Daiana my lover:
- Está pronta?Rebeca Linor:
- Sim, senhora.Rebeca Linor:
- Quero sim, já estava chamando um táxi, mas assim eu economizo."Estamos" é? Aposto que o motorista é o Elias... que os jogos comecem! Eu sorrio maliciosamente com esse pensamento e passeio pelas minhas redes sociais até que ouço uma buzina familiar, dou um beijo na bochecha da minha mãe e saio.
- Corre! Estamos atrasados. - Diana grita do carro, eu corro e entro. - Está gata hein! Tenho certeza que o Noah vai adorar. - O Elias me olha pelo retrovisor quase que imediatamente, eu sorrio.
- É claro que vai, me arrum
Ainda na pizzaria, a conversa está muito boa, é raro um momento como esse, com todos os meus amigos aqui, posso dizer com todas as letras: estou feliz.O Elias não tocou mais no assunto do sumiço meu e do Noah, o Noah e eu estamos em um clima de cumplicidade impagável, ele insinua algumas coisas que passam despercebidas pelos outros, mas não por mim e… nem pelo Elias, mas ele não parece entender totalmente, só fica um pouco confuso.Todos nós rimos muito, competindo e virando copos de refrigerante como se fossem drinks, e depois chorando por causa do gás, no final vai dar tantas gases na gente que é capaz de causar mais um buraco na camada de ozônio.No final da noite, o Elias e a Diana me levam em casa, eu queria poder conversar com ele sobre as coisas que estão acontecendo, será que minha mãe deixa eu ir dormir na casa da Diana? Eis a questão.— Diana, será que eu posso dormir na sua casa hoje?— Mas é cl
O dia seguinte foi um dia normal na minha rotina, de manhã escola – primeiras aulas, intervalo, conversas aleatórias com os amigos, últimas aulas – , então eu volto pra casa, almoço e vou pra biblioteca.Depois do trabalho eu volto pra casa e passo o resto do dia conversando com o Jeremy pelo telefone, ele me disse, no meio de todas as besteiras que falamos, que precisava me contar algo pessoalmente, e ele falou sério, medo… que merda deve ser pra ele fazer tanto mistério, meu Deus, por que que não me contou isso logo?"Eu preciso te falar uma coisa, mas tem que ser pessoalmente" isso me mata, e bem devagarzinho, é sério! Essa merda dessa frase mistura minha ansiedade com a minha curiosidade e não me deixa dormir, fico pensando nas possibilidades do que seja esse negócio. Então eu decido chamar ele pra vir aqui na minha casa para que a gente possa conversar, eu não sei vocês que estão lendo isso, mas eu não aguento ouvir uma frase dessas e esperar pelo outro dia.&n
Na quarta eu acordo com o bip do meu despertador, levanto da cama na força do ódio, confiro minhas mensagens, mas só tem algumas no grupo das meninas e alguns no Direct do Instagram, mas depois eu vejo isso.Vou tomar banho, e quando termino vou direto ao meu guarda roupa para ver qual será o look de hoje. Olho a previsão do tempo e diz que tem 50% de sol durante o dia, e parcialmente nublado, então eu pego uma calça jeans azul e um pouco rasgada, uma blusa regata curta e preta, um casaco branco e preto, e por fim um tênis preto. Maquiagem leve, um delineado simples e um batom rosa nude. Estou pronta!Pego minha bolsa, meu celular e meus fones, e vou pra escola.Na metade da primeira aula, eu escuto meu celular vibrar embaixo da minha mesa e o pego discretamente.Elias Wayne:- Estou entediado. O que você está fazendo?<
Desci as escadas correndo, peguei uma bolsa pequena e coloquei meu celular e dinheiro, chamei o táxi e fiquei desesperada procurando pelos meus saltos, os avisto embaixo da mesa da cozinha – não faço a menor ideia de como ele foi parar lá, mas não tenho tempo de questionar isso agora – na correria eu acabo batendo a coxa na quina da mesa, solto todos os palavrões que eu conheço e me abaixo para pegar os saltos, os calço e escuto o táxi buzinar.Pego o resto das minhas coisas e saio de casa, tranco a porta e finalmente entro no táxi, digo o endereço ao motorista e ele segue. De repente meu celular começa a tocar Without Me - Halse, é o toque da Diana, eu atendo.— Eu já estou chegando. — Falo assim que atendo.— Anda logo! Estamos te esperando na entrada.— Já estou virando a esquina. — Digo e a música já invade o carro. — Estou vendo vocês! — Eu desligo o celular e o carro para, eu desço e o pago. As meninas vem na minh
— Se lembre da aposta. — Digo sarcasticamente para disfarçar o quanto essa última frase me afetou.— Foda-se essa aposta, sinceramente. — Eu arregalo meus olhos e ele sorri, divertido. — Eu quero você, Rebeca Linor. Eu quero você há muito tempo, por Deus, eu quero poder te beijar sem me preocupar se estão nos vendo, não sou tão idiota a ponto de negar o que estou sentindo nem por mais um minuto… porque eu só penso em você, Rebeca. — Eu dou um passo pra trás, sentindo o peso desse momento e do que isso significa para nós.— Então por que ficou nos últimos dias? —Falo séria, sentindo um nó na garganta e um nervoso gigantesco.Essa foi a única coisa que passou pela minha cabeça, foi a única coisa que meu cérebro permitiu raciocinar: se ele gosta de mim, por que não falou comigo ontem, não me mandou mensagem, nem me provocou, as provocações é a forma que nos comunicamos na maior parte do tempo. Ele segura minhas mãos e entrela
Eu acordei com o sol batendo no meu rosto, precisei de alguns segundos para me acostumar com a claridade e apalpo a cama ao meu lado esperando encontrar Elias ao meu lado, mas quando não o encontro, sento na cama e bocejo sonolenta.Me levanto e cato algumas roupas do chão e visto, pego minha bolsa na mesa de cabeceira e a abro a procura do meu celular me sentindo um pouco preocupada e ansiosa. Quando o acho, ele está descarregado, pego o meu carregador e o conecto na tomada.Mas quando escuto uma porta abrir e olho na direção do som, vejo o Elias com uma calça moletom, sem camisa e com os cabelos pingando, com uma toalha no ombro e um sorriso angelical no rosto. Eu fico um pouco hipnotizada com a cena, mas, ainda assim, aliviada por ele estar aqui. Algumas gotas de água escorrem pelo seu peito e refletem a luz do sol de um jeito irritantemente sexy.— Bom dia. — Diz sorrindo e vem em minha direção para me dá um selinho. Eu só olho pra ele, sem falar nada. —
Chego em casa e vou direto para o meu quarto, jogo a fantasia de lado, tiro os saltos e solto um longo suspiro, mas sorrio sentindo um frio na barriga ao lembrar dos lábios do Elias nos meus.Me jogo na cama e fico olhando para o teto pelo o que parece horas incessantes, pensando em nós, pensando se eu consigo dar conta do recado que é o Elias, ou se eu sou o suficiente… não só para ele, para mim mesma também. E quanto ao sexo? Quase fizemos isso ontem e parecia tão certo! E ele é bem experiente, não tenho dúvidas quanto a isso levando em consideração o que ele fez comigo, eu mal conseguia respirar!Eu o quero, deus sabe que sim, mas e se eu não estiver pronta para isso?Eu me levanto da cama e até meu armário, preciso escolher uma roupa para encontrar meus amigos mais tarde. Tiro a roupa da irmã do Zachary e a jogo na cama, vou colocar para lavar e depois levo para ele.
— Oi? — Ele diz e o Jeremy vem até nós, me dá um beijo na bochecha e diz:— Vou ficar te esperando no quarto, okay?— Tá bom. — Digo e fecho os olhos, me concentro. Não ri, não ri, não ri! O Jeremy sai e eu olho para o Elias.— Que merda é essa? — Ele me olha bravo.— É só o Jeremy, está com ciúmes?— É claro que eu estou com ciúmes, você está de brin…?— Eu não o deixo terminar a reclamação, o puxo e o beijo lentamente.— Ele é gay. — Digo ao seu ouvido. Sinto seus músculos relaxarem imediatamente.— Se você quer me matar, não acha mais fácil me dar um tiro? — Eu rio e o abraço.— Não seja bobo! Vem. — O puxo pela mão e nos sentamos em um balanço de madeira que tem na minha varanda.Eu olho pra ele, que observa a rua em silêncio e ainda segurando minha mão. Respiro fundo. Depois de tudo o que passamos, tudo o que falamos um para o