Capítulo 127
Ana levou um susto tremendo e imediatamente pisou com força no freio. O som agudo dos pneus derrapando foi tão alto que pareceu perfurar seus ouvidos. Por pouco ela não colidiu com o veículo à frente. Com o coração disparado e o peito arfando, Ana deitou sobre o volante, sentindo o pavor dominar seu corpo. Estava assustada, com raiva e apavorada ao mesmo tempo. No entanto, o motorista da van à frente não deu sinal de vida. Nem um pedido de desculpas, nenhuma reação.

Ana ficou furiosa. Abaixou o vidro e gritou para o veículo:

— Tá maluco? Tá com pressa pra morrer? Se quiser, é só falar!

Do lado de dentro da van, o silêncio permanecia. Ninguém respondia. Acostumada a ser mimada e sempre levada em consideração, Ana não podia suportar aquele tipo de desrespeito. E pior ainda, vindo de alguém que dirigia uma velha van! Um motorista de uma van caindo aos pedaços ousando ignorá-la? Um absurdo!

Sua raiva subiu à cabeça como um relâmpago. Em momentos de fúria, a racionalidade desaparece. Ela ab
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