nada que viesse da família de Marco e isso ficou provado depois que ela se recusou a usar qualquer das roupas que Alessia comprou para ela e tentou distorcer tudo o que havia acontecido comigo.Quando minha irmã veio chorando até meu quarto perguntando se era verdade que “Marco havia abusado de mim e me forçado a casar com ele, que eu não estava pensando direito depois de toda a lavagem cerebral que ele fez”, eu soube que teria de tomar uma atitude, não teria como mantê-la ali ou deixar que ela saísse espalhando todo o tipo de mentiras sobre Marco e eu.Minha mãe só se importava com o desejo de ver a Cosa Nostra destruída como vingança e ela usaria qualquer um que pudesse, até mesmo meus irmãos.Foi assim que soube o que tinha de fazer, ela precisava partir com o próprio veneno. Coloquei-o em sua comida e fiz questão de levar até seu quarto, garantindo que ninguém mais teria acesso. Se ela queria tanto ficar com meu pai podia se juntar a ele, sem p