Capítulo 12 Sonhos Estranhos.
Olívia

A palavra exaustão era um eufemismo perto de como se sentia; mesmo assim, mal conseguiu dormir. Leu as páginas deixadas para ela sobre esse enredo sórdido, tomou um banho demorado no banheiro amplo, com decoração contemporânea; imaginava que adormeceria de imediato, mas, entre cochilos rápidos, sonhava com Hórus no alto de uma pirâmide. Seus olhos a encontravam rapidamente no momento em que ele pulava do alto da construção em profunda agonia; joias esféricas de um azul brilhante se derramavam do céu tempestuoso, e ela sentia o gosto salgado das próprias lágrimas. Seu coração transbordava de tristeza, dor e solidão.

A todo momento, via em seus sonhos desconexos aqueles olhos azuis cintilantes, e em todos eles havia uma profunda agonia que lhe perfurava a alma, semelhante à tempestade de areia no deserto em que estava no último sonho. Olívia balançou os cabelos molhados; o banho matinal não provocou a mesma satisfação de sempre. Ainda havia muito cansaço. Secando os cabelos, t
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