E o dia corre normal até, mas não consigo me manter concentrada em praticamente nada o dia inteiro, minha ansiedade está tão forte que eu não consigo pensar em outra coisa a não ser o garoto mais inconveniente do mundo... o mesmo garoto que mais atiça os pensamentos mais errados e meus sentimentos mais eróticos, junto com o carinho e a saudade quando eu lembro que não estou com ele por causa do meu medo.
Eu tenho medo de amar ele. Eu tenho medo de me perder nele. De depender dele. De não conseguir viver sem ele.
Eu seria capaz de ama-lo tanto a ponto de não conseguir viver sem ele? Alguém pode me dizer como é amar alguém incondicionalmente, alguém sem ser os nossos pais? Eu estou apaixonada por ele e não vou mais negar esse fato.
É diferente quando ele me toca, quando ele me beija, quando estamos em um quarto e eu nos imagino na cama, eu quero ele, quero tanto ele.
Já coloquei os livros nas prateleiras erradas umas três vezes,
— Beca, eu posso explicar! — Diz andando na minha direção com uma expressão preocupada, quase desesperada, para falar a verdade.— Não precisa explicar nada Elias, você não me deve satisfação alguma! — Eu tiro a pulseira e jogo pra ele, que a pega. Ele olha pra mim como nunca olhou antes. Quantos olhares ele ainda me esconde? — Tenham uma boa noite. — Dou as costas pra eles voltando para o quarto da Diana.Bato na porta repetidamente até que ela vem abrir, ela nota meu estado imediatamente.— O que houve? — Diz com o cenho franzido e eu vou em direção a minha bolsa.— Nada. — Posso ouvir meu coração batendo violentamente contra meu peito.— Ah, qual é, não pode ter sido tão ruim. — Jogo tudo que é meu dentro da bolsa e a coloco sobre o ombro.— Foi pior. — Ela parece prender a respiração por um segundo, mas eu nego com a cabeça. — Eu preciso ir embora, falo com você depois.Sem esperar uma resposta, saio correndo de lá e vou pra casa.&
— Por que você me desafiou a ficar longe de você? — Seus olhos entristecem, mas se mantém focados nos meus. — Por que me afastou? — Eu respiro fundo, já perdi a conta de quantas vezes eu expliquei isso para o Jeremy, hoje mesmo para a Diana, só não expliquei nada para a pessoa que realmente importa no momento.— Olha, Elias — Eu me ajeito em seu colo e fico um pouco mais distante para seu rosto melhor. —, eu não sou uma pessoa fácil de socializar, eu tenho poucos amigos e eu gosto assim, eu já perdi algumas pessoas que eu amei muito, e pode parecer mórbido, mas eu acredito que quanto mais pessoas entram na minha vida, mais podem sair dela e eu não queria que você entrasse para que não precisasse sair depois. Eu estava, e estou com medo de gostar de você. — As pequenas luzes acima de nós refletem em seus olhos, então eu olho pra cima para admirá-las. — Esse lugar é realmente incrível. — Ele coloca a mão na minha bochecha e puxa meu rosto levemente.
Ele me beija levemente e tira a minha blusa, meu sutiã ainda molhado some rapidamente, quando percebo estou só de calcinha e ele de cueca, então ele me levanta e se deita na cama por cima de mim, eu o abraço com as minhas pernas, colando nossas pélvis, o meu coração bate tão rápido que eu posso ouvir alto dentro da minha cabeça.Ele desce os beijos para o meu pescoço, passa entre meus seios e minha barriga, eu suspiro. Então ele tira a minha calcinha e eu sinto um frio constante na barriga, borboletas voam pelo meu corpo todo enquanto eu sinto todos os meus sentidos ficarem mais apurados.Estou quase congelando por dentro, enquanto queimo por fora. Elias passa a língua entre meus lábios de um jeito preguiçoso e eu não contenho um gemido, posso senti-lo sorrir contra meu sexo.— Adoro seu gosto e os sons que você faz, amor. — Ele faz movimentos alternados com a língua enquanto usa o polegar para fazer círculos em meu clitóris.— Elias! — Grito e enfio
Depois da segunda rodada, nós Finalmente nos trocamos e descemos as escadas direto para cozinha, ambos famintos. Comemos o bolo que minha mãe tinha comprado ontem com um suco de uva de caixa mesmo.Ficamos muito tempo na cama essa manhã, já está tarde e acabamos perdemos a primeira aula, eu reclamo e ele ri de mim me chamando de nerd, eu faço bico e ele me rouba um beijo.— O que é isso? — Ele pergunta apontando para um papelzinho preso a um ímã na geladeira.— A minha mãe sempre deixa uns post-it's espalhados pela casa para que eu lembre de fazer as coisas. — Digo e ele ri.— Posso ler? — Eu concordo com a cabeça e ele lê em voz alta.— "Filha, não esqueça de encomendar seu bolo na confeitaria, eu já aluguei um espaço para a sua festa, quando eu chegar amanhã a noite a gente conversa melhor". É seu aniversário? Por que não me disse? — Ele se aproxima e me entrega o papel.— Eu tinha esquecido! — Digo e releio o bilhete. — É semana que
Nós olhamos pra frente ao mesmo tempo e encontramos a pessoa que eu menos queria ver na face da terra. Eu seguro com força a mão do Elias e encaro ela, mas se olhar matasse…— O que foi? O gato comeu a língua de vocês? — Ela diz sorrindo, enquanto uma garota segura a risada, ela é muito familiar.— Não enche o saco, Katherine. — Elias diz em alto e bom som. — Vamos embora? — Pergunta olhando pra mim e eu só concordo com a cabeça.— Nossa, realmente não estou acostumada com você me chamando de Katherine, me lembro como ontem você me chamando de amor. — Que ódio dessa garota! Deus, me ajudar a não cometer um crime senhor, por favor.— Só vou dizer uma vez, fica longe da gente! — Mesmo com o Elias falando firmemente, o rosto da Katherine continua inabalável, mantendo graciosamente seu sorriso cínico.— Não posso te prometer isso, querido. — Diz e joga o cabelo por cima do ombro, virando de costas e indo embora rebolando. O Elias respira fundo e beija as co
— Claro, conseguimos ver como vocês ficaram melosos lá no shopping. — Sarah diz e aperta minhas bochechas.— Ah, falando nisso, ontem a noite vocês chegaram aos finalmentes? — Diana fala sorrindo maliciosamente e eu sinto meu rosto esquentar.— Sim, a gente transou. — Digo um pouco envergonhada, mas feliz. Elas comemoram e eu reviro os olhos.— Cara, eu simplesmente não posso acreditar! — Sarah diz com uma mão sobre a boca.— Estou muito feliz por você, Rebeca, você e o Elias fazem um casal muito fofo. — Bella diz e eu a abraço.— Obrigada, depois do que passamos, estou feliz que estejamos finalmente juntos. — Eu me deixo afundar no sofá, mas a Diana se inclina sobre mim, um pouco perto demais. — O que foi?— Nada, só estou tentando ler sua mente. — Eu rio.— Eu estou pensando em mim e o Elias ontem a noite e hoje de manhã, tem certeza de que quer detalhes? — Ela
O último ano não poderia ter sido mais chato, nada aconteceu, ninguém que eu conheço nem se quer mudou a cor do cabelo. Minhas férias foram tão tediosas quanto, fiquei transitando entre a minha casa - onde moro com minha mãe - e a casa do meu pai, onde passo bastante tempo com ele, minha madrasta e meu meio irmão, o Thomas. Mas o que mais me frustra nisso tudo é que eu passei os últimos dois meses sem poder sair nem com a Diana e nem com a Sarah e a Bella, todas elas estavam viajando, estavam em algum resort curtindo o sol, piscina e praia, enquanto eu tive que ficar em casa e, algumas vezes, passar o dia inteiro com a peste do meu irmão (ah, ok, eu amo aquele pirralho, mas ele consegue me tirar do sério as vezes).A única coisa boa agora é que as aulas estão finalmente voltando e pelo menos a Diana voltou das férias, então vou poder aproveitar o fim de semana com ela ao invés de ficar enfornada no meu quarto.Existe um motivo para eu e a
— Puta que pariu! — Eu falo isso um pouco alto demais e cubro minha boca com a mão. Escuto uma risada e franzo a testa para Elias.— O que está fazendo acordada essa hora, Beca?— Nada demais, só esperando um idiota vir e me assustar. — Digo irritada e abro o armário para pegar um copo. Meu deus, é sempre uma luta para alcançar a prateleira dos copos.— Eu mal cheguei e você já vai me maltratar assim? — O ignoro e fico na ponta dos pés para pegar um copo. — Becaaa? — O ignoro de novo e ouço seus passos se aproximando. — Você vai mesmo me ignorar? — Ainda não percebeu? Estou quase subindo na bancada pra pegar o copo quando ele ri e pega um copo com enorme facilidade.— Obrigada. — Agradeço emburrada e coloco a água no copo.— Não há de quê. — Ele cruza os braços e se apoia ao meu lado na bancada. - Sabe, eu gosto dessa expressão no seu rosto, parece um gatinho mal humorado porquê o dono esqueceu