Hórus Várias horas haviam se passado desde que eles chegaram em casa. Olívia apagou completamente, praticamente respirava fracamente. A comoção foi grande na casa de seus pais quando ela começou a demorar para voltar. Não havia sinais da presença de Hathor, muito menos evidências de seus poderes. O desespero o invadiu com força extrema; se ela tivesse se perdido pelo toque do espírito de Osíris, a culpa seria totalmente sua. Por se deixar levar pelas palavras de sua mãe, que sempre esteve obcecada pela ideia fixa da união entre ele e Hathor nesta existência. Estava ciente de sua punição. O Destino decidiu puni-lo com o que mais doeria. Ele o afrontou, desrespeitou o seu poder e transgrediu os seus desígnios. Tudo porque não era permitido que seus filhos nascessem; em todas as transmigrações até aqui, o deus Hórus e sua companheira Hathor geravam duas crianças, mas todas morriam antes ou durante o nascimento. Na última era em que geraram o primeiro filho, Hathor foi atacada por
— Você está bem? — perguntou, sentando-se na cama e tentando usar seu tom mais gentil. Olívia abriu os olhos e se voltou para ele. Parecia lúcida e consciente. Hórus sentiu o ar esvair de seus pulmões em alívio. Ele pegou sua mão, sentindo seu pulso regular. Sorriu feliz; isso significava que era ela, que sua amada estava ali ao seu lado. — O que aconteceu? — perguntou, lançando um olhar repleto de confusão. Hórus a examinou atentamente. Não havia nada aparente que revelasse a presença de Hathor; era como se sua consciência não houvesse despertado. — Você não se lembra? — A última coisa que me lembro é de visitar uma galeria no apartamento de seus pais. — Olívia passou os olhos pelo ambiente. — Estamos de volta à sua casa? — Não se lembra de mais nada? — perguntou, tentando passar naturalidade. — Não. — Se ajeitou entre os travesseiros e se sentou. — Eu desmaiei? — Sim. Quando estava na galeria, você perdeu a consciência. — Estou com uma dor de cabeça horrível. — Levo
Olívia O aroma inconfundível de café. A inebriante cafeína, em ondas do odor perfeito, chegou até seu quarto. Foi isso que a despertou na manhã seguinte. Se não fosse movida pela bebida escura e fumegante, certamente ainda estaria dormindo. O sono da noite passada foi o mais tumultuado de sua vida. Os sonhos foram piores que os anteriores, inacreditavelmente realistas, a ponto de pensar que realmente estava enlouquecendo de vez. Sentou-se na cama, confusa. Todo o seu corpo estava dolorido, e em áreas específicas havia marcas avermelhadas e roxas. Seus olhos quase saltaram das órbitas. Eram marcas de sexo? Não, isso não aconteceu. Ela se lembraria se uma noitada selvagem tivesse ocorrido. As marcas poderiam ser psicossomáticas. Não era impossível, depois de tanto tempo sob estresse e sobrecarga de trabalho. Se ocorresse novamente, poderia procurar um profissional. Se não, esperaria até que voltasse para casa para ver um psiquiatra. Olívia se levantou. Todo o seu corpo protestava
Hórus Quanto tempo mais seria obrigado a aceitar sua ausência?! Novamente mirou o relógio de pulso com impaciência. A mesa estava posta; ele esperava por Olívia há cerca de uma hora. Pensou que ela ainda estivesse esgotada e verificou se estaria dormindo, batendo na porta do quarto. O som da água corrente do chuveiro o informou que ela já estava acordada. Com certeza, ela gostaria de um banho demorado para relaxar os músculos doloridos. Naquela manhã, esperava ser despertado preguiçosamente pelo corpo quente dela enroscado ao seu. Sentir o frio de sua cama vazia foi frustrante e doloroso. Inicialmente, pensou que ela estivesse no banheiro, mas o tempo foi passando, e teve que Hórus aceitou que foi dispensado no meio da noite. Não havia nenhuma razão plausível para que ela voltasse para o seu quarto depois de fazerem amor com tanta paixão e intensidade. Estava certo de que foi muito sensível à satisfação dela; não deixou a desejar em nenhum aspecto durante o ato mais glorioso e quent
Caminhar sempre ajudou Hórus a refletir e pensar melhor. O parque estava praticamente deserto e silencioso nessa manhã de inverno. A nuvem de calor que expelia por sua boca, lembrava um fino nevoeiro; o ar gélido funcionava como um combustível para o seus sentidos perturbados, pelo que acabou de acontecer durante o café.Seus pais haviam saído da cidade para uma curta viagem de negócios a Milão, portanto só poderia contar com Anúbis para descobrir o que exatamente estava acontecendo.Os cabelos negros como as plumas de um corvo de seu irmão, se destacava na paisagem esbranquiçada.Sentou-se ao seu lado no banco gelado do Central Park. A expressão tensa e preocupada no rosto de Anúbis era constante, ele sempre foi o mais responsável, mais centrado e cheio de senso de dever.A consequência disso, era uma expressão carregada e autoritária que poderia dizer, era a cópia do pai deles.- Obrigado por vir.- Você pareceu bastante irritado ao telefone. – Anúbis olhava fixamente para frente.
Olívia não conseguia crer que estava no quarto dele, quando foi que saiu do seu próprio quarto? A constatação de sua nudez a constrangeu, suas mãos rapidamente tentaram esconder suas partes.Ao mesmo tempo, sua pele entrava em combustão, só de olhar para ele. A vontade de possuí-la impresso ali em sua íris azul, fazia seu sexo se molhar instantaneamente. Hórus queria devora-la inteira.Desesperada para fugir daquela situação, se virou em direção a porta. Como um raio que rasgava os céus, Hórus se materializou a sua frente. Seus olhos cintilavam em um azul surreal.- Onde pensa que vai?- Me desculpe, eu não deveria estar aqui. - Não há nenhum outro lugar onde deva estar. Ele a arrebatou em seus braços fortes, inspirando o forte cheiro que exalava de dentro dela. Olívia sentia algo se apoderar de seus pensamentos e comandos, o desejo sexual por esse homem era uma força da natureza.Seus quadris se moviam de encontro a ele, involuntariamente.- Está tão linda, minha prometida. – a voz
HórusO cheiro do gozo dela atingiu suas narinas. Como um animal que sente o cheiro da fêmea no cio, ele inspirou profundamente fechando os olhos inebriado.Sentia tanta falta de Hathor, e de sua sensualidade provocante, que seus instintos era de se enterrar dentro dela para sempre.Hórus se colocou entre suas pernas, invertendo a posição anterior. Poderia morrer de sede se não provasse do seu doce néctar que escorria de dentro dela.Sua língua deslizou por toda a fenda de sua buceta molhada, os lábios róseos eram enormes, lindos e suculentos. O controle que tentava exercer sobre sua selvageria se acabou completamente, ao provar de seu gosto.Enfiou sua língua inteira dentro daquela deliciosa vagina quente, seus dedos apertaram e torceram o clitóris endurecido e sensível.-AHHH! Hórus! – o grito entrecortado saiu com a voz humana de Olívia, oscilando entre dor e prazer.Seus quadris se moviam circularmente sob ele, o troco arqueado começou a suar. Ele não interrompeu o aperto da carn
- Ainda me lembro do gosto que você tem. – mordeu os picos escarlate, os fazendo reagirem projetando-se para fora. – Não vejo a hora de sentir novamente.O balançar cadenciado dos quadris dela ficaram mais frenéticos. Hórus levou a mão entre suas pernas, comprovando que ela excepcionalmente molhada. - Nossa cerimônia de união não foi finalizada na noite anterior, porque você não estava completamente presente. Segurou seus pulsos para cima, prendendo a sobra do couro, a grade de ferro batido da cama.- Será forte e intenso, não resista. – ele advertiu com um tom de comando.Ela concordou com um ligeiro acenar, seu corpo não parava de se contorcer, buscando o dele. Hórus se posicionou entre suas pernas, pincelando sua entrada com seu pau. O sexo de Olívia pulsava, toda molhadinha, a acariciou com os dedos, enfiou um deles o retirou, somente para suga-lo cheio do seu delicioso sabor. Ela fechou os olhos, toda sensual, delirante de prazer. - Abra os olhos. Quero que veja quando eu en