Os dias passaram infernalmente lentos enquanto eu me recuperava do tiro. Odiava ficar confinado em casa apenas dando ordens e longe de qualquer ação. A única coisa que deixava aquilo mais fácil de lidar, era ter Angel andando pela casa a todo momento, mesmo que isso me deixasse com uma ereção dolorida.Ela estava cada dia mais a vontade e eu ansioso para que aceitasse o casamento logo, não aguentava mais os beijos que roubava quando a vida e as ereções doloridas que eu carregava a todo instante.Ver seus seios aquele dia me deu ainda mais ideias para me masturbar a noite, mas isso também não estava mais resolvendo, eu precisava dela e só isso iria me acalmar.— Bom dia. — a voz angelical chegou aos meus ouvidos me fazendo erguer a cabeça do jornal, me fazendo perceber que não estava lendo aquilo. — Acordou cedo hoje.— Bom dia, Angel. — ela não retrucava quando a chamava assim, mas ainda bufava. — Acordei sim, já me exercitei e estou pronto para começar suas novas aulas.Desci meus ol
Eu odiava Marco com todas as forças! Aquele homem agia como se fosse meu dono, não havia nada de diferente dele para o meu pai. Todos os dois eram tiranos que estavam me usando como um cabo de guerra nessa briga idiota e não importava o quanto Marco dissesse que me deixaria livre para tomar minhas próprias decisões, ele nunca faria isso de verdade.— O que aconteceu entre você e meu irmão? — Mel entrou no quarto como um furacão, me fazendo pular na cama.— Como assim? E quando você chegou aqui?— Eu estava planejando o meu final de semana, quando Frank me ligou dizendo que Marco estava nervoso pelo que eu causei entre vocês. — ela se jogou ao meu lado, usando salto e tudo. — Então me conta, o que foi que aconteceu?Suspirei sabendo que ela não me deixaria fugir do interrogatório. Mas estava sendo bom ter uma amiga a quem ser confidente, nunca tinha tido a chance de compartilhar meus pensamentos mais íntimos e com Melissa eu finalmente podia colocar eles para fora.— Eu disse a ele que
Entrei no carro cuspindo fogo e com as mãos coçando para envolverem o pescoço delicado de Angela, até que ela prometesse nunca mais fugir de mim.As piores coisas passaram por minha mente naquele momento, acreditei que ela pudesse ter avisado ao pai onde estava, ou que encontrasse alguém e desistisse do futuro promissor que tinha ao meu lado. Mas o pior de tudo era a incerteza que me dominava durante o caminho.Nem ao menos esperei tanto o carro ser estacionado, pulei para fora andando rápido no estacionamento até a porta lateral da boate. O som alto e o ambiente escuro já eram comuns, eu nem ao menos precisei de um segundo para lidar com todos a minha volta, pessoas me cumprimentando, outras dançando perto em uma confusão de corpos.Andei empurrando todas para fora do meu caminho e fui direto para o bar, se alguém poderia me falar onde ela estava era Nick, o mesmo homem que várias vezes entregou onde Mel estava.— Onde ela está Nick? — questionei batendo no balcão assim que o alcance
Marco estava sério, eu quase podia sentir toda a raiva que ele sentia de mim naquele instante. Como se vê-lo socar um homem até deformar seu rosto, não fosse o bastante para me fazer fazer entender sua raiva.Ele parecia uma fera selvagem solta depois de muito tempo e a cada soco ele parecia ainda mais feroz, pronto para destruir tudo a sua volta. Cada vez que o punho dele acertava o rosto do homem que havia me tocado, uma onda de prazer sombrio me atingia, preenchendo meu peito e em fazendo sentir satisfeita.Eu não esperava que Marco iria me arrastar para longe de lá sem me dirigir uma palavra sequer, apenas me puxou e me soltou em seu escritório dentro da boate, parecendo envolto de seus próprios pensamentos, como é e eu fosse tolerar aquilo.— Eu sei disso e estava apavorada com tudo, mas eu precisava saber como era ser uma garota comum. — falei tentando fazer com que ele entendesse os meus motivos.Deslizei meus dedos na mão dele, querendo sentir seu calor, sentir o toque dele de
Meu. Inferno. Pessoal! Era isso o que Angela era, podia ter um rosto que me fazia chamá-la de anjo, mas era uma diaba enviada para fazer o próprio demônio se ajoelhar e era o que estava fazendo comigo.Provar aquela boceta doce me deixou necessitado por mais. Ver aquelas dobras brilhando com a excitação e o quanto ela ficava ainda mais sensível a cada toque dos meus dedos me deixou ainda mais duro.E quando finalmente senti sua excitação em minha língua eu achei que poderia explodir ali, ouvir seus gemidos, sentir seu gosto e ver as suas reações, me levaram muito perto de explodir em minhas calças.— Ainda não acabei com você! — exclamei segurando firme em sua bunda, com seu corpo em meu colo, suas pernas envolvendo meu quadril.Apenas um tecido me impedia de sentir o calor de sua boceta contra o meu pau. Mas isso não me impediu de apertar sua bunda ainda mais e esfregá-la contra mim para frente e para trás.— Marco... — ela arfou segurando as lapelas da minha camisa começando a tirar
Enquanto o carro nos levava de volta para casa eu só conseguia pensar em quantas loucura havia acontecido naquela noite. Em todos os perigos que corri e no quão estúpida eu fui, ser imprudente daquela forma não fazia parte da minha vida. Mas me esfregar nua em cima de um homem também não fazia meu estilo, ainda sim havia acontecido aquela noite.Eu olhei de relance para o homem ao meu lado, que parecia concentrado no celular, e senti meu rosto queimar com as lembranças do que fizemos, mesmo que seus dedos descessem e subissem acariciando meu braço de forma distraída.Marco estava causando um efeito em mim que eu não esperava, todas as minhas ações ao redor dele iam contra tudo o que eu fui ensinada, eu agia como uma pessoa completamente diferente.Me virei para a janela, precisando me concentrar em algo que não fosse meu comportamento perto dele, pois isso levaria meus pensamentos a minha família e eu não queria imaginar o que estaria acontecendo com todos e muito menos o que meu pai
— Me mostre o verdadeiro Marco.Pobre criança boba não tinha ideia do que estava pedindo, ela não queria conhecer o verdadeiro Marco, no dia que isso acontecesse Angela fugiria de mim como o diabo foge da cruz.Mas enquanto ela me pediu para revelar o motivo da minha cicatriz, eu me esforçava para manter as lembranças daquela noite escondidas.Cada minuto do inferno que vivi ameaçava vir a tona e o toque dela estava fazendo um ótimo trabalho me distraindo, justo quando eu precisava de toda a concentração para não deixar aflorar todo ódio, nojo e tristeza do pior momento da minha vida.— Porque não me deixa entrar? — ela perguntou baixinho, sua respiração quente batendo contra a minha enquanto os olhos castanhos esquadrinhavam meu rosto.— Porque é onde eu guardo meus demônios, e alguém como você não deveria entrar em um lugar assim, nunca. — fui sincero e novamente agarrei seu pulso, querendo impedir que me tocassem, já era horrível ter que pensar naquelas coisas quando ela estava ao
Eu soube que ainda havia algo que Marco estava escondendo de mim, mas eu não ia forçá-lo a revelar tudo em uma noite, principalmente depois de ver o quanto aquilo o afetava.Nunca pensei que veria um mafioso tenso a ponto de ranger os dentes ao contar sobre uma lembrança de quando era criança. Ele me surpreendeu contando aqui e principalmente sobre a perda da mãe. Jamais pensaria que o Demônio da Camorra sentia tanto a morte de alguém, mesmo que próximo a ele.Aque era um lado que meu pai jamais deixaria transparecer, ou talvez ele apenas não tivesse um coração. Coisa que Marco me mostrou que tem.Dormir tão confortável sobre o peito dele foi mais uma coisa que me surpreendeu naquela noite. Seu braço envolveu meu corpo e eu podia ouvir as batidas calmas do coração dele me embalando até adormecer.— Não adianta ficar de olhos fechados fingindo dormir, não vai se livrar do treinamento hoje. — ele murmurou contra o topo da minha cabeça, me fazendo sorrir.— Não estou querendo fugir. — me