Meu corpo todo entrou em uma onda de desejo e tensão com a constatação de que era ela ali, minha mulher que eu estava beijando depois de mais de um mês sem poder tocá-la.Joguei a outra arma sobre a mesa e agarrei sua cintura, puxando-a contra mim, precisando urgentemente de mais dela, tudo o que ela quisesse me dar eu estaria aceitando, porque ficar sem ela, sem poder sequer estar ao seu lado, tinha sido meu inferno pessoal.— Vamos antes que sejamos nós a tomar um tiro. — ouvi Nero brincar enquanto os passos ecoavam à nossa volta se distanciando.Então eu seguirei em sua bunda, afundando meus dedos contra a carne mesmo sobre o tecido e a coloquei sobre a mesa. Um gemido escapou dos seus lábios e suas mãos agarraram meu terno e tentando se livrar dele de maneira desesperada.A ajudei a arrancar o terno e a camisa em segundo antes de puxá-la pela cintura, subindo os dedos por suas costas até encontrar o zíper do macacão. Meus lábios deixaram os dela apenas para arrancar suas roupas, ar
Eu não conseguia acreditar que tinha conseguido, tinha enfrentado o pânico e o medo que senti quando ele me tocou. A sensação de ser tocada por Marco, me sentir desejada e amada por ele foi tão mais potente do que o medo que tinha se instalado dentro de mim.A cada palavra que ele falava de afirmação, cada vez que me chamava de sua diabinha, um apelido que só ele conhecia, Marco conseguia me trazer de volta para a realidade, me tirando dos meus pesadelos e das lembranças dolorosas.— Pensei que nunca fosse conseguir sentir prazer de novo. — murmurei com ele ainda sobre mim, deitados sobre a mesa da sala de jantar, nus, como se nada mais importasse. — Achei que não fosse aguentar ser tocada por você novamente.— Eu não desistiria, não importa quanto tempo levasse, eu estaria bem aqui, esperando a primeira oportunidade que tivesse de estar ao seu lado. — Marco beijou meu ombro e ergueu o tronco. — Não menti quando disse que nosso casamento seria para sempre, não existe nenhuma outra mul
Despertei com uma sacudida que me fez abrir os olhos rapidamente, esperando o pior. Mas o corpo pequeno junto ao meu voltou a se sacudir e, antes que minha mente enevoada pelo sono processasse o que estava acontecendo, o grito dela ecoou no quarto, congelando meu corpo.Eu tinha escutado muitas vezes o grito macabro que parecia vir de sua alma, rasgando seu interior. Mas todas às vezes que ouvi foram de longe, do lado de fora do seu quarto no hospital ou do meu quarto. Era a primeira vez que o ouvia do meu lado.— Angel? Acorde, amor. — Chamei já acendendo o abajur e agarrando seus ombros. — Acorde, vamos, Angela! É só um pesadelo! — O grito dela ecoou novamente e eu puxei seu corpo para meus braços, finalmente vendo seus olhos se abrirem, arregalados com verdadeiro pavor. — Foi um pesadelo, já acabou. Você está na nossa casa, nos meus braços, ninguém pode te tocar aqui!Seus olhos correram de um lado para o outro como se ela estivesse assimilando onde realmente estava e então suas un
Meus planos indo até ali não eram aquele com toda certeza, eu queria apenas gastar todas as minhas energias até conseguir voltar para a cama. Mas Marco havia acabado de mudar meus planos.Sem se importar com o sangue, a sujeira, meu pesadelo, ou a brutalidade de tudo ali, ele me pegou nos braços e me deu um orgasmo, parecendo ensandecido por ciúmes e possessividade. E eu tinha adorado aquilo.— Agora é minha vez! — me encaixei em seu colo, abrindo o robe e encontrando seu pau duro como pedra, pronto para mim. Apoiei os pés no chão e encaixei seu pau em minha entrada, descendo lentamente. — Hummmm…— Porra, sim! — ele rosnou acertando um tapa em minha bunda que me fez saltar em cima dele, engolindo mais do seu pau. — Cavalga no seu homem, diabinha.Não precisei de outro pedido antes de colocar as mãos em seus ombros e começar a subir e descer. Seu membro me preenchia com perfeição, cada vez que eu descia sentia que podia morrer ao ser empalada por ele, mas quando subia eu sentia o quão
Eu observei de longe Angela terminar de se vestir em nosso closet, colocando o vestido que modelava seu corpo com perfeição. Ela havia finalmente ganhado peso novamente, as noites estavam mais tranquilas, mas sempre que ela acordava com pesadelos, eu estava ali e, quando não estava, ela sabia exatamente onde me encontrar para me fazer cumprir com o prometido, sempre a faria esquecer chamando meu nome.Havia sido dois meses conturbados com as reviravoltas, o pai de Filippo desaparecendo, os japoneses atacando e entrando no território da Cosa Nostra, dificultando a nossa tomada de territórios. Nada estava certo ainda, mas tínhamos enfim encontrado uma semana de calmaria para fazer o casamento de Nero com Svetlana.Os russos já estavam ficando impaciente com a espera, principalmente com suas tropas nos ajudando na tomada de território. Mas tudo estaria resolvido em algumas horas.— Tudo certo, Angel? — perguntei vendo ela respirar fundo na frente do espelho.— Eu já disse que você pode d
3 anos depois— Alguma novidade? — questionei Frank, ficando impaciente. — Marco já deveria ter voltado daquela zona de guerra, não sei o que ele poderia estar pensando ao se enfiar naquele lugar sabendo que nossos homens estão sendo assassinados todos os dias nas ruas.A guerra não tinha se tornado mais fácil naqueles anos, os japoneses se juntaram a 'Ndrangheta, e vinham tentando nos derrubar desde então. Atrasando a tomada do antigo território do meu pai e tornando tudo um grande inferno.Foram anos difíceis, e mesmo com todos os nossos aliados as coisas não tinham progredido. Homens morriam dos dois lados o tempo todo.— Ele deve estar chegando a qualquer momento, pelo GPS o carro está no nosso território. — ele finalmente falou me tranquilizando. — Mas tem algo de errado com o voo da sua irmã.— Alessia? O que aconteceu agora? — perguntei, sentindo meu coração se afundar no peito e o frio do medo tomar meu corpo. Eu sabia bem o quão sem escrúpulos nossos inimigos eram.— Ela nunc
Meu pai me conduziu pelo corredor da igreja e as centenas de convidados divididos dos dois lados do corredor me encaravam, Cosa Nostra de um lado, 'Ndrangheta do outro, os olhares observadores em mim, alguns com pena, outros com cobiça e aqueles que eu não conseguia decifrar, mas todos estavam ali vendo a virgem vestida de branco, sendo entregue ao próximo dono pelo próprio pai.Olhei para o final do corredor, onde Filippo estava em pé. Alto e forte, com um sorriso doentio nos lábios, me esperando como se fosse o momento mais feliz da vida dele.Talvez fosse para ele, mas para mim seria o meu fim.Meu pai me puxou e minhas pernas pareciam me carregar em seu próprio ritmo enquanto meu corpo tremia de nervoso. Pétalas de rosas vermelhas cobriam meu caminho, amaciando meu caminho para um futuro duro e triste.Eu sabia o quanto Filippo era horrível e que jamais me respeitaria, eu seria apenas um pedaço de carne, um corpo onde ele poderia se enterrar, um recipiente para carregar seus filho
Angela me olhava aterrorizada, com as mãos estendidas em frente ao corpo tentando manter alguma distancia entre nossos corpos, mesmo que a um segundo atrás ela estivesse com o corpo aconchegado contra o meu, tão relaxada depois de ter sido salva, que eu conseguia sentir cada curva dela.Não foi difícil encontrar a mulher de branco caída no chao, sendo pisoteada por todos os outros a sua volta. Um minuto antes de entrarmos ali ela era a salvação deles de uma guerra ou da total ruína, Angela estava ali para se casar pela famiglia e eles mostraram quanto valor isso tinha a eles: nenhum!Até mesmo o desgraçado do noivo dela não foi capaz de protegê-la, Filippo a empurrou no chão antes de correr por sua vida e eu vi tudo isso muito claramente.— O que querem? O que vão fazer comigo? — ela perguntou afobada, com a voz quase perdendo o folego enquanto olhava para o meu irmão Nero e Frank no banco ao meu lado. — Tenho certeza que papai pagará qualquer valor para me ter de volta intacta. Por f