Eu a beijei porque podia ver o turbilhão de questionamentos fervilhando em sua mente e não podia responder a todas nesse momento.A verdade é que eu não sabia o que estava acontecendo comigo, mas tirando o fato de estar feliz com a morte de Mancini, eu estava completamento aliviado por não tê-la perdido.Era estranho dizer isso, especialmente quando ela não deveria ter toda essa importância para mim, mas desde o momento em que me disseram que ela tinha fugido, um medo tem se alastrado dentro de mim. Medo de perder Angela Mancini.Não podia acreditar naquela merda acontecendo comigo, mas só de pensar em não ver mais aqueles olhos, não sentir seu perfume ou não ter nossas peles se tocando, uma força primitiva gritava dentro de mim. Era como se existisse uma fera selvagem dentro de mim que exigia ela.— Marco... — ela gemeu contra meus lábios quando a peguei no colo.— Me diga o que quer, anjo. Me diga e eu te darei! — ordenei, sentindo o calor de sua boceta contra o meu pau enquanto nos
— É esse! — afirmei em cima do pedestal que estava enquanto olhava meu reflexo no espelho.— Tem certeza? Só se casa uma vez e temos várias lojas ainda para ver. — Melissa me lembrou, mas eu estava decidida. — Tenho certeza de que meu irmão vai ficar maluco quando vê-la nesse vestido.— Você disse isso sobre todos os vestidos que eu provei.— Mas é a verdade, Marco só tem olhos para você, não importa o que estejam fazendo ou quem está a sua volta, ele não desvia o olhar de você. — ela suspirou quando terminou de arrumar o meu véu. — Nunca o vi desse jeito antes.— Eu não contaria com isso, ouvi dizer que teve outra mulher que o deixou tão maluco quanto eu o deixo. — resmunguei baixo o suficiente para que ela não ouvisse e me virei mais uma vez para conferir o vestido por completo.Sabia que era besteira ficar pensando sobre o que Frank tinha dito, afinal Marco tinha um passado antes de mim e com ele uma longa lista de mulheres, se eu fosse me importar com isso de verdade não conseguir
Eu estava com Angela em meu colo, mas ao invés de estarmos discutindo sobre o pai dela, que acabamos de descobrir que estava vivo, ou ao invés de estar fazendo ela gemer meu nome, estávamos conversando sobre as ideias malucas dela.Porque ela de repente achava que não era o que eu queria, que não servia para mim, e que eu tinha tido outra mulher em minha vida. De onde ela podia ter tirado isso? Eu tinha que proibir ela de sair com Mel.— Não importa como eu descobri sobre a mulher no seu passado, mas eu sei que ela o fez feliz e enlouqueceu ao mesmo tempo, assim como eu faço.Eu quis sorrir da expressão em seu rosto, os olhos baixos, ombros caídos e os lábios retorcidos em um pequeno bico, como se tivessem arrancado de suas mãos seu brinquedo favorito.— Sim, eu tive duas mulheres assim na minha vida. — Angela ergueu os olhos rapidamente, mostrando o choque com a minha condição. — A primeira eu perdi quando ainda era criança, no mesmo dia que ganhei essa cicatriz em meu rosto. Foi a m
Marco— Todos estão apostos? Não quero nada dando errado hoje, nada mesmo!— Sim, Marco. Pela milésima vez, todos estão em seus lugares, há mais soldados aqui do que em qualquer outro lugar. Não tem como ninguém dar um passo para dentro dessa propriedade sem soar um alarme. — Frank repetiu, tentando me tranquilizar e eu me aproximei da janela arrancando o copo de whisky da mão de Nero.— O que...— Você não pode ficar bêbado hoje, preciso de todos vocês sóbrios! — falei antes que ele terminasse suas lamúrias e encarei o jardim da nossa casa.Tudo estava perfeitamente enfeitado para o casamento, flores brancas e lilases decoravam o caminho que faríamos até o arco, onde estava perfeitamente alinhado o altar onde faríamos nossos votos.Não foi como eu imaginei que seria tudo, o plano inicial era para nos casarmos na igreja onde meus pais se casaram e onde eu e meus irmãos fomos batizados.Mas eu não iria cometer o mesmo erro de Mancini, uma igreja e um local separado para a festa dava ma
Eu estava sentada na cadeira de espaldar alto, ao lado de Marco e bem no centro da grande mesa do nosso casamento e deslizava o dedo na linha do pequeno corte. Não me falaram sobre esse ritual durante a cerimônia, eu fui pega completamente de surpresa.— Está doendo? — a voz de Marco me trouxe de volta dos meus pensamentos.— Não, eu só não esperava por algo assim. As pessoas da Cosa Nostra não fazem isso.— Você não está mais na Cosa Nostra, amor. É uma de nós agora, é a chefe dessa família. — ele pegou minha mão e beijou a marca. — Nós dois governaremos juntos.Eu ainda não acreditava como aquilo podia funcionar, mas Marco gostava de me lembrar isso sempre que podia, a cada oportunidade ele repetia como seríamos nós dois a controlar tudo de agora em diante.Sorri de volta para ele e me aproximei, beijando o topo de sua mão. Mas nossa bolha foi estourada por gritos de comemoração."Viva gli sposi!" Viva os noivos eles gritavam erguendo as taças e copos de bebida. Minhas bochechas que
Marco entrou comigo no quarto e bateu a porta atrás de nós com o pé, me apertando entre seu corpo e a madeira. Sua boca engoliu a minha com ansiedade, se movendo com rapidez e dureza como se nada mais importasse, e mostrando que sentíamos o mesmo desespero.Eu o queria com loucura, precisava dele intensamente, vinha sonhando com esse nosso momento, quando Marco finalmente me faria sua mulher.— Porque um vestido com mil botões, mulher? — ele rosnou deslizando os dedos em minhas costas e tentando desfazer o máximo deles. — Você é uma prova a minha sanidade.Ele me girou de cara contra a porta e uniu a boca em meu pescoço, esfregando os lábios em minha pele, me arrepiando com a barba que crescia e com sua língua.— Só... arranque os malditos botões. — arfei enquanto ele me enlouquecia com a boca, fazendo o centro das minhas pernas pulsar necessitado.Então eu ouvi um clique atrás de mim e virei rosto no exato segundo que senti o algo frio contra meu ombro.— Fique paradinha, minha diaba
Me movi na cama sentindo o corpo pequeno e macio em cima do meu, e abrimos olhos no mesmo instante. Angela dormia preguiçosamente com uma das pernas jogada sobre mim, um braço jogada por cima de meu abdômen, os seios apertados contra mim assim como seu rosto.— Minha. — murmurei deslizando meus dedos por suas costas assistindo a pele clara se arrepiar com meu toque.Ela se moveu deliciosamente sobre mim, me lembrando da noite passada quando me enterrei nela.Nunca antes tinha fodido uma boceta tão apertada, senti como se pudesse gozar só por entrar dentro dela sendo massacrado apesar dela estar escorrendo. Pensar nisso fez meu pau ficar duro contra a coxa dela e eu segurei sua bunda macia que ainda estava com as marcas da minha mão, apertei a carne e separando as bandas para sentir suas dobras.— Humm... Você é mesmo insaciável. — ela gemeu sonolenta e girei nossos corpos devagar, sabendo que ela estava dolorida depois de duas vezes ontem quando nunca teve nenhum pau dentro dela.— Vo
— Nós vamos roubá-la daquele infeliz, vamos arrancar a toda minha família das mãos dele! — eu declarei me sentando na mesa, mesmo que já tivesse perdido todo o apetite.— E como pretende fazer isso? — foi Marco quem questionou, ainda atrás de mim.Mas naquele momento a última coisa que eu queria era falar com ele. Ódio borbulhava dentro de mim por pensar que o infeliz escondeu aquilo de mim.Se eu soubesse teria adiado o casamento para salvar minha irmã antes que o pior acontecesse. Jamais deixaria minha pequena Alessia a própria sorte, para ser usada como moeda de troca com assassino pedófilos e doentes.Saber disso me fez pensar em todas as vezes que li para ela e para nosso irmão, Enrico. Os dois me ajudavam a me distrair das regras infinitas, assim como os livros me tiravam da prisão em que eu vivia.Tinha passado muito tempo ali e me esqueci de que deveria salvá-los também, havia ficado confortável ali e começado a pensar só em mim, mas agora era o momento de mudar isso.— Não es