Mundo de ficçãoIniciar sessão
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Uma nova pista
— Enquanto estávamos verificando o perímetro e ajeitando a segurança aqui dentro, a van simplesmente sumiu. Quando voltamos à área onde a havíamos deixado, não havia sinal dela. Nem mesmo os rastros de pneus estavam mais visíveis.A sensação de impotência crescia dentro de mim. Como tudo podia desaparecer assim? James esfregava o queixo, claramente pensativo, enquanto Harry, apertava os punhos, a frustração visível em seus olhos. Eu podia sentir a mesma raiva e desespero borbulhando em mim. Como tudo estava saindo do controle?— Quem quer que esteja por trás disso é extremamente organizado. Eles estão sempre um passo à frente — James comentou, mas sua voz, mesmo calma, parecia não trazer solução imediata.Harry, irritado, quase se contorcia. — Como não percebemos a movimentação? Estamos cercados de seguranças. Como alguém pode entrar e sair sem deixar rastros?James olhou para ele com uma seriedade que me fez arrepiar. — Estão jogando conosco, Harry. Estamos enfrentando alguém que s
Corrida contra a morte
James A mansão estava em completo movimento, e o clima de urgência me dominava. Cada pessoa ali sabia que não havia tempo a perder. Harry, com sua postura firme, coordenava a equipe de segurança com precisão. Ele era o centro da operação, verificando cada detalhe dos preparativos enquanto as equipes se organizavam ao seu redor. O ambiente parecia eletrificado, e cada ordem dada era seguida com uma precisão quase automática. Todos sabíamos que qualquer erro poderia custar caro.— Equipamentos verificados? — ouvi Harry perguntar a um dos seguranças que se aproximava.— Sim, senhor. Estamos prontos para partir. Todos os drones estão programados para sobrevoar as áreas indicadas, e as comunicações via satélite estão funcionando.Harry assentiu, satisfeito com o progresso. Observei enquanto ele analisava a sala de operações, onde diversos mapas digitais de Seul e das áreas ao redor estavam projetados em grandes telas. Grupos de seguranças conferiam coordenadas, ajustando detalhes nos fone
Todos morreram?
O carro seguia em alta velocidade pela estrada, o ronco do motor ecoando no silêncio pesado que dominava o interior. Harry mantinha as mãos firmes no volante, enquanto eu, ao lado, tentava freneticamente estabelecer contato com os seguranças da mansão. Tínhamos tentado diversas vezes, mas nada. Nenhuma resposta. O silêncio no rádio era perturbador.O ar estava denso com a ansiedade. Sabíamos que nossa missão era encontrar Hyun, mas a revelação recente de que o mascarado estava na mansão complicava tudo. Era como se a escuridão nos cercasse por todos os lados, e qualquer decisão que tomássemos parecia a errada.— Merda… Isso não está certo — murmurei, sentindo o peso da responsabilidade apertar meu peito. — Não conseguimos falar com ninguém na mansão, não sabemos o que está acontecendo lá…— Eu sei — respondeu Harry com uma voz grave, repleta de tensão. — Mas se voltarmos agora, deixaremos Hyun à mercê deles. Porém não temos escolha! Respirei fundo, tentando organizar o caos na minh
O beijo amargo
Harry estava parado no centro da sala, ainda processando o impacto da ligação. Ao lado dele, James revisava mentalmente tudo o que havia acontecido, tentando juntar as peças, mas o quebra-cabeça não se encaixava tão facilmente quanto ele esperava. Aquela ligação havia mudado tudo. A voz fria, metálica e calculada do mascarado ainda ecoava na mente de todos. Quem quer que fosse, ele conhecia Harry e James bem demais, sempre um passo à frente.O pai de Hyun, Sr. Lee, estava sentado no sofá, com o olhar fixo no vazio. Ele era um homem acostumado a estar no controle, confiando na segurança absoluta que o poder e a riqueza podiam oferecer. Mas agora, seu mundo inteiro estava desmoronando, e ele se via impotente diante de uma ameaça que não conseguia compreender. A mãe de Hyun estava ao lado dele, com a mão tremendo levemente enquanto segurava a dele, buscando conforto em um momento que parecia impossível. Seus olhos estavam cheios de lágrimas silenciosas, sua expressão era uma mistura de d
Fim de tudo
Hyun - Cativeiro O frio do metal contra minha pele era insuportável, penetrante. Cada tentativa de me mover fazia meus músculos latejarem de dor. Estava fraco, quase sem forças, e o som do meu próprio coração era a única coisa que preenchia o silêncio daquele contêiner. Era uma solidão sufocante, mais intensa do que qualquer corrente que pudesse me prender fisicamente.Não fazia ideia de quanto tempo havia passado. Horas? Dias? Era impossível dizer. Meu corpo estava tão desgastado que pensar parecia exigir um esforço colossal. Tudo o que me restava eram fragmentos da minha vida de antes — imagens vagas da minha família, de Bella… Aqueles momentos felizes que agora pareciam tão distantes.“Será que eles estão me procurando?” A pergunta ecoava na minha mente repetidas vezes, cada vez com menos esperança. Sabia que meu pai tinha amigos poderosos, pessoas em quem sempre confiamos, como Harry, nosso chefe de segurança, e James, um detetive implacável. Eles nunca falhavam… pelo menos até a
Corrida contra o tempo
Bella Aquele beijo ainda queimava em meus lábios, mas de um jeito estranho, diferente. Não era como eu imaginava, como eu sempre sonhei… e definitivamente não era com Hyun. Minha mente girava, perdida em mil pensamentos, e tudo o que sentia era confusão. Como aquilo pôde acontecer? E por quê?— Eu… eu sinto muito, Jimin — murmurei, minha voz tremendo enquanto eu segurava as lágrimas que insistiam em aparecer. — Não devia ter feito isso.Jimin me olhou, sereno, com uma expressão que parecia aliviada, como se ele já soubesse exatamente o que dizer. — Bella, não foi só você — respondeu ele calmamente. — Eu também te beijei. Não precisa se desculpar.O observei, perdida entre a vergonha e a confusão. Ele parecia tão tranquilo, lidando com tudo aquilo de uma maneira que eu não conseguia entender. Jimin era bonito, charmoso… em outra circunstância, talvez aquele beijo significasse algo. Mas meu coração já tinha dono, e esse dono estava desaparecido, talvez em perigo.— Eu não sei o que de
O resgate de Hyun
James O vento frio cortava meu rosto enquanto os veículos da equipe de resgate voavam pelas estradas escuras e sinuosas. Eu sentia a tensão no ar, cada um de nós concentrado na missão que estava para acontecer. Ao meu lado, Harry mantinha as mãos firmes no volante, seus olhos fixos na estrada. Eu, de olho no notebook, monitorava o sinal do GPS de Hyun. Sabíamos que cada segundo contava, e estávamos perigosamente perto do limite.Quando nos aproximamos da localização indicada, senti um arrepio. Estávamos em uma área completamente isolada, cercada por mata densa e ruínas antigas. As luzes dos helicópteros cruzavam o céu, vasculhando a área à procura de qualquer indício dos sequestradores ou de Hyun. O silêncio ao nosso redor era assustador; parecia prenunciar algo sombrio.— Estamos quase lá — murmurei, os olhos fixos na tela. — O sinal está mais forte. Ele deve estar perto.Harry assentiu, sua expressão determinada. Chegamos a uma casa abandonada, desmoronando com o tempo, as janelas
Notícias e Esperança
Bella – Notícias e EsperançaO silêncio na mansão Lee era quase sagrado. Eu podia ouvir as respirações contidas de todos ao meu redor, como se até o ar estivesse esperando ansiosamente por qualquer notícia de Hyun. Depois do resgate tenso e das horas de agonia, o Sr. Lee finalmente entrou na sala onde estávamos reunidos. O rosto dele refletia uma mistura de cansaço e alívio, com uma seriedade que fez todos olharem para ele instantaneamente.Ele parou por um instante, a emoção nítida em seus olhos. Respirei fundo, meu coração batendo descompassado. Então, ele disse com a voz grave e firme: — Conseguimos. Hyun está a salvo. Ele está protegido agora.Senti um calor intenso invadir meu peito. As palavras dele ainda estavam se formando na minha mente quando lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto. O alívio era tão imenso que me vi chorando em silêncio, finalmente deixando sair toda a tensão acumulada. Ao meu lado, Jimin ficou paralisado, em choque, mas rapidamente deu um passo à fren