Chego em casa e vou direto para o meu quarto, jogo a fantasia de lado, tiro os saltos e solto um longo suspiro, mas sorrio sentindo um frio na barriga ao lembrar dos lábios do Elias nos meus.
Me jogo na cama e fico olhando para o teto pelo o que parece horas incessantes, pensando em nós, pensando se eu consigo dar conta do recado que é o Elias, ou se eu sou o suficiente… não só para ele, para mim mesma também.E quanto ao sexo? Quase fizemos isso ontem e parecia tão certo! E ele é bem experiente, não tenho dúvidas quanto a isso levando em consideração o que ele fez comigo, eu mal conseguia respirar!Eu o quero, deus sabe que sim, mas e se eu não estiver pronta para isso?
Eu me levanto da cama e até meu armário, preciso escolher uma roupa para encontrar meus amigos mais tarde. Tiro a roupa da irmã do Zachary e a jogo na cama, vou colocar para lavar e depois levo para ele.

— Oi? — Ele diz e o Jeremy vem até nós, me dá um beijo na bochecha e diz:— Vou ficar te esperando no quarto, okay?— Tá bom. — Digo e fecho os olhos, me concentro. Não ri, não ri, não ri! O Jeremy sai e eu olho para o Elias.— Que merda é essa? — Ele me olha bravo.— É só o Jeremy, está com ciúmes?— É claro que eu estou com ciúmes, você está de brin…?— Eu não o deixo terminar a reclamação, o puxo e o beijo lentamente.— Ele é gay. — Digo ao seu ouvido. Sinto seus músculos relaxarem imediatamente.— Se você quer me matar, não acha mais fácil me dar um tiro? — Eu rio e o abraço.— Não seja bobo! Vem. — O puxo pela mão e nos sentamos em um balanço de madeira que tem na minha varanda.Eu olho pra ele, que observa a rua em silêncio e ainda segurando minha mão. Respiro fundo. Depois de tudo o que passamos, tudo o que falamos um para o
Aquele idiota, imbecil, babaca, tarado, sem noção… faz parte de mim, e não me sinto completa mais, ele realmente é uma droga, deve ser a mais viciante do mundo, deveria até ser proibido!Mais uma segunda feira chega e eu tenho que me levantar para ir para a escola. Frustrada, me arrasto até meu guarda roupas e só pego a primeira coisa que tem à minha frente.Vou pra escola em passos lentos e, quando chego lá, me sento no fundo da sala, longe dos meus amigos. Eles tentam me animar e me chamam para que eu me junte a eles, mas eu só fico na minha de novo e mais uma semana se passa assim, até que chega a sexta-feira e é o dia do trabalho com a turma do Elias.— Bom, alunos, como o resultado do último trabalho junto com a turma do terceiro ano foi muito bom, eu decidi fazer outro trabalho juntando as duas turmas, mas dessa vez eles que vão vir até nós, e vocês que vão fazer os experimentos. — A turma comemora, e meus olhos bri
E o dia corre normal até, mas não consigo me manter concentrada em praticamente nada o dia inteiro, minha ansiedade está tão forte que eu não consigo pensar em outra coisa a não ser o garoto mais inconveniente do mundo... o mesmo garoto que mais atiça os pensamentos mais errados e meus sentimentos mais eróticos, junto com o carinho e a saudade quando eu lembro que não estou com ele por causa do meu medo.Eu tenho medo de amar ele. Eu tenho medo de me perder nele. De depender dele. De não conseguir viver sem ele.Eu seria capaz de ama-lo tanto a ponto de não conseguir viver sem ele? Alguém pode me dizer como é amar alguém incondicionalmente, alguém sem ser os nossos pais? Eu estou apaixonada por ele e não vou mais negar esse fato.É diferente quando ele me toca, quando ele me beija, quando estamos em um quarto e eu nos imagino na cama, eu quero ele, quero tanto ele.Já coloquei os livros nas prateleiras erradas umas três vezes,
— Beca, eu posso explicar! — Diz andando na minha direção com uma expressão preocupada, quase desesperada, para falar a verdade.— Não precisa explicar nada Elias, você não me deve satisfação alguma! — Eu tiro a pulseira e jogo pra ele, que a pega. Ele olha pra mim como nunca olhou antes. Quantos olhares ele ainda me esconde? — Tenham uma boa noite. — Dou as costas pra eles voltando para o quarto da Diana.Bato na porta repetidamente até que ela vem abrir, ela nota meu estado imediatamente.— O que houve? — Diz com o cenho franzido e eu vou em direção a minha bolsa.— Nada. — Posso ouvir meu coração batendo violentamente contra meu peito.— Ah, qual é, não pode ter sido tão ruim. — Jogo tudo que é meu dentro da bolsa e a coloco sobre o ombro.— Foi pior. — Ela parece prender a respiração por um segundo, mas eu nego com a cabeça. — Eu preciso ir embora, falo com você depois.Sem esperar uma resposta, saio correndo de lá e vou pra casa.&
— Por que você me desafiou a ficar longe de você? — Seus olhos entristecem, mas se mantém focados nos meus. — Por que me afastou? — Eu respiro fundo, já perdi a conta de quantas vezes eu expliquei isso para o Jeremy, hoje mesmo para a Diana, só não expliquei nada para a pessoa que realmente importa no momento.— Olha, Elias — Eu me ajeito em seu colo e fico um pouco mais distante para seu rosto melhor. —, eu não sou uma pessoa fácil de socializar, eu tenho poucos amigos e eu gosto assim, eu já perdi algumas pessoas que eu amei muito, e pode parecer mórbido, mas eu acredito que quanto mais pessoas entram na minha vida, mais podem sair dela e eu não queria que você entrasse para que não precisasse sair depois. Eu estava, e estou com medo de gostar de você. — As pequenas luzes acima de nós refletem em seus olhos, então eu olho pra cima para admirá-las. — Esse lugar é realmente incrível. — Ele coloca a mão na minha bochecha e puxa meu rosto levemente.
Ele me beija levemente e tira a minha blusa, meu sutiã ainda molhado some rapidamente, quando percebo estou só de calcinha e ele de cueca, então ele me levanta e se deita na cama por cima de mim, eu o abraço com as minhas pernas, colando nossas pélvis, o meu coração bate tão rápido que eu posso ouvir alto dentro da minha cabeça.Ele desce os beijos para o meu pescoço, passa entre meus seios e minha barriga, eu suspiro. Então ele tira a minha calcinha e eu sinto um frio constante na barriga, borboletas voam pelo meu corpo todo enquanto eu sinto todos os meus sentidos ficarem mais apurados.Estou quase congelando por dentro, enquanto queimo por fora. Elias passa a língua entre meus lábios de um jeito preguiçoso e eu não contenho um gemido, posso senti-lo sorrir contra meu sexo.— Adoro seu gosto e os sons que você faz, amor. — Ele faz movimentos alternados com a língua enquanto usa o polegar para fazer círculos em meu clitóris.— Elias! — Grito e enfio
Depois da segunda rodada, nós Finalmente nos trocamos e descemos as escadas direto para cozinha, ambos famintos. Comemos o bolo que minha mãe tinha comprado ontem com um suco de uva de caixa mesmo.Ficamos muito tempo na cama essa manhã, já está tarde e acabamos perdemos a primeira aula, eu reclamo e ele ri de mim me chamando de nerd, eu faço bico e ele me rouba um beijo.— O que é isso? — Ele pergunta apontando para um papelzinho preso a um ímã na geladeira.— A minha mãe sempre deixa uns post-it's espalhados pela casa para que eu lembre de fazer as coisas. — Digo e ele ri.— Posso ler? — Eu concordo com a cabeça e ele lê em voz alta.— "Filha, não esqueça de encomendar seu bolo na confeitaria, eu já aluguei um espaço para a sua festa, quando eu chegar amanhã a noite a gente conversa melhor". É seu aniversário? Por que não me disse? — Ele se aproxima e me entrega o papel.— Eu tinha esquecido! — Digo e releio o bilhete. — É semana que
Nós olhamos pra frente ao mesmo tempo e encontramos a pessoa que eu menos queria ver na face da terra. Eu seguro com força a mão do Elias e encaro ela, mas se olhar matasse…— O que foi? O gato comeu a língua de vocês? — Ela diz sorrindo, enquanto uma garota segura a risada, ela é muito familiar.— Não enche o saco, Katherine. — Elias diz em alto e bom som. — Vamos embora? — Pergunta olhando pra mim e eu só concordo com a cabeça.— Nossa, realmente não estou acostumada com você me chamando de Katherine, me lembro como ontem você me chamando de amor. — Que ódio dessa garota! Deus, me ajudar a não cometer um crime senhor, por favor.— Só vou dizer uma vez, fica longe da gente! — Mesmo com o Elias falando firmemente, o rosto da Katherine continua inabalável, mantendo graciosamente seu sorriso cínico.— Não posso te prometer isso, querido. — Diz e joga o cabelo por cima do ombro, virando de costas e indo embora rebolando. O Elias respira fundo e beija as co