Vou acompanhando Gael ate seu carro. Ele passa da cadeira o banco do carro com muita facilidade. Seu motorista abre a porta para eu me sentar e vejo que ele foi guardar a cadeira. Viro-me para Gael e o vejo olhando para mim.– tem certeza que sua mãe não ira ficar brava?– eu acho bem difícil.No caminho até a casa de sua mãe foi calma, não conversamos e não sentimos necessidade de conversar, era como se nós dois estivéssemos discutindo internamente.Quando o portão da casa dos seus pais se abrem vejo que a família Devenuto é realmente muito rica. A primeira coisa que vejo é um extenso gramado verde muito bem cuidado, olho para frente e dou de cara com uma casa palaciana, linda ,paredes com cores brancas e amarelas, e vejo que a casa tinha sido modificada pois havia muitas rampas, com certeza para Gael andar de um lado para o outro, simplificando, a imagem da casa transmitia paz.Nash parou em frente a uma das rampas, abriu a porta para mim e foi pegar a cadeira de Gael.Logo Gael apa
Pov Sara– Gael?O que será que Gael Devenuto faz aqui?– Sara que prazer em revê-la. Você trabalha aqui- ele não diz isso como uma pergunta e sim afirmação, como se estivesse contente por eu estar trabalhando aqui, que estranho.– sim. Eu comecei hoje- ele franze a testa com se pensando em algo.– primeiro dia e sai tarde desse jeito?– eu tinha muito trabalho.– e o senhor, o que veio fazer aqui?– eu sou o dono Sara.A merda, será que ele me contratou?– não sabia que essa empresa era sua.– se você tivesse feito pesquisas, você iria saber que essa empresa é minha.Ai esta o problema, não sabia quem ele era quando o entrevistei, não sabia que essa empresa era sua, será que ele esta pensando que eu sou alguma idiota? Pois eu ne sinto assim!Gael olha para mim, acho que tentando decifrar o que eu estou sentindo.– eu preciso ir, mas vamos que eu vou te dar uma carona ate sua casa, ja esta noite.Ahhh não, não mesmo! Ja que não vim com meu carro, que admito esta uma armadilha mortal,
Pov SaraAcordo com meu despertador apitando, levanto e vou para o banheiro e paro para olhar meu rosto no espelho. Olho e assusto com minha própria visão! Se ontem estava meio amarelo e roxo hoje esta roxo e preto, eu estou horrível!!!Vou para o Box e abro o chuveiro e entro na água, sinto meu corpo ficando leve me lembrando de ontem, suas caricias e seu roçar em meus lábios, espero que seja algo já que Gael disse que mais tarde iria vir me ver.Desligo o chuveiro, me seco e me enrolo na toalha, pego uma saia preta social e uma blusa azul aberta nas costas. Olho para o relógio e consto que tenho que me arrumar correndo.Saio do quarto arrumada e vou para a sala e não vejo Samantha, deve ter ido dormir com o namorado. Pego minha bolsa saio atrás do meu amado carro desmantelada e rezo para ele não dar problema hoje.Chego na G e entro no saguão, varias pessoas me olhando e não é para minha roupa.Pego o elevador para ir para o escritório do meu chefe que é no terceiro andar.Chegando
5 anos atrás– Soraya, eu não quero mais isso, o que nós estamos fazendo é errado.Faz anos que eu estou nessa relação doentia que eu e Soraya temos, eu percebi que Soraya não me ajuda, Soraya apenas empurra meus problemas para dentro de mim.– Gael você não pode- Soraya diz em sua voz de comando, mas o que ela não entende é que eu não quero ela mais, nunca mais vou abaixar minha cabeça para ninguém!– acabou Soraya, acabou a muito tempo, você apenas não sentiu isso.Soraya me olha revoltada por não ter acarretado sua ordem.– Gael, você é meu submisso e isso é uma ordem, se você não cumpri-la será pior para você- apesar de sua ordem e sua ameaça, vejo que sua pode dominante esta escorregando.– não escuto mais ordens suas Soraya, muito menos ameaças!- sua pose escorregou e vejo quem Soraya realmente é, ela esta com medo.Me lembro de pensar um tempo atrás que eu talvez tivesse me apaixonado por ela, que engano. Soraya me batia, espancava, fazia coisas inimagináveis comigo, e quando e
5 anos atrás.Vejo toda a merda do meu passado recente para meus pais e irmãos verem em cima da mesa de jantar, eu não consigo me mexer, olho para minha mãe que esta com os olhos cheios de lagrimas, olho para meus irmãos que estão pasmos comigo, eu quero desaparecer.– que merda é essa Gael, você e Soraya?- nunca na minha vida tinha visto minha mãe falar um palavrão.– mãe, eu posso explicar.– você ao precisa me explicar nada, esta tudo ai, que merda de quarto é esse, ela te torturava?– mãe não é assim- tento explicar, mas como vou conseguir explicar isso, eu não sei mais o que fazer.– pelo o que eu vejo você tinha 15 anos Gael, apenas 15, ela abusava de você!– mãe não é assim, eu também quis.– como assim Gael?- ela pergunta incrédula.– eu podia ter parado, falado não, mas eu não disse, eu me desprezava tanto naquela época, você se lembra como eu era.– isso não é motivo Gael! Você tinha uma família que amava você, você apenas tinha que pedir ajuda! Eu estou ligando para a polic
5 anos atrás.Acordo em um quarto de hospital, tento me movimentar, mas não consigo, minhas pernas não me ajudam, minha perna e meu braço estão enfaixados, vejo minha mãe ao lado da minha cama dormindo, então me lembro de todas as conversas que eu ouvi.Algo sobre eu ter sido atropelado.Não poder mais andar.– mãe - minha voz sai rouca, diferente, tento novamente – mãe.Minha mãe da um pulo na poltrona e olha para mim.– ai filho, pensei que você não fosse sobreviver- então ela começa a chorar desesperadamente.– mãe, o que houve?Vejo que ela não quer falar.– mãe?– você foi atropelado por um caminhão.Engulo em seco, era para eu estar morto.– o que eu tenho, não consigo mexer minhas pernas não sinto nada, eu ouvi uma enfermeira dizer que eu não poderia mais andar.– você ouvi? Mas essa conversa aconteceu a um mês!– um? Quanto tempo estou aqui?–já vai fazer dois meses filho.– dois meses – murmuro, eu perdi tanto tempo – e as minhas pernas? – eu preciso saber se o que eu ouvi é
Pov Gael.Ligo para Angela para saber se esta tudo bem na empresa, se não houve nenhum imprevisto.Ouço alguém bater e mando entrar ,vejo que é Sara com o nosso café da manhã, desligo o telefone e falo para ela.– eu ja estava indo Sara, não precisava.Devo estar demorando para a vir. Sara põem a bandeja no canto da mesa e para na minha frente.Fico pasmo quando ela começar a tirar seu shorts, calcinha e blusa, ficando completamente nua em minha frente.Apesar de estar chocado meu pênis começa a endurecer com a visão em minha frente, com as lindas curvas de Sara.Para minha surpresa ela vem ate mim e se senta em cima de mim, com as pernas arreganhadas me dando a bela visão do seu sexo.– o que você esta fazendo Sara?- pergunto gaguejando no começo da frase.– isso – começamos a nôs beijar provando um ao outro, um duelo de línguas, nôs afastamos por causa do ar e olho para seus seios que estão praticamente em meu rosto, são fartos e perfeitos, deliciosos.Começo a chupa-los com força,
Pov Sara.O dia passou rápido, fui para minha casa, fiquei a tarde inteira com Samantha e peguei mais roupa para dormir com Gael, e ate agora a conversa que tive com Samantha fica martelando em minha cabeça.FLASH BACK ON– Sara, eu quero te perguntar uma coisa.– fale Samantha .– então, eu não sei como falar isso então, é...– Samantha fale logo.– como é, sabe, fazer sexo com Gael?Olho para Samantha com os olhos arregalados.– por que você quer saber Samantha ?- vejo que Samantha esta nervosa, ela fica mexendo o pé.– sei la, por ele estar em uma cadeira de rodas? As partes dele ainda funciona.Que perguntas indecorosas!Mas me vejo alegre em responder.– é normal Samantha , o sexo é normal, e tudo funciona perfeitamente bem- me digo lembrando de hoje de manha.FLASH BACK OFF– você pode dormir com os meus camisões quando quiser, ficaram ótimos em você.Quando fui em busca de uma tolha no closet de Gael para tomar banho, achei milhares de camisões, então peguei um para dormir