Pov Sara
– cadê a mochila Sara?
Era só o que me faltava.
Queria apenas chegar, cair na minha cama e desmaiar e encontro Jacob com Samantha conversando.
Isso mesmo, Jacob, meu ex- namorado.
– não achei nada que eu queria.
– e por que você esta com essa cara de merda, de quem comeu e não gostou.
Deve ser isso mesmo. Eu comi e não gostei.
– nada Samantha , apenas estou exausta.
Olho para Jacob e sei que seria falta de educação não cumprimenta-lo, apesar de tudo ainda o quero como meu amigo.
– Jacob.
–Sara.
Ainda agimos como dois estranhos, como se não fossemos capazes de ser amigos.
Antes de tudo éramos grandes amigos, Jacob quis algo mais e eu aceitei, mas não deu certo, acho que não era para nunca termos passado de amigos, agora parecemos dois estranhos.
– o Jacob veio falar com você Sara.
Samantha nem me da chance de falar, pega seus cadernos e sai do quarto.
Traidora!!!
– e então, o que você veio falar comigo?
Eu quero que ele va logo embora, para eu ficar sozinha e pensar no que aconteceu hoje, foi tudo tão estranho.
De repente Jacob se levanta e vem para trás de mim, colando seu corpo em minhas costas.
– eu quero voltar com você Sara.
– Jacob, pensei que já tínhamos falado sobre isso.
– mas éramos tão bom juntos!
E para enfatizar suas palavras ele roça sua ereção em minha bunda.
– eu não quero mais Jacob- me afasto dele, ele estava tentando me fazer voltar com ele com sexo?
Se ele tentou assim ele pouco me conhece.
– e não faça mais isso, eu tinha chance de sermos bons amigos mas parece que não.
Jacob fica triste, pois sua cara desaba, ele senta na minha cama, e eu fico com pena dela, me sento do seu lado e pego sua mão.
– se nós não podemos voltar a sermos o que éramos eu quero ser seu amigo Sara.
– eu também quero Sara.
–sabe por um tempo eu pensei que poderíamos dar certo.
– acredite Jacob, eu também pensei e quero que você saiba que o que eu vivi com você foi maravilhoso, mas nunca deveríamos ter passado de amigos, eu não quero que nossa amizade seja irreparável.
– eu também não quero Sara, não podemos voltar a ser o que éramos, mas vou ser seu amigo e sempre vou estar aqui por você.
Que bom que ele finalmente entendeu.
– então esta pronta para se formar- ele pergunta mudando de assunto, ele esta tenso e se levanta para ir embora.
– sim, com certeza.
– Samantha me falou que você foi entrevistar um cara chamado Gael Devenuto, ele que vai nôs entregar os diplomas sabia.
– não- minha voz sai esganiçada.
– pois é, eu vou indo, ate mais.
Ele sai do dormitório e fecha a porta.
Eu não sabia que Gael Devenuto vai entregar os diplomas, Samantha nunca me fala nada por completo!
Depois de hoje eu esperava nunca mais ver a cara dele, ele me tratou com uma indiferença fria que eu não gostei e agora vou ter que pegar meu diploma de suas mãos!
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Pov Devenuto
– ohh querido, muito obrigado.
Minha mãe ficou feliz e saltitante com o álbum dos Beatles que eu lhe dei.
– eu pensei que você não sabia que eu gostava deles filho.
–mãe, eu reparo as coisas, além disso você ouve muito então eu posso dizer que estava na cara.- eu sei que comprar um presente para minha mãe não é um modo de pedir desculpas correto, mas se eu fosse pedir desculpas para minha mãe eu iria ter que pedir umas quatro vezes na semana.
– onde que você o comprou?
– no shopping.
A palavra shopping me lembra Sara e o quão frio eu a tratei, eu pude ver em seus olhos a magoa e eu quis me bater por isso, ela apenas me ajudou e eu sai correndo como se ela fosse uma doença contagiosa.
– no shopping? Que bom que você esta saindo para os lugares.
– onde esta todo mundo?- pergunto mudando de assunto, não estou saindo para os lugares!
– seu pai e Sam trabalhando e Sia fazendo compras.
Sou distraído pelos meus pensamentos enquanto minha vai na cozinha, Sara vai se formar em duas semanas, e eu vou entregar os diplomas então eu vou poder pedir desculpas pessoalmente, e lá esta a palavras desculpas novamente!
Apesar de não dizer muito ela merece, eu não sou uma pessoas tão fria assim a ponto de não ter sentimentos de um ser humano para o outro, ainda mais um ser humano que me ajudou.
Mas por que penso tanto em Sara.
Sara.
Sara.
Sara.
Seu nome fica pregado em minha mente, e nas horas vagas me pego pensando nela.
Por que será?
– terra para Gael!!!
– oi mãe- realmente estava em outro planeta.
– eu trouxa os biscoitos.
Eu e minha mãe passamos o final da tarde conversando, e por incrível que pareça sem mais brigas.
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Pov Sara
– sinto muito por não poder ir filha, Richmond quebrou a perna hoje e esta no hospital.
Era só o que me faltava, um dia antes para eu finalmente me formar e eu estarei sozinha, e eu entendo o motivo, mas não me impedi de ficar triste, pois eu ficarei sozinha e ninguém da minha família ira ver eu me formando.
– tudo bem mãe, cuide do Richmond .
– esse homem viu, sempre quebra algum osso do corpo.
Eu rio, apesar de triste.
– mas eu vou te compensar filha.
– nada de compensar mãe, apenas cuide do papai que já é um presente para mim.
– claro filha, você vai ficar com quem depois da formatura?
Sozinha, mas ela não precisa saber disso.
– com Samantha mãe.
Samantha parece que se esqueceu que eu existo, ela arranjou um tal de Sam como novo namorado, e quase não para aqui.
– ok filha boa sorte.
– obrigado mãe.
E desligo o telefone.
Me lembro das palavras de minha mãe.
"boa sorte"
Mas parece que sorte é o que menos estou tendo.
Pov SaraColoquei meu vestido de formatura, um lindo vestido azul escuro que eu vi na liquidação e que ficou lindo em mim. Na verdade meus pais me mandaram dinheiro, falaram para eu comprar um lindo vestido que ficasse perfeito em mim, pois eles iriam tirar bastante fotos para guardar de recordação, agora vou ter que tirar as fotos e mandar para eles.Desde minha conversa com minha mãe ontem eu fiquei chateada, quer dizer, quem não ia ficar? Eu queria pelo menos que os meus pais me vissem na formatura, mas como sempre Richmond mete o pé na jaca, sempre se mete onde não é chamado e sempre quebra algo, isso é simplesmente incrível.A única coisa que me salva nesse dia é que vou ver Gael Devenuto, não sei nem por que estou tão excitada assim por vê-lo.Vou em direção ao estádio da faculdade e me sento junto com minha turma deste ano, todos estão alegres por estar se formando e eu também estou. Pois isso significa:ADEUS ESCOLA!!!Olho para o palco e vejo uma rampa, com certeza é para o s
Vou acompanhando Gael ate seu carro. Ele passa da cadeira o banco do carro com muita facilidade. Seu motorista abre a porta para eu me sentar e vejo que ele foi guardar a cadeira. Viro-me para Gael e o vejo olhando para mim.– tem certeza que sua mãe não ira ficar brava?– eu acho bem difícil.No caminho até a casa de sua mãe foi calma, não conversamos e não sentimos necessidade de conversar, era como se nós dois estivéssemos discutindo internamente.Quando o portão da casa dos seus pais se abrem vejo que a família Devenuto é realmente muito rica. A primeira coisa que vejo é um extenso gramado verde muito bem cuidado, olho para frente e dou de cara com uma casa palaciana, linda ,paredes com cores brancas e amarelas, e vejo que a casa tinha sido modificada pois havia muitas rampas, com certeza para Gael andar de um lado para o outro, simplificando, a imagem da casa transmitia paz.Nash parou em frente a uma das rampas, abriu a porta para mim e foi pegar a cadeira de Gael.Logo Gael apa
Pov Sara– Gael?O que será que Gael Devenuto faz aqui?– Sara que prazer em revê-la. Você trabalha aqui- ele não diz isso como uma pergunta e sim afirmação, como se estivesse contente por eu estar trabalhando aqui, que estranho.– sim. Eu comecei hoje- ele franze a testa com se pensando em algo.– primeiro dia e sai tarde desse jeito?– eu tinha muito trabalho.– e o senhor, o que veio fazer aqui?– eu sou o dono Sara.A merda, será que ele me contratou?– não sabia que essa empresa era sua.– se você tivesse feito pesquisas, você iria saber que essa empresa é minha.Ai esta o problema, não sabia quem ele era quando o entrevistei, não sabia que essa empresa era sua, será que ele esta pensando que eu sou alguma idiota? Pois eu ne sinto assim!Gael olha para mim, acho que tentando decifrar o que eu estou sentindo.– eu preciso ir, mas vamos que eu vou te dar uma carona ate sua casa, ja esta noite.Ahhh não, não mesmo! Ja que não vim com meu carro, que admito esta uma armadilha mortal,
Pov SaraAcordo com meu despertador apitando, levanto e vou para o banheiro e paro para olhar meu rosto no espelho. Olho e assusto com minha própria visão! Se ontem estava meio amarelo e roxo hoje esta roxo e preto, eu estou horrível!!!Vou para o Box e abro o chuveiro e entro na água, sinto meu corpo ficando leve me lembrando de ontem, suas caricias e seu roçar em meus lábios, espero que seja algo já que Gael disse que mais tarde iria vir me ver.Desligo o chuveiro, me seco e me enrolo na toalha, pego uma saia preta social e uma blusa azul aberta nas costas. Olho para o relógio e consto que tenho que me arrumar correndo.Saio do quarto arrumada e vou para a sala e não vejo Samantha, deve ter ido dormir com o namorado. Pego minha bolsa saio atrás do meu amado carro desmantelada e rezo para ele não dar problema hoje.Chego na G e entro no saguão, varias pessoas me olhando e não é para minha roupa.Pego o elevador para ir para o escritório do meu chefe que é no terceiro andar.Chegando
5 anos atrás– Soraya, eu não quero mais isso, o que nós estamos fazendo é errado.Faz anos que eu estou nessa relação doentia que eu e Soraya temos, eu percebi que Soraya não me ajuda, Soraya apenas empurra meus problemas para dentro de mim.– Gael você não pode- Soraya diz em sua voz de comando, mas o que ela não entende é que eu não quero ela mais, nunca mais vou abaixar minha cabeça para ninguém!– acabou Soraya, acabou a muito tempo, você apenas não sentiu isso.Soraya me olha revoltada por não ter acarretado sua ordem.– Gael, você é meu submisso e isso é uma ordem, se você não cumpri-la será pior para você- apesar de sua ordem e sua ameaça, vejo que sua pode dominante esta escorregando.– não escuto mais ordens suas Soraya, muito menos ameaças!- sua pose escorregou e vejo quem Soraya realmente é, ela esta com medo.Me lembro de pensar um tempo atrás que eu talvez tivesse me apaixonado por ela, que engano. Soraya me batia, espancava, fazia coisas inimagináveis comigo, e quando e
5 anos atrás.Vejo toda a merda do meu passado recente para meus pais e irmãos verem em cima da mesa de jantar, eu não consigo me mexer, olho para minha mãe que esta com os olhos cheios de lagrimas, olho para meus irmãos que estão pasmos comigo, eu quero desaparecer.– que merda é essa Gael, você e Soraya?- nunca na minha vida tinha visto minha mãe falar um palavrão.– mãe, eu posso explicar.– você ao precisa me explicar nada, esta tudo ai, que merda de quarto é esse, ela te torturava?– mãe não é assim- tento explicar, mas como vou conseguir explicar isso, eu não sei mais o que fazer.– pelo o que eu vejo você tinha 15 anos Gael, apenas 15, ela abusava de você!– mãe não é assim, eu também quis.– como assim Gael?- ela pergunta incrédula.– eu podia ter parado, falado não, mas eu não disse, eu me desprezava tanto naquela época, você se lembra como eu era.– isso não é motivo Gael! Você tinha uma família que amava você, você apenas tinha que pedir ajuda! Eu estou ligando para a polic
5 anos atrás.Acordo em um quarto de hospital, tento me movimentar, mas não consigo, minhas pernas não me ajudam, minha perna e meu braço estão enfaixados, vejo minha mãe ao lado da minha cama dormindo, então me lembro de todas as conversas que eu ouvi.Algo sobre eu ter sido atropelado.Não poder mais andar.– mãe - minha voz sai rouca, diferente, tento novamente – mãe.Minha mãe da um pulo na poltrona e olha para mim.– ai filho, pensei que você não fosse sobreviver- então ela começa a chorar desesperadamente.– mãe, o que houve?Vejo que ela não quer falar.– mãe?– você foi atropelado por um caminhão.Engulo em seco, era para eu estar morto.– o que eu tenho, não consigo mexer minhas pernas não sinto nada, eu ouvi uma enfermeira dizer que eu não poderia mais andar.– você ouvi? Mas essa conversa aconteceu a um mês!– um? Quanto tempo estou aqui?–já vai fazer dois meses filho.– dois meses – murmuro, eu perdi tanto tempo – e as minhas pernas? – eu preciso saber se o que eu ouvi é
Pov Gael.Ligo para Angela para saber se esta tudo bem na empresa, se não houve nenhum imprevisto.Ouço alguém bater e mando entrar ,vejo que é Sara com o nosso café da manhã, desligo o telefone e falo para ela.– eu ja estava indo Sara, não precisava.Devo estar demorando para a vir. Sara põem a bandeja no canto da mesa e para na minha frente.Fico pasmo quando ela começar a tirar seu shorts, calcinha e blusa, ficando completamente nua em minha frente.Apesar de estar chocado meu pênis começa a endurecer com a visão em minha frente, com as lindas curvas de Sara.Para minha surpresa ela vem ate mim e se senta em cima de mim, com as pernas arreganhadas me dando a bela visão do seu sexo.– o que você esta fazendo Sara?- pergunto gaguejando no começo da frase.– isso – começamos a nôs beijar provando um ao outro, um duelo de línguas, nôs afastamos por causa do ar e olho para seus seios que estão praticamente em meu rosto, são fartos e perfeitos, deliciosos.Começo a chupa-los com força,